quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Brasil tem um prefeito retirado do cargo a cada oito dias

O Brasil teve, desde as últimas eleições municipais, em 2012, 142 prefeitos cassados e retirados do cargo pela Justiça Eleitoral – uma média de um a


O Brasil teve, desde as últimas eleições municipais, em 2012, 142 prefeitos cassados e retirados do cargo pela Justiça Eleitoral – uma média de um a cada oito dias. É o que revela um levantamento feito pelo G1 com base nos dados dos Tribunais Regionais Eleitorais dos 26 estados e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Além disso, outros 99 também foram cassados, mas se mantêm no cargo com liminares e recursos, a poucos meses de um novo pleito, que ocorre em outubro deste ano.

O levantamento não leva em conta os prefeitos retirados do cargo pela Justiça comum ou pelas Câmaras municipais. Também não inclui os cassados em primeira instância que já conseguiram reverter a decisão em instância superior e não respondem mais a processo.

Motivos

A maioria dos prefeitos foi cassada em razão de captação ilícita de votos e abuso de poder econômico durante a campanha. Há também casos de conduta vedada pela legislação eleitoral. O dado de cassados no cargo e fora dele representa 4% do total de prefeitos eleitos em 2012 (5.568).

O cientista político Malco Camargos, da PUC Minas, diz que esse número tem aumentado eleição após eleição.

“Se por um lado as regras eleitorais têm ficado mais rígidas e as promotorias eleitorais mais atuantes, de outro há uma classe política que ainda não se acostumou a lidar com essa nova forma de atuação das instituições. Isso cria uma necessidade de regulação com o passar do tempo”, afirma.

“Um outro ponto importante é que hoje há uma maior possibilidade de registro de provas com os meios eletrônicos, de gravação. Fica mais fácil obter imagens que revelam práticas não permitidas nas eleições”, diz Camargos.

Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

No levantamento do G1 há casos de prefeitos que passaram mais da metade do mandato cassados, porém mantidos no cargo por recursos judiciais. São Paulo, maior colégio eleitoral do país, possui três prefeitos nessa condição desde 2013.

Demora no julgamento

Para Camargos, a demora no julgamento pós-eleição é um dos principais problemas. "O sistema ainda não conseguiu se modernizar para dar conta da celeridade que o processo eleitoral exige", diz.

"Durante as eleições, até há uma rapidez. Durante o mandato, no entanto, a esfera de recursos é muito lenta, o que acaba gerando uma instabilidade.”

São Paulo e Minas Gerais lideram a lista de prefeitos cassados definitivamente: 19 cada um. Outros 13 prefeitos paulistas ainda governam tentando reverter a decisão; em Minas, 12 continuam no cargo à base de liminares e interposição de recursos.

Apenas Acre e Roraima não têm cidades com prefeitos cassados pela Justiça Eleitoral após a eleição de 2012.

Parte das cidades teve de realizar uma nova eleição após a cassação. A lei eleitoral diz que a eleição suplementar deve ocorrer caso o cassado tenha recebido mais de 50% dos votos válidos. Caso contrário, o segundo colocado assume automaticamente.

Brigas em várias instâncias

O número de cassados nos TREs é bem superior ao dado final registrado pelo G1, porque o TSE tem revertido vários casos pelo país.

Em São Paulo, por exemplo, 19 políticos conseguiram mudar a decisão de primeira instância que cassava os mandatos.

Em alguns municípios, isso fez com que houvesse um troca-troca nas cadeiras, confundindo a população. Eleições chegaram a ser realizadas, mas os novos prefeitos eleitos ficaram apenas meses ou até dias no cargo, até que os cassados na primeira instância conseguissem reverter a sentença no tribunal superior.

Dois municípios representam bem essa situação. Em Goiás, a cidade de São Domingos teve dois prefeitos cassados em pouco mais de um ano. Oldemar de Almeida Pinto Filho (PMDB) foi eleito, mas acabou cassado por compra de votos e abuso de poder econômico. Uma nova eleição foi marcada e vencida, em 2013, por Etélia Vanja Gonçalves (PDT).

Mas a Justiça Eleitoral detectou captação ilícita de votos e recursos para a campanha durante a eleição suplementar, e ela também foi retirada do cargo. O presidente da Câmara assumiu, mas uma nova eleição ainda não foi realizada em razão de um recurso especial no TSE.

Marituba, no Pará, chegou a realizar, ao custo de R$ 170 mil, uma nova eleição que, no fim, acabou não valendo. Eleito em 2012, Mário Filho (PSD) teve a candidatura indeferida por ter a prestação de contas do pleito anterior rejeitada. O mesmo ocorreu com o segundo colocado e o terceiro não atingiu a quantidade suficiente de votos.

