quarta-feira, 6 de março de 2013

Caso Barbosa: ANJ faz silêncio vergonhoso

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Experimente-se, por hipótese, trocar os personagens; em lugar do presidente do STF, Joaquim Barbosa, quem teria chamado de "palhaço" e mandado um jornalista "chafurdar no lixo" fora o ex-presidente Lula; como reagiria, então, a Associação Nacional dos Jornais, presidida por Carlos Lindenberg (à dir.)?; adotaria, como faz agora, a tática do avestruz?
6 de Março de 2013 às 11:51
247 – Parem as rotativas! O ex-presidente Lula, num acesso de fúria contra a mídia da qual ele não aceita críticas, acaba de interromper um jornalista do Estadão, que apenas iniciava para ele uma pergunta. "Vá chafurdar no lixo como você sempre fez", ofendeu ele ao profissional, sem meias palavras, para ao final disparar ainda um "palhaço". Com sua típica falta de hombridade, Lula, mais tarde, ciente do verdadeiro atentado cometido às relações mais civilizadas e, na medida que atingiu a instituição imprensa, também à democracia, manda um assessor escrever uma nota na qual, sem nem mesmo citar o nome do profissional ofendido, alega que estava "cansado" e, pelo gesto, pede desculpa. Ponto final.
Qual teria sido a reação da Associação Nacional dos Jornais, que representa o patronato da mídia tradicional, caso tivesse sido Lula, verdadeiramente, e não na hipótese formulada aqui, o personagem dominante do episódio?
Certamente bem diferente do silêncio observado diante do escândalo patrocinado pelo verdadeiro protagonisa do caso real, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Com medo dele, ou por afinidade ideológica, possivelmente, a ANJ se calou diante da ofensa cometida contra um de seus filiados.
O próprio veículo atingido, o centenário jornal O Estado de S. Paulo que se orgulha de sua história de combate contra a ditadura militar brasileira – a mesma que, quando chegou ao poder, em 1º de abril de 1964, contou com todo o apoio das opiniões e do noticiário da mesma publicação --, praticamente escondeu a notícia. E nem teve brios de escrever um editorial a respeito do ataque contra o livre exercício da sua atividade fim. O caso foi parar no chamado "pé" da primeira página, com texto com título interno de cinco colunas que não mereceu nem uma retranca – que é como os jornalistas chamam os textos com títulos independentes – auxiliar.
Fora do eixo mais diretamente envolvido pela baixaria de Barbosa, ainda não se conhecem as reações da turma de plantão na escolta dos interesses mais gerais da classe dominante, os dragões da Editora Abril. Ex-diretor do Estadão, o jornalista Augusto Nunes não parece ter-se interessado em teclar uma única linha sobre o caso. Com uma trajetória na imprensa infinitamente mais modesta, o centurião civista Reinaldo Azevedo vai lançando mão da tática do avestruz – cabeça enfiada num buraco para nada enxergar – e segue em frente. Os demais colunistas da mídia tradicional estão como ele. Sobre um episódio lamentável, uma postura na mesma medida. Não por outro motivo os jornais e revistas amargam queda em circulação e credibilidade.
 Brasil 247:

"Mudamos o patamar de reivindicação do povo"

Roberto Stuckert Filho: Brasília - DF, 06/03/2013. Presidenta Dilma Rousseff durante reunião com Governadores e Prefeitos. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Em reunião com prefeitos e governadores no Palácio do Planalto, presidente Dilma Rousseff ressalta a importância do trabalho conjunto entre as diferentes esferas de governo para atender as novas demandas dos brasileiros, principalmente dos que deixaram a pobreza extrema nos últimos anos. Ela anunciou R$ 33 bilhões para estados e municípios com projetos de mobilidade urbana, pavimentação e saneamento
6 de Março de 2013 às 14:43
Blog do Planalto - Em reunião com prefeitos e governadores no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (6), a presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância do trabalho conjunto entre as diferentes esferas de governo para atender as novas demandas dos brasileiros, principalmente dos que deixaram a pobreza extrema nos últimos anos.
Durante a reunião, a presidenta anunciou R$ 33 bilhões para estados e municípios com projetos de mobilidade urbana, pavimentação e saneamento selecionados pela segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
"É uma reunião extremamente importante, porque nela estamos discutindo as questões mais importantes para o Brasil. Nós temos uma função em comum para o desenvolvimento do país, que é a garantia de mais condições para o povo brasileiro e mais oportunidades para eles. (...) Nós estamos mudando o patamar de reivindicação do nosso povo", afirmou Dilma.
Para Dilma, é preciso investir em áreas como mobilidade urbana, pavimentação e saneamento básico, que ela considerou essencial para que o Brasil possa se considerar um país desenvolvido. A presidenta lembrou que já foram investidos pelo governo federal R$ 69,9 bilhões nas três áreas
Fonte  Brasil 247

