O android recebeu uma nova atualização, versão 2.17.313.
Uma publicação revelou que a edição de teste do WhatsApp recebeu uma nova atualização no Android que o coloca na versão 2.17.313 e traz uma novidade para as mensagens de voz.
Com essa nova versão, os usuários ganham a opção de iniciar ou pausar uma mensagem de voz diretamente da notificação, sem a necessidade de abrir o aplicativo do mensageiro. Vale mencionar que esse recurso está disponível apenas na versão para o sistema android (que recebeu a atualização Oreo recentemente).
Até o momento nada foi dito sobre esse sistema também chegar à versão do WhatsApp para iOS, mas é bem provável que isso aconteça em algum momento futuro. Aliás, a data em que essa atualização estará disponível para todos também não foi mencionada.
Fonte: ORM
domingo, 27 de agosto de 2017
sábado, 26 de agosto de 2017
Mega-Sena pode pagar R$ 37 milhões neste sábado
Apostas podem ser feitas até as 19h
O sorteio da Mega-Sena deste sábado (26), de número 1.962, poderá pagar R$ 37 milhões a quem acertar os seis números da sorte. Este é o quinto concurso seguido com prêmio acumulado.
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso anterior, realizado na quarta-feira (23). No sorteio da Quina, 55 apostas ganharam R$ 52.327,94, cada uma. Na Quadra, foram 4.505 apostas ganhadoras. Cada uma rendeu R$ 912,64.
Os números sorteados no concurso 1.961 foram: 17, 25, 26, 30, 32 e 50.
Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio.
A aposta pode ser realizada sempre até as 19h do dia do concurso.
Fonte ORM
O sorteio da Mega-Sena deste sábado (26), de número 1.962, poderá pagar R$ 37 milhões a quem acertar os seis números da sorte. Este é o quinto concurso seguido com prêmio acumulado.
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso anterior, realizado na quarta-feira (23). No sorteio da Quina, 55 apostas ganharam R$ 52.327,94, cada uma. Na Quadra, foram 4.505 apostas ganhadoras. Cada uma rendeu R$ 912,64.
Os números sorteados no concurso 1.961 foram: 17, 25, 26, 30, 32 e 50.
Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio.
A aposta pode ser realizada sempre até as 19h do dia do concurso.
Fonte ORM
terça-feira, 13 de junho de 2017
Justiça federal cancela concessão de rádio de Jader e Elcione Barbalho
Licença da TV e demais rádios nos nomes de Jader e Elcione também podem ser perdidos
A Rádio Clube do Pará, de propriedade da família Barbalho, está fora do ar desde a última sexta-feira (9) por determinação da Justiça Federal. A decisão foi do desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no último dia 31 de maio, em caráter de antecipação de tutela, acatando recurso do Ministério Público Federal (MPF) que buscou reformar a decisão da 1ª instância da Justiça Federal, em Belém, que negou a suspensão da concessão no ano passado.
A liminar cancela a concessão do serviço de radiodifusão sonora outorgado à Rádio Clube do Pará PRC-5 Ltda., em razão de Jader Barbalho e sua ex-mulher Elcione serem titulares de mandatos eletivos de senador e deputada federal, respectivamente, e figurarem em seu quadro societário, em desconformidade com o Art. 54 da Constituição Federal, que proíbe concessões públicas para detentores de mandatos eletivos.
A decisão também determina a condenação da União na obrigação de licitar novamente o serviço de radiodifusão outorgado à Rádio Clube e, ainda, que a União e o Ministério das Comunicações se abstenham de conceder à Rádio Clube renovação ou futura outorga para exploração do serviço de radiodifusão, mesmo que por intermédio de pessoas jurídicas das quais sejam sócias.
Outras ações do MPF em andamento, com o mesmo propósito, também devem levar Jader e Elcione a perderem também as concessões públicas da Rede Brasil Amazônia de Televisão (TV RBA), do Sistema Clube do Pará de Comunicação, da Carajás FM e da Belém Radiodifusão. Se mantida a liminar e acatadas as razões de mérito, as consequências serão ainda mais graves, podendo resultar inclusive na perda dos mandatos do senador Jader Barbalho e da deputada federal Elcione Barbalho, donos da emissora.
Multa
Pelo deferimento do desembargador, a rádio deve ficar fora do ar durante o trâmite do processo. Em caso de descumprimento, a multa pecuniária será no valor de R$ 50 mil por dia. No entanto, mesmo com a decisão judicial que impede a emissora de fazer transmissões, ouvintes têm relatado pelas redes sociais, que a rádio transmitiu dois jogos de futebol no último fim de semana.
