Seleção de pacientes acontecerá dia 20 de agosto; Cirurgias estão marcadas para o período de 22 a 25 do mesmo mês.
A Operação Sorriso, maior organização médica voluntária do mundo, retorna ao Pará pela 13ª vez para a realização de mais um mutirão de correção de lábio leporino e fenda palatina a partir do dia 20 de agosto. A missão humanitária de Santarém deve realizar cerca de 55 cirurgias entre os dias 22 e 25 do próximo mês.
Desde o primeiro programa no estado, em 2007, foram realizadas mais de 750 cirurgias, 16 mil consultas e 1063 procedimentos cirúrgicos. Na última missão, em 2017, mais de 60 pessoas foram operadas.
Este ano, para participar da triagem, basta comparecer à seleção no dia 20, na EMEF Fluminense, levando documentos de identificação do paciente e também do responsável (caso o paciente seja menor de idade). Pacientes e mais um familiar que residam fora de Santarém poderão solicitar hospedagem gratuita no dia da seleção. Nesse caso, a Operação Sorriso também oferecerá transporte do local da hospedagem à instituição de saúde, além de alimentação sem custo.
Após a triagem, os pacientes selecionados passarão pela cirurgia com os voluntários da Operação Sorriso no Hospital e Maternidade Sagrada Família, a partir do dia 22 de agosto.
Educativo
Com o objetivo de capacitar profissionais da saúde para reconhecer situações de emergência potencialmente fatais, no dia 18, a Operação Sorriso oferecerá gratuitamente um curso de BLS (Suporte Básico de Vida) para enfermeiros do Hospital e Maternidade Sagrada Família. “Sempre trabalhamos para deixar um legado nas cidades onde atuamos, para que os profissionais locais possam oferecer tratamento dentro de suas próprias comunidades e compartilhar seus conhecimentos”, explica Fernanda Carbonari, coordenadora de programas da ONG.
Um time de 60 voluntários do Brasil e de outros países participará da missão. Ao longo do programa, José Carlos Coelli, dentista voluntário com mais de 16 anos de experiência no tratamento de pacientes com fissuras labiopalatinas, ministrará treinamentos práticos com estudos de caso para outros profissionais locais.
Parcerias são fundamentais para que o trabalho seja realizado com sucesso. A Operação Sorriso é patrocinada por empresas como Associação CitiEsperança, Azul Linhas Aéreas, Johnson&Johnson, White Martins, Abbvie, Alfacomputer, Aumund, BBraun, Bradesco Seguros, Coelho e Morello Advogados, Comerc, Comunicare Consultoria de Comunicação, Contém 1g, Cristália, Day Pharma, DHL, Eu amo Papelão, F/Nazca Saatchi&Saatchi, Hasbro, Icatu Seguros, Infobip, Kinoplex, Mindray, LDS Church, Mundotraduz, Paris Filmes, Pepsico, Rastru, Rei do Malote, Schivartche Advogados, Seteco, Temasek, UPS, Way Models e Approach Comunicação.
Localmente, a Operação Sorriso conta com o apoio do Albergue Pe. João Mors, Casa da Criança, Escola Municipal de Ensino Fundamental Fluminense (EMEF), Hospital e Maternidade Sagrada Família, Laboratório Celso Matos, Laboratório Ciesca, Ministério Público do Pará, Secretaria Estadual de Saúde de Pará e Secretaria Municipal de Saúde de Santarém.
A Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial (ABCCMF), Marinha do Brasil, Projeto Genoma e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) também são parceiros da organização. Veja a lista completa no site operacaosorriso.org.br.
SERVIÇO
Programa Humanitário de Santarém (PA)
Seleção dos pacientes
20 de agosto de 2018, a partir das 8 horas
Local: EMEF Fluminense - Av. Presidente Vargas, 1817 - Santa Clara
Cirurgias
Dias: 22 a 25 de agosto de 2018
Local: Hospital e Maternidade Sagrada Família - Av. Presidente Vargas, 1606 - Santa Clara
Informações: (93) 99184-0241 / (93) 99102-8079
Operação Sorriso
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Facebook derruba rede de páginas por violar política de autenticidade
O Facebook derrubou uma rede de 186 páginas e 87 perfis por violarem as políticas de autenticidade. “Essas páginas e perfis faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”, justificou o responsável pela área de cibersegurança da empresa, Nathaniel Gleicher, em comunicado oficial. O Facebook não divulgou as contas e perfis atingidos pela medida.