Multidão chora Chávez à volta do caixão nas ruas

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Governo da Venezuela leva caixão com presidente Hugo Chávez morto para as ruas de Caracas; dezenas de milhares de pessoas choram perda do líder; Cristina Kirchner, Evo Morales e José Mujica, da Argentina, Bolívia e Uruguai, chegam para sepultamento marcado para sexta-feira 8; presidente Dilma viaja amanhã; eleição presidencial será realizada dentro de um mês; vice Nicolás Maduro larga como favorito na condição de herdeiro do chavismo
6 de Março de 2013 às 14:13
CARACAS, 6 Mar (Reuters) - O caixão com o corpo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi levado do hospital militar às ruas de Caracas, nesta quarta-feira, e uma multidão se aglomerou no entorno para homenagear o líder socialista.
Soldados colocaram o caixão coberto com uma bandeira da Venezuela em um carro, de onde partiu para um cortejo fúnebre até a Academia Militar de Caracas, onde será velado.
"Chávez ao panteão!", gritavam seus partidários, referindo-se ao mausoléu que ele construiu para abrigar os restos do herói da independência Simón Bolívar.
Muitas pessoas choravam e aplaudiam, segurando fotos de Chávez, na despedida. Autoridades ainda não falaram onde Chávez será enterrado depois de seu funeral de Estado, na sexta-feira. Ele morreu na terça-feira, aos 58 anos, após uma batalha de quase dois anos contra o câncer.
Três presidentes estão em Caracas para o enterro de Chávez, Dilma viaja amanhã
Agência Brasil - Os presidentes Evo Morales (Bolívia), José Pepe Mujica (Uruguai) e Cristina Kirchner (Argentina) chegaram nesta quarta-feira (6) a Caracas, capital venezuelana, para o velório e enterro do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. A presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, devem viajar amanhã (7) à tarde para a Venezuela. O enterro de Chávez está marcado para sexta-feira (8) às 10h.
Os presidentes Sebastián Piñera (Chile) e Rafael Correa (Equador) também devem viajar para Caracas para prestar as últimas homenagens a Chávez.
Sete países decretaram luto oficial pela morte do presidente da Venezuela. Além do Brasil, estão em luto a Argentina, Cuba, o Uruguai, o Equador, a Bolívia e o Irã. No caso do Brasil, o luto é de três dias a partir de hoje. Os governos da Nicarágua, da Colômbia, do México, da Irlanda, da Guatemala, de Portugal e da Espanha fizeram pronunciamentos oficiais.
Chávez morreu às 16h47 (horário de Caracas) de ontem, aos 58 anos, na capital Venezuela, vítima de complicações de um câncer na região pélvica. Em dezembro do ano passado, ele foi submetido à quarta cirurgia para a retirada de um tumor maligno. As últimas imagens de Chávez, divulgadas há duas semanas pelo governo, foram fotografias ao lado das duas filhas no hospital em Cuba, onde ele fazia um tratamento contra o câncer.
O anúncio da morte de Chávez foi feito pelo vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, na tarde de ontem. Chávez morreu às 16h47 (18h47 horário de Brasília), após apresentar dificuldades respiratórias e ser submetido a sessões de quimioterapia.
Maduro assume interinamente e Venezuela se prepara para eleições
O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assume o governo interinamente e em 30 dias serão realizadas eleições presidenciais. A decisão foi anunciada na madrugada desta quarta-feira (6) pelo ministro das Relações Exteriores, Elías Jaua. Maduro, segundo pesquisas de intenção de voto, aparece na liderança, seguido pelo governador de Miranda, Henrique Capriles, que foi derrotado nas eleições de outubro pelo presidente Hugo Chávez.
Não há detalhes sobre a data exata das eleições na Venezuela. Nos últimos meses, os aliados de Chávez e a oposição apresentaram interpretações divergentes sobre a Constituição, em caso da morte do presidente da República – que foi reeleito em outubro para o quarto mandato.
Capriles apelou ao governo para seguir a Constituição. "[Espero que o governo venha a] agir estritamente no âmbito do seu dever constitucional", disse ele. A oposição alega que a Constituição estabelece que o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, assuma o governo em caso da morte do presidente.
Em dezembro, antes de seguir para Cuba, para a quarta cirurgia destinada à retirada de um tumor maligno na região pélvica, Chávez recomendou à população que Maduro assumisse o governo se ele ficasse incapacitado. Na ocasião, a orientação de Chávez causou surpresa.
A Constituição determina que o presidente da Assembleia Nacional assuma o poder se o presidente morrer antes de tomar posse. Chávez não compareceu à posse agendada para 10 de janeiro, mas o Supremo Tribunal aprovou um adiamento e decidiu que não haveria interrupção entre governos.
O ministro das Relações Exteriores, Elias Jaua, anunciou que a Venezuela terá uma semana de luto. Por sete dias, estão suspensas as atividades escolares nas instituições públicas e privadas. O enterro de Chávez ocorrerá sexta-feira (8), a partir das 10h. A previsão é que o corpo seja enterrado na Academia Militar.
A presidenta Dilma Rousseff deverá comparecer ao enterro. Os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Pepe Mujica, confirmaram que estarão presentes nas últimas homenagens ao líder venezuelano. Chávez morreu ontem (5) à tarde depois de lutar por cerca de 20 meses contra um câncer na região pélvica.
Salva de 21 tiros homenageou Chávez nas principais cidades da Venezuela
Uma salva de 21 tiros, nesta manhã, em Caracas e nas principais cidades da Venezuela, homenageou o presidente Hugo Chávez. A cerimônia foi conduzida pelas Forças Armadas.
Ontem, Dilma e outros presidentes latino-americanos e do Caribe lamentaram a morte. Vários líderes usaram as redes sociais, como o Twitter, para prestar homenagens. A presidenta Dilma Rousseff cancelou a viagem, marcada para amanhã (7), à Argentina, enquanto Cristina Kirchner (Argentina) suspendeu as atividades políticas.
Chávez morreu às 16h47 (horário de Caracas) em Caracas, aos 58 anos, vítima de complicações de um câncer na região pélvica. Em dezembro do ano passado, ele foi submetido à quarta cirurgia para a retirada de um tumor maligno. As últimas imagens do presidente - fotografias ao lado das duas filhas no hospital - foram divulgadas há duas semanas.
O anúncio da morte de Hugo Chávez foi feito pelo vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão.
Fonte Brasl 247