Assumiu a prefeitura, então, o presidente da Câmara Wildson de Araújo Melo (PRB), cassado depois pela Justiça Eleitoral por compra de votos.

Uma eleição suplementar, em 2013, foi vencida por Elivan Faustino (PMDB), vice na chapa de Mário Filho. Ele, no entanto, ocupou o cargo só por seis meses: em 2014, o TSE aceitou o recurso de Mário Filho e, enfim, o empossou prefeito.

Problemas

Para Malco Camargos, a discussão que se faz é “onde a política está agindo mais”. “Da mesma maneira que a ação contra políticos tem promovido algumas pessoas e em busca disso alguns juízes têm cometido excessos, de outro lado uma segunda instância que ainda depende da indicação da parte política pode estar sendo mais comedida em seus atos", afirma.

"Em outras palavras, tanto a primeira como a segunda instância têm problemas: a primeira de vaidade, e a segunda de dependência de questões políticas.”

Procurado, o TSE diz que tem como um dos seus pilares de atuação o respeito à razoável duração do processo.

"No entanto, cabe ressaltar que cada processo é único e demanda análise e julgamento em tempo e detalhamento específicos. Por esses motivos, não é possível priorizar a celeridade em detrimento da decisão mais correta possível e no devido processo legal para que se garantam a ampla defesa e a interposição dos recursos legalmente previstos", afirma o tribunal, em nota.

"O compromisso da atual gestão do tribunal é de priorizar o julgamento de processos que possam resultar na perda de mandato eletivo, de acordo com o Planejamento Estratégico TSE 2015-2020", completa o órgão.

Casos extras

Como o levantamento do G1 não inclui os cassados pela Justiça comum, estão fora da lista vários outros políticos que perderam o mandato pelo país. É o caso do prefeito de Mariana (MG) Celso Cota (PSDB).

Eleito em 2012, ele deixou o comando do Executivo meses antes da queda da barragem colocar o município sob o holofote nacional. Cota foi considerado ficha suja em razão de uma condenação por improbidade administrativa e acabou cassado pelo TJ-MG. Ao deixar o cargo, ele divulgou nota considerado o afastamento “uma grande injustiça”.

Fonte  ORMNEWS

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Prefeito de Novo Progresso é cassado pela Câmara Municipal



Ele teve os direitos políticos cancelados pela Câmara por oito votos.
Joviano é suspeito de desvio de verbas e de uma série de irregularidades.



Joviano José de Almeida, prefeito de Novo Progresso, no sudoeste do Estado, teve seu mandato cassado pela Câmara de Vereadores do município, na última segunda-feira (22). Ele é filiado ao Partido Social Liberal (PSL) e teve os direitos políticos cancelados pela Câmara por oito votos. O G1 tentou contato com o advogado do prefeito, mas não teve retorno.

Segundo os vereadores, Joviano é suspeito de desvio de verbas e de uma série de irregularidades na administração pública. Após o anúncio da decisão, o plenário da câmara comemorou a cassação.

Joviano de Almeida é médico e conhecido como Dr. Joviano, ele foi eleito em 2012 como vice–prefeito. Em 14 de junho de 2015, foi empossado prefeito, após cassação do prefeito eleito.

Do G1 PA

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

“Se ficarmos parados seremos engolidos”, afirma cacique Kaingang

Por Julio Carignano,

De Nova Laranjeiras

Debate no interior do Paraná criticou atual cenário de ameaças aos direitos dos povos tradicionais e apresentou a comunicação popular como ferramenta de apoio à luta indígena na região.


Créditos: Julio Carignano
A questão indígena e atual conjuntura de ataques a direitos das comunidades, o Levante Zapatista no México, a autodeterminação destes povos e a utilização de ferramentas de comunicação popular em apoio à luta dos povos originários pautaram um debate no último sábado (13/2) na Terra Indígena Rio das Cobras, uma das maiores reservas do sul do país, localizada nos municípios de Nova Laranjeiras e Espigão Alto do Iguaçu, Centro Sul do Paraná.

A roda de conversa reuniu lideranças e juventude da Terra Indígena, militantes de movimentos sociais, comunicadores populares e professores e estudantes da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e foi organizada pelo Coletivo Anarquista Luta de Classe (CALC), coletivos da Rádio Gralha (PR) e Rádio Xibé (AM) e o Coletivo Estudantil Indígena de Rio das Cobras.  A atividade teve o intuito de abrir vias ao diálogo com a comunidade, discutir seus problemas e reunir aliados que possam intervir na realidade, respeitando a autonomia dos povos indígenas.

