sábado, 2 de junho de 2012

Batigol, Copa de 2002 e Natal no Qatar: a incansável luta de Herrera

Argentino do Botafogo conta como realizou o sonho de conseguir a camisa do ídolo Batistuta e nega apelido Casigol: 'No meu país, sou Chaco'

Por Thales SoaresTeresópolis, RJ
 
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O menino aguerrido, criado no povoado de Ibarlucea, determinado a ser alguém na vida ainda está lá, mesmo depois de tantas experiências, viagens, histórias e encontros com grandes ídolos de seu país. Jamais aceitou uma derrota com frieza. Com sangue quente, Germán Herrera tem nas palavras bem escolhidas, mesmo sendo argentino, na firmeza de suas declarações e até nos sonhos realizados várias demonstrações de como consegue suas conquistas.
A maior delas está pendurada em um quadro na sua casa em Rosário. A camisa 9 de Batistuta em seu último jogo pela seleção da Argentina, no empate em 1 a 1 com a Suécia, no dia 12 de junho de 2002, na Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão. Herrera estava lá. Fazia parte do time "sparring", levado pelo técnico Marcelo Bielsa para trabalhar com o grupo principal.
- Não vi Maradona em seu máximo esplendor. Ele ganhou um Mundial sozinho, é ídolo de um povo. Mas o meu é o Batistuta, pelas características. Sempre o mirei e agradeço por ter cumprido meu sonho de conhecê-lo, treinar com ele e tenho a camisa do último jogo dele pela seleção. Estava meio assim de pedir, mas o cerquei no treino e falei. Fui ao estádio assistir ao jogo, a Argentina foi eliminada e achei que minha camisa já era. Mas na concentração, depois do jantar, ele me entregou. Fiquei emocionado - revelou Herrera.
Herrera treino Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)Herrera: sempre sério e aplicado nos treinos do Botafogo (Foto: Fernando Soutello / AGIF)
Muito antes de ser contratado pelo Botafogo, em janeiro de 2010, o argentino foi atrás de seu sonho. Sem levar desaforo para casa e com uma vontade de vencer que o carregou por todos esses anos. Do time do pequeno povoado, que acabou por falta de dinheiro, partiu para o El Torito, um clube de Rosário, que fica a pouco mais de cinco quilômetros de sua casa, graças a ajuda do amigo Marcelo, seu companheiro na sua terra natal.Veja Mais

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