A rede social afirma que não derruba perfis e páginas por disseminação de conteúdo falso ou enganoso (embora reduza o alcance de publicações e páginas), mas fiscaliza os responsáveis pelos perfis e pode adotar medidas como a anunciada hoje. A remoção de conteúdos também pode ocorrer se houver violação de suas regras internas, denominadas Padrões da Comunidade.
Entre as práticas classificadas pela plataforma como "comportamento não autêntico", está a de manter contas falsas ou com nomes falsos. Também são considerados questionáveis perfis que participam de comportamentos não autênticos coordenados, ou seja, quando múltiplas contas trabalham em conjunto com a finalidade de: enganar as pessoas sobre a origem do conteúdo, enganar as pessoas sobre o destino dos links externos aos serviços da plataforma, enganar as pessoas na tentativa de incentivar compartilhamentos, curtidas ou cliques e enganar as pessoas para ocultar ou permitir a violação de outras políticas de acordo com os Padrões da Comunidade.
Crítica
O Movimento Brasil Livre divulgou nota hoje na qual informou que parte das contas derrubadas era de coordenadores da rede. De acordo com a organização, em alguns casos (não especificados na nota) havia informações que permitiam a identificação dos responsáveis, não tendo que se falar em contas falsas.
O MBL condenou a atitude e afirmou que o Facebook “tem sido alvo de atenção internacional, por conta do viés político e ideológico da empresa, manifestado ao perseguir, coibir, manipular dados e inventar alegações esdrúxulas contra grupos, instituições e líderes de direita no mundo”.
Agencia Brasil
A rede social afirma que não derruba perfis e páginas por disseminação de conteúdo falso ou enganoso (embora reduza o alcance de publicações e páginas), mas fiscaliza os responsáveis pelos perfis e pode adotar medidas como a anunciada hoje. A remoção de conteúdos também pode ocorrer se houver violação de suas regras internas, denominadas Padrões da Comunidade.
Entre as práticas classificadas pela plataforma como "comportamento não autêntico", está a de manter contas falsas ou com nomes falsos. Também são considerados questionáveis perfis que participam de comportamentos não autênticos coordenados, ou seja, quando múltiplas contas trabalham em conjunto com a finalidade de: enganar as pessoas sobre a origem do conteúdo, enganar as pessoas sobre o destino dos links externos aos serviços da plataforma, enganar as pessoas na tentativa de incentivar compartilhamentos, curtidas ou cliques e enganar as pessoas para ocultar ou permitir a violação de outras políticas de acordo com os Padrões da Comunidade.
Crítica
O Movimento Brasil Livre divulgou nota hoje na qual informou que parte das contas derrubadas era de coordenadores da rede. De acordo com a organização, em alguns casos (não especificados na nota) havia informações que permitiam a identificação dos responsáveis, não tendo que se falar em contas falsas.
O MBL condenou a atitude e afirmou que o Facebook “tem sido alvo de atenção internacional, por conta do viés político e ideológico da empresa, manifestado ao perseguir, coibir, manipular dados e inventar alegações esdrúxulas contra grupos, instituições e líderes de direita no mundo”.
Agencia Brasil
BRASIL TEM 822 CASOS CONFIRMADOS DE SARAMPO; 3.831 SÃO INVESTIGADOS
Dados atualizados pelo Ministério da Saúde apontam que o Brasil registra 822 casos confirmados de sarampo, sendo 519 no Amazonas e 272 em Roraima. Ambos os estados têm ainda 3.831 casos em investigação. Casos considerados isolados foram confirmados em São Paulo (1), no Rio de Janeiro (14), no Rio Grande do Sul (13), em Rondônia (1) e no Pará (2).
De acordo com o ministério, os dois surtos identificados no Norte e os demais casos no Sul e Sudeste estão relacionados à importação, já que foi comprovado que o vírus que circula no Brasil é o mesmo da Venezuela. “Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, destacou o Ministério da Saúde, por meio de nota.