O desembargador Souza Prudente ressaltou ainda, na decisão, uma artimanha dos Barbalhos de burlar a Lei, com a transferência da propriedade da rádio a parentes próximos. Segundo o deferimento, o senador alegou em sua defesa no processo que seu nome não constava mais no quadro de acionistas da rádio, mas, para o TRF1, a manutenção de outros membros da família no controle societário indica possível manobra para ocultar o nome dos reais controladores. No lugar do senador figura o nome de uma sobrinha, Giovana Centeno Barbalho.
"Ademais, da simples leitura da alteração contratual em referência, verifica-se que o quadro de sócios da mencionada empresa é constituído por membros outros da família dos promovidos nominados, sendo de se destacar que o próprio Jader Fontenelle Barbalho, embora excluído da sociedade empresarial, continua a representar a sua substituta – Giovanna Centeno Barbalho –, conforme assentado na Cláusula Segunda do referido documento, a demonstrar, em princípio, a ocorrência de possível manobra para ocultar o nome dos reais controladores da sobredita empresa de radiodifusão", definiu o desembargador relator na sua decisão.
Procuradas, as assessorias de Jader Barbalho e Elcione Barbalho não responderam aos questionamentos.
Fonte; ORM
A Rádio Clube do Pará, de propriedade da família Barbalho, está fora do ar desde a última sexta-feira (9) por determinação da Justiça Federal. A decisão foi do desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no último dia 31 de maio, em caráter de antecipação de tutela, acatando recurso do Ministério Público Federal (MPF) que buscou reformar a decisão da 1ª instância da Justiça Federal, em Belém, que negou a suspensão da concessão no ano passado.
A liminar cancela a concessão do serviço de radiodifusão sonora outorgado à Rádio Clube do Pará PRC-5 Ltda., em razão de Jader Barbalho e sua ex-mulher Elcione serem titulares de mandatos eletivos de senador e deputada federal, respectivamente, e figurarem em seu quadro societário, em desconformidade com o Art. 54 da Constituição Federal, que proíbe concessões públicas para detentores de mandatos eletivos.
A decisão também determina a condenação da União na obrigação de licitar novamente o serviço de radiodifusão outorgado à Rádio Clube e, ainda, que a União e o Ministério das Comunicações se abstenham de conceder à Rádio Clube renovação ou futura outorga para exploração do serviço de radiodifusão, mesmo que por intermédio de pessoas jurídicas das quais sejam sócias.
Outras ações do MPF em andamento, com o mesmo propósito, também devem levar Jader e Elcione a perderem também as concessões públicas da Rede Brasil Amazônia de Televisão (TV RBA), do Sistema Clube do Pará de Comunicação, da Carajás FM e da Belém Radiodifusão. Se mantida a liminar e acatadas as razões de mérito, as consequências serão ainda mais graves, podendo resultar inclusive na perda dos mandatos do senador Jader Barbalho e da deputada federal Elcione Barbalho, donos da emissora.
Multa
Pelo deferimento do desembargador, a rádio deve ficar fora do ar durante o trâmite do processo. Em caso de descumprimento, a multa pecuniária será no valor de R$ 50 mil por dia. No entanto, mesmo com a decisão judicial que impede a emissora de fazer transmissões, ouvintes têm relatado pelas redes sociais, que a rádio transmitiu dois jogos de futebol no último fim de semana.
O desembargador Souza Prudente ressaltou ainda, na decisão, uma artimanha dos Barbalhos de burlar a Lei, com a transferência da propriedade da rádio a parentes próximos. Segundo o deferimento, o senador alegou em sua defesa no processo que seu nome não constava mais no quadro de acionistas da rádio, mas, para o TRF1, a manutenção de outros membros da família no controle societário indica possível manobra para ocultar o nome dos reais controladores. No lugar do senador figura o nome de uma sobrinha, Giovana Centeno Barbalho.
"Ademais, da simples leitura da alteração contratual em referência, verifica-se que o quadro de sócios da mencionada empresa é constituído por membros outros da família dos promovidos nominados, sendo de se destacar que o próprio Jader Fontenelle Barbalho, embora excluído da sociedade empresarial, continua a representar a sua substituta – Giovanna Centeno Barbalho –, conforme assentado na Cláusula Segunda do referido documento, a demonstrar, em princípio, a ocorrência de possível manobra para ocultar o nome dos reais controladores da sobredita empresa de radiodifusão", definiu o desembargador relator na sua decisão.