O cacique Sebastião Tavares apresentou um histórico e o cotidiano da reserva que reúne cerca de 3 mil indígenas divididos nas aldeias da Lebre e Pinhal.  Ele falou sobre o atual cenário de ataque a direitos históricos dos povos originários, representado especialmente pela Proposta de Emenda Constitucional 215 (PEC 215), que poderá inviabilizar as demarcações de terras indígenas e quilombolas; o Novo Código de Mineração e o veto da presidenta Dilma Rousseff ao PL que instituiria o ensino multilinguístico nas escolas. “Nossa organização neste momento é fundamental. Se ficarmos parados seremos engolidos”, citou o cacique.

Apesar das críticas ao governo federal, o cacique fez questão de questionar a falta de apoio das prefeituras em relação às necessidades das comunidades, citando a falta de transparência no repasse do ICMS ecológico. “Não sabemos como é gasto esse dinheiro. Em época de política [eleições] eles olham para os indígenas. Nossa saúde está precária, trabalhamos somente com os medicamentos básicos e às vezes até isso falta em nosso posto de saúde”.

Educação e valorização

Preocupada com a formação de novas lideranças, a Terra Indígena Rio das Cobras está constituindo um coletivo estudantil, formado por indígenas que cursam Educação do Campo na UFFS. Segundo Sebastião Tavares, serão esses jovens que irão ser a voz das comunidades e que terão o trabalho da preservação das identidades Kaingang e Guarani. “É a valorização de nossos filhos, de nossa juventude, pois são esses que irão ser as futuras lideranças. Eles têm aprendido muito com os sem-terra e os sem-terra tem aprendido com os indígenas”, comentou Sebastião, lembrando que o curso também é integrado por jovens do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

“Nunca tivemos a oportunidade de participar das decisões coletivas da comunidade. Nosso papel também na faculdade é não deixar que se perca nossas danças, nossas crenças, nossa língua. Vemos as vezes alguns índios na faculdade com vergonha de dizer que é indígena. Não é porque estamos na universidade que deixamos de ser indígenas”, comenta Lucas Kaingang, acadêmico da UFFS.

Levante Zapatista

O Zapatismo, movimento indígena do México que nasceu em um levante em 1994, também foi debatido no sentido de falar sobre autonomia das comunidades indígenas. A insurreição incentivou a criação de redes de apoio aos indígenas do México em todo o mundo. A revolução indígena mexicana foi um marco histórico no aparecimento de uma nova onda de movimentos e protestos populares no mundo. O professor de Ciências Sociais da UFFS, Cássio Brancaleone, falou de sua vivência em 2008 em Chiapas, território autônomo zapatista. “O que podemos trazer de grande influência dessa insurreição foi o conceito de autonomia indígena e autodeterminação destes povos”.

Comunicação Popular

O debate sobre a utilização de ferramentas de comunicação popular em apoio à luta dos povos indígenas foi coordenado por membros da Rádio Xibé e do Coletivo de Mídia Independente de Tefé, no Amazonas, e do Coletivo Rádio Gralha, de Curitiba.

Uma das experiências apresentadas foi o projeto de extensão ‘Somos todos desta terra’, desenvolvido na UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul), campus de Laranjeiras do Sul. Lançado em novembro do ano passado, o projeto consiste em um programa de rádio voltado ao público indígena. Ele é desenvolvido por estudantes indígenas, professores e servidores técnicos da universidade.

Transmitido pela Rádio Campo Aberto AM, o programa tem seu conteúdo trabalhado nas línguas portuguesa, kaingang e guarani. O objetivo da proposta é dar visibilidade e tornar conhecidas as etnias presentes na Reserva Indígena. Além disso, o projeto visa fomentar o respeito ao princípio da igualdade, conforme preconiza a Constituição Federal, e o respeito à diversidade cultural e étnica, bem como o respeito à tolerância.

A professora Nádia Teresinha Franco, coordenadora do projeto, destaca o desconhecimento da sociedade não-indígena em relação às comunidades tradicionais.  “É um projeto que me encanta. O que me motivou foi o sofrimento que os indígenas passam com a questão de sua identidade. É uma proposta modesta de fortalecer a identidade através do uso da linguagem num meio de comunicação de massa”.

O programa é dividido em três momentos. No primeiro, são apresentadas informações gerais sobre a Reserva Indígena; no segundo momento é apresentado um texto da área de Economia, História, Direito ou Antropologia, preparado por professores; e a terceira é utilizada para divulgar a língua kaingang e guarani, com palavras e expressões relevantes para estas etnias.

Para a professora, é fundamental que a comunicação de massa auxilie no respeito e preservação da identidade dos povos tradicionais. “Há um limbo cultural neste momento. O que sentimentos aqui é que os indígenas são estrangeiros dentro de sua própria casa”, conclui a Nádia Terezinha.

Fonte Brasil de Fato

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Eleições 2016: Partidos com comissões provisórias não podem lançar candidatos

 Dirigentes de pelo menos 33 partidos vão ao Supremo Tribunal Federal contra a resolução da Justiça Eleitoral.