Eliminação
Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo e, atualmente, segundo o governo, empreende esforços para interromper a transmissão dos surtos. Para ser considerada transmissão sustentada da doença, um mesmo surto deve se manter por mais de 12 meses.
Entre 2013 e 2015, o Brasil registrou surtos decorrentes de pacientes vindos de outros países, quando foram registrados 1.310 casos de sarampo – a maioria, em Pernambuco e no Ceará.
Esquema vacinal
A dose contra o sarampo é ofertada gratuitamente por meio da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e da tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Ambas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúdes.
Neste momento, o ministério está intensificando a vacinação entre crianças, público mais suscetível à doença. A indicação é que elas recebam uma dose da tríplice viral aos 12 meses e uma da tetra viral aos 15 meses. Crianças entre 5 e 9 anos que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas.
Adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como Roraima e Manaus. Pessoas que já completaram o esquema vacinal não precisam se vacinar novamente.
Campanha
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo será de 6 a 31 de agosto, com o chamado Dia D de Mobilização Nacional agendado para 18 de agosto. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem ser levadas aos postos de saúde – mesmo que já tenham sido imunizadas anteriormente.
Américas
A região das Américas foi a primeira em todo o mundo a ser declarada, em 2016, como livre do sarampo. A doença pode causar graves problemas de saúde, como pneumonia, cegueira, inflamação do cérebro e até mesmo a morte. A Opas alertou que, até que o vírus seja erradicado em todo o mundo, há sempre o risco de um país ou continente registrar casos importados.
Fonte: Agencia Brasil
CONSUMO DE VÍDEO ONLINE JÁ É PREFERIDO POR 71% DOS INTERNAUTAS NO BRASIL
com Agência Brasil - O ato de assistir a filmes ou vídeos online deu um enorme salto no país dentre as pessoas com acesso à internet: de 49% para 71% entre 2012 e 2017. As informações são da Pesquisa TIC Domicílios, mais importante levantamento sobre internet e tecnologias da informação e comunicação do país, produzida pelo Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). O YouTube, plataforma onde opera da TV 247, está em 3º lugar dentre as páginas mais acessadas. A TV 247 é o maior canal de jornalismo do YouTube, com mais de 120 mil pessoas inscritas.
Com este crescimento, o ato de assistir vídeos online alcançou a primeira posição entre as atividades multimídias realizadas pelos internautas brasileiros, empatando com o consumo de áudio na web. Este hábito também aumentou, mas em menor proporção. Entre 2013 e 2017, consumir áudio passou de 63% para 71%. Já o hábito de jogar pela web ficou estável nos últimos cinco anos, variando de 33% para 34%.
Segundo o ranking de sites Alexa, das cinco páginas mais acessadas do país, duas têm entre suas atividades principais o oferecimento de vídeos online: YouTube, em 3º, e Globo.com, em 5º. O Netflix, popular serviço de streaming pago de vídeos, aparece em 14º. Já o Xvideos, que divulga conteúdos pornográficos, é o 15º. O relatório YouTube Insights 2017, da própria plataforma, registrou no ano passado 98 milhões de usuários no país. O Netflix não divulga sua quantidade de usuários.
Download de vídeos e música
Enquanto o streaming avançou, o download de conteúdos (quando o arquivo precisa ser transferido para o computador antes de ser executado como filme ou música) foi reduzido no caso dos conteúdos audiovisuais. O download de músicas saiu de 46% em 2012 para 42% em 2017. No mesmo período, o de filmes caiu de 31% para 23%. Houve acréscimo nos jogos, de 18% para 26%, e no de programas e aplicativos, de 16% para 24%.
Há diferenças grande nesse hábito por idade. As pessoas entre 16 e 24 anos baixam músicas (64%) acima de três vezes mais do que aquelas com mais de 60 anos (19%). No download de séries, essa diferença sobe para mais de quatro vezes. Já a renda não aparece como fator direto. Os índices maiores de conteúdos baixados estão na faixa intermediária de 5 a 10 salários mínimos.
