domingo, 11 de setembro de 2011

OS DOIS 11 DE SETEMBRO

A matemática macabra do 11 de setembro
A resposta dos EUA ao ataque contra o World Trade Center engendrou duas novas guerras e uma contabilidade macabra. Para vingar as mais de 2.900 vítimas do ataque, algumas centenas de milhares de pessoas foram mortas. Para cada vítima do 11 de setembro, algumas dezenas (na estatística mais conservadora) ou centenas de pessoas perderam suas vidas. Mas essa história não se resume a mortes. A invasão do Iraque rendeu bilhões de dólares a empresas norteamericanas. Essa matemática macabra aparece também no 11 de setembro de 1973. O golpe de Pinochet provocou 40 mil vítimas e gordos lucros para os amigos do ditador e para ele próprio: US$ 27 milhões, só em contas secretas.LEIA MAIS

Quando a embaixada te convida para um café
Alguns dias depois dos atentados, o telefone soou inclemente na redação do diário. Era “a Embaixada” (na Bolívia, naquela época, se escrevia com “E” maiúsculo e seu poder era tal que não era preciso acrescentar o nome do país para entender a mensagem). Mais precisamente: era o departamento de imprensa da “Embaixada” que me convidava cordialmente para tomar um café em um hotel central de cinco estrelas. O artigo é de Oscar Guisoni. LEIA MAIS

A Al-Qaeda existe?
A resposta óbvia é sim, ela existe, mas é preciso qualificá-la: ao contrário do que diz o senso comum, a Al-Qaeda não é uma organização, mas uma rede de grupos locais fragilmente unidos, e Osama Bin Laden não tinha tanto poder como os EUA e ele próprio queriam fazer o mundo crer. Sem essa compreensão, a natureza do ativismo islâmico, inclusive de sua vertente radical, não pode ser devidamente esclarecida.
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FONTE  CARTA MAIOR

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