A coluna Painel, da Folha de S. Paulo, destacou na última segunda-feira (08) uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral, de dezembro, que pode embaralhar as eleições deste ano nos mais diversos municípios.

A resolução proíbe os partidos políticos de lançarem candidatos a prefeito e a participarem de alianças onde não haja diretório municipal registrado. Isso inclui locais onde os partidos estejam funcionando com as chamadas comissões provisórias, ou seja o Tribunal decidiu pela obrigatoriedade da existência de diretório para que os partidos possam lançar candidatos.

Dirigentes de ao menos 33 partidos vão ao STF (Supremo Tribunal Federal), logo após o Carnaval, contra resolução da Justiça Eleitoral que proíbe as agremiações de lançarem candidatos a prefeito e a participarem de alianças em cidades onde não haja diretório municipal registrado. Eles consideram o expediente “uma afronta do TSE ao Legislativo”, e sustentam que, durante a discussão da reforma política na Câmara, o tema foi debatido e rejeitado pelos deputados.


                                          Imagem: Divulgação

TSE determina que somente partidos com diretórios podem lançar candidatos na eleição deste ano


Em São Paulo, o PRB de Celso Russomanno, líder nas pesquisas para a prefeitura, está cadastrado na Justiça Eleitoral com uma comissão provisória, o que inviabilizaria a candidatura.

O mesmo acontece com o PRB no Rio, onde o partido trabalha para lançar o senador Marcelo Crivella à sucessão do peemedebista Eduardo Paes. Lá, PMDB e PSB estão no mesmo barco.

“Quando determina que os partidos criem diretórios, o TSE está interferindo na autonomia partidária, garantida pela Constituição, para definir suas estruturas internas. Logo, essa resolução é inconstitucional”, disse Marcos Pereira, presidente nacional do PRB.

Resolução do TSE

A resolução, que trata sobre as regras das Eleições Municipais de 2016, foi aprovada pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, no dia 15 de dezembro do ano passado.

No Capítulo 1º, artigo 3º, diz que "Poderá participar das eleições o partido político que, até 2 de outubro de 2015, tenha registrado seu estatuto no TSE e tenha, até a data da convenção, órgão de direção constituído no município, devidamente anotado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) competente (Lei nº 9.504/1997, Inst nº 535-95.2015.6.00.0000/DF 2 art. 4º; Lei nº 9.096/1995, art. 10, parágrafo único, inciso II; e Resolução TSE nº 23.282/2010, arts. 27 e 30)".

Já o artigo 27 da Resolução TSE nº 23.282/2010 diz que "O órgão de direção regional comunicará ao respectivo tribunal regional eleitoral, imediatamente, por meio de sistema específico disponibilizado pela Justiça Eleitoral, a constituição de seus órgãos de direção partidária regional e municipais, seu início e fim de vigência, os nomes, números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e do título de eleitor dos respectivos integrantes, bem como as alterações que forem promovidas, para anotação".

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Polícia investiga tentativa de assalto a banco em Tailândia

Bandidos chegaram a fazer um buraco para entrar, mas foram surpreendidos pelo alarme e desistiram

 A Polícia Civil investiga uma tentativa de invasão a uma agência do Bradesco, no município de Tailândia, nordeste paraense, na madrugada deste domingo (08). Os bandidos chegaram a acessar o banco, mas o alarme disparou e eles desistiram. Nada foi roubado do banco.

Segundo informações do delegado do município, Marcio Nogueira, os bandidos entraram pelo vão entre uma casa e o banco e fizeram um buraco na lateral do prédio. Quando a alarme disparou eles desistiram.

As polícias civil e militar foram acionadas e a perícia já foi feita no local. Um inquérito foi aberto na investigar o fato. A polícia solicitou imagens das câmeras de segurança do banco para ajudar na identificação dos ladrões.

Fonte  ORM News

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Procurador da República pede continuidade de ação no STF contra deputado do Pará

Em parecer enviado ontem, 2, ao STF (Supremo Tribunal Federal) o procurador geral da República, Rodrigo Janot, pediu a continuidade da ação penal em que o deputado federal do Pará Éder Mauro (PSD) é acusado de crime de ameaça/contra liberdade pessoal.

No mês passado, o STF abriu inquérito contra o parlamentar por crime de tortura.

Leia também – Jornal santareno recorre de condenação por danos morais ao TJ do Pará.

A ação penal nº 967, que tem como relator o ministro Gilmar Mendes, subiu para STF em 2015, por que o delegado de polícia licenciado foi eleito deputado federal (o mais votado do estado) e, por isso, obteve foro privilegiado.


O processo estava em tramitação na Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém.

Fonte Blog do Jesso