Compartilhamento e criação
O compartilhamento de conteúdos na web foi uma prática de 73% dos internautas em 2017. Entre as pessoas com ensino fundamental, o índice ficou em 64%, enquanto nas que concluíram o ensino superior foi de 83%. A faixa etária mais ativa foi a de 16 a 24 anos, com 81%. A prática decai conforme a idade, ficando em 54% acima no grupo de pessoas com 60 anos ou mais. O compartilhamento também varia conforme a renda, indo de 65% nas classes D/E até 87% na classe A.
Já a criação é realidade menos frequente entre os internautas. Em 2017, 37% postaram textos, imagens, vídeos ou fotos e 20% criaram ou atualizaram blogs ou sites. No recorte por idade, a faixa mais ativa na publicação de conteúdos foi a de 16 a 34 anos (45%). Já entre as classes, houve uma relativa estabilidade, com a prática ocorrendo 39% dos internautas da classe A e 35% das pessoas das classes D/E.
Tendência de crescimento
Na avaliação da pesquisadora em mídias digitais e doutoranda do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Daniela Dantas, diversos fatores vêm impulsionando o consumo de vídeo online no país e no mundo e devem estimular o crescimento deste fenômeno nos próximos anos.
Entre estes, estão a maior disponibilidade de plataformas de distribuição destes conteúdos, especialmente de forma gratuita, uma conectividade maior das pessoas, a disseminação dos dispositivos móveis e mudanças nos hábitos de consumo audiovisual dos usuários.
Fonte: Brasil247
quarta-feira, 11 de julho de 2018
CIDH: Brasil é responsabilizado por não investigar morte de Vladimir Herzog
No último dia 4, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) determinou que o Estado brasileiro é responsável por não investigar o crime cometido contra o jornalista Vladimir Herzog, torturado e morto durante a Ditadura Civil-Militar brasileira.
Conhecido por ser uma das vozes críticas àquele regime, Herzog foi encontrado morto na sede do DOI/CODI (Destacamento de Informação do Centro de Operações de Defesa Interna) em São Paulo após ter sido convocado para prestar depoimentos. As autoridades alegaram que o jornalista teria cometido suicídio.
Na sentença expedida, a CIDH determinou que a violência praticada contra Herzog deve ser considerada crime contra a humanidade, de acordo com a definição do Direito Internacional. Tal caracterização impede que o Estado brasileiro possa invocar a figura da prescrição do crime, a Lei da Anistia ou qualquer outro dispositivo semelhante.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que a decisão “reaviva a importância da indignação causada pela morte de Herzog para confirmar o compromisso inarredável da sociedade brasileira com a democracia e o respeito aos direitos humanos”.
A ARTIGO 19 incidiu sobre o processo na CIDH mediante a apresentação de um amicus curiae, espécie de parecer técnico. No documento, a entidade aponta que “a prisão arbitrária, a tortura e o assassinato do jornalista Vladimir Herzog constituem uma violação aos direitos à liberdade de expressão, à verdade e ao acesso à informação de toda a população brasileira, razão pela qual o Estado brasileiro deve ser condenado”.
Enfatiza também que o episódio representa “graves violações ao direito à liberdade de expressão à partir de sua dimensão coletiva” já que a “morte de Vladimir Herzog se insere dentro de um contexto estrutural, no qual violações contra comunicadores permanecem ocorrendo no Brasil ainda hoje”.
Por tudo isso, a ARTIGO 19 saúda a decisão do CIDH e espera que a sentença sirva de motivação para que o Estado brasileiro passe a adotar medidas concretas e abrangentes para combater o cenário de violações contra comunicadores que marca o país ainda hoje.
Foto: Reprodução Artigo19
Aprovado projeto que aumenta potência das rádios comunitárias
O Plenário aprovou nesta terça-feira (10) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 513/2017, que aumenta a potência de transmissão para rádios comunitárias. A proposta segue para a Câmara dos Deputados.
A proposta estabelece aumento da potência para até 150 watts, com altura irradiante não superior a 30 metros e possibilidade de acesso a dois canais específicos em nível nacional para as emissoras em frequência modulada. O relator da matéria, senador Otto Alencar (PSD-BA), destacou que houve acordo com as lideranças partidárias para aprovação do projeto. Antes de iniciada a votação, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, também anunciou a retirada de dois requerimentos para exame do texto por outras comissões.
Potência
O texto original do projeto previa que a potência das rádios comunitárias seria aumentada de 25 para até 300 watts, com três canais designados, em vez de um, para a execução de radiodifusão comunitária voltada a uma comunidade, bairro ou vila.
O autor do projeto, senador Hélio José (Pros-DF), argumenta que o aumento da potência é necessário devido à grande diversidade geográfica do Brasil. Para ele, 25 watts são insuficientes para operação nas áreas de população esparsa, particularmente na zona rural. A ideia é viabilizar o serviço em regiões rurais, nas quais a cobertura de uma única comunidade, com moradias dispersas, exige alcance maior que o atualmente estabelecido. Segundo ele, a atual potência atinge até um quilômetro de raio de cobertura, limitando e restringindo o alcance da rádio, muitas vezes menor do que seu público potencial.
Caberá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabelecer a potência autorizada para cada rádio comunitária para preservar a característica da cobertura restrita do serviço. A alteração possibilita a cobertura de múltiplas comunidades, bairros ou vilas pela mesma rádio comunitária, o que desvirtuaria a essência desse serviço, destaca Hélio José.
Discussão
A aprovação da matéria foi comemorada pela senadora Kátia Abreu (PDT-TO). Segundo ela, os ajustes feitos na proposta não indicam a interferência das rádios comunitárias na faixa de transmissão destinada a rádios comerciais.
A aprovação do projeto também foi saudada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), pelos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Lindbergh Farias (PT-RJ), Waldemir Moka (MDB-MS), Paulo Rocha (PT-PA) e pelo líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (MDB-RR).
O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) disse que o projeto atende a todas as rádios comunitárias espalhadas pelo Brasil. Por sua vez, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) afirmou que o projeto favorece a democratização e a participação popular. Já o senador Hélio José cumprimentou as lideranças políticas pelo apoio dado à proposição.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
A proposta estabelece aumento da potência para até 150 watts, com altura irradiante não superior a 30 metros e possibilidade de acesso a dois canais específicos em nível nacional para as emissoras em frequência modulada. O relator da matéria, senador Otto Alencar (PSD-BA), destacou que houve acordo com as lideranças partidárias para aprovação do projeto. Antes de iniciada a votação, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, também anunciou a retirada de dois requerimentos para exame do texto por outras comissões.
Potência
O texto original do projeto previa que a potência das rádios comunitárias seria aumentada de 25 para até 300 watts, com três canais designados, em vez de um, para a execução de radiodifusão comunitária voltada a uma comunidade, bairro ou vila.
O autor do projeto, senador Hélio José (Pros-DF), argumenta que o aumento da potência é necessário devido à grande diversidade geográfica do Brasil. Para ele, 25 watts são insuficientes para operação nas áreas de população esparsa, particularmente na zona rural. A ideia é viabilizar o serviço em regiões rurais, nas quais a cobertura de uma única comunidade, com moradias dispersas, exige alcance maior que o atualmente estabelecido. Segundo ele, a atual potência atinge até um quilômetro de raio de cobertura, limitando e restringindo o alcance da rádio, muitas vezes menor do que seu público potencial.
Caberá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabelecer a potência autorizada para cada rádio comunitária para preservar a característica da cobertura restrita do serviço. A alteração possibilita a cobertura de múltiplas comunidades, bairros ou vilas pela mesma rádio comunitária, o que desvirtuaria a essência desse serviço, destaca Hélio José.
Discussão
A aprovação da matéria foi comemorada pela senadora Kátia Abreu (PDT-TO). Segundo ela, os ajustes feitos na proposta não indicam a interferência das rádios comunitárias na faixa de transmissão destinada a rádios comerciais.
A aprovação do projeto também foi saudada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), pelos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Lindbergh Farias (PT-RJ), Waldemir Moka (MDB-MS), Paulo Rocha (PT-PA) e pelo líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (MDB-RR).
O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) disse que o projeto atende a todas as rádios comunitárias espalhadas pelo Brasil. Por sua vez, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) afirmou que o projeto favorece a democratização e a participação popular. Já o senador Hélio José cumprimentou as lideranças políticas pelo apoio dado à proposição.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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