Procuradas, as assessorias de Jader Barbalho e Elcione Barbalho não responderam aos questionamentos.
Fonte; ORM
sexta-feira, 26 de maio de 2017
DONA MARISA, CLÁUDIA CRUZ E A JUSTIÇA DE CLASSE DE SÉRGIO MORO
Sérgio Moro foi um caçador implacável da Dona Marisa. O juiz-acusador perseguiu a ex-primeira dama com uma tal e eficiente obsessão que conseguiu, finalmente, condená-la à morte com um AVC.
À continuação, um odioso Moro, um ser possuído por sentimentos que são estranhos a pessoas justas e de bem, quis decretar a condenação eterna da Dona Marisa.
Ele descumpriu o Código de Processo Penal e relutou, por mais de 30 dias depois do óbito, a declarar a inocência da Dona Marisa.
O grande crime cometido por Marisa Letícia, na convicção do Moro e dos seus colegas justiceiros de Curitiba, foi ter sido a companheira de vida e de sonhos do ex-presidente Lula; a parceira do sonho de um Brasil digno, justo e democrático.
Neste 25 de maio de 2017, Moro trocou a toga daquele juiz-acusador que persegue obsessivamente Lula, pelo traje de advogado de defesa dos integrantes da sua classe – no caso, a família Cunha/Temer/Aécio.
Moro inocentou Cláudia Cruz, a “senhora” do presidiário Eduardo Cunha [como a burguesia patriarcal se referes às esposas dos “chefes de família”], o integrante da camarilha e sócio de Michel Temer na conspiração que golpeou a Presidente Dilma.
A gentileza do Moro com Cláudia Cruz tem antecedentes. Sem a mínima plausibilidade, em 2016 ele decidiu devolver o passaporte dela, sendo ela ré pelos crimes de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas – ou seja, dinheiro depositado no estrangeiro.
Titular de contas milionárias na Suíça, a única maneira da Cláudia Cruz sair do país para, eventualmente, gerenciar as contas [os alegados trusts] da família, seria com o passaporte que Moro fez a deferência de mandar devolver-lhe [à Cláudia Cruz].
Na sentença, Moro entendeu, inacreditavelmente, que “não há provas” de que Cláudia Cruz conhecia e de que ela tenha se beneficiado da propina de contratos da Odebrecht com a Petrobrás, recebida por Eduardo Cunha no contrato de exploração do campo de petróleo em Benin [sic].
O pagamento, através do cartão de crédito dela, das aulas de tênis do filho nos EUA a um custo de mais de 100 mil dólares [uma bagatela, a considerar o critério do Moro], e os gastos extravagantes com artigos de luxo em lojas de grife na Europa e EUA, estranhamente não foram levados em consideração por Moro e pelo MP.
Para dissimular a desfaçatez jurídica, no despacho Moro anotou uma “reprimenda” a Cláudia Cruz e registrou, simplesmente, que ela foi “negligente” [sic]. “Zeloso” no cumprimento da Lei [como não é na condenação do Lula], Moro destacou, porém, que “negligência” não é suficiente para condenar alguém [sic].
Cada qual que tire as próprias conclusões.
Se, contudo, alguém ainda acreditar que a justiça é cega, que faça o teste.
Sugiro, todavia, que só testem “a imparcialidade e a isenção” da justiça aqueles seres humanos que não sejam negros, pobres, trabalhadores, subalternos e, principalmente, petistas, anti-capitalistas e anti-imperialistas.
Por B7rasil24
À continuação, um odioso Moro, um ser possuído por sentimentos que são estranhos a pessoas justas e de bem, quis decretar a condenação eterna da Dona Marisa.
Ele descumpriu o Código de Processo Penal e relutou, por mais de 30 dias depois do óbito, a declarar a inocência da Dona Marisa.
O grande crime cometido por Marisa Letícia, na convicção do Moro e dos seus colegas justiceiros de Curitiba, foi ter sido a companheira de vida e de sonhos do ex-presidente Lula; a parceira do sonho de um Brasil digno, justo e democrático.
Neste 25 de maio de 2017, Moro trocou a toga daquele juiz-acusador que persegue obsessivamente Lula, pelo traje de advogado de defesa dos integrantes da sua classe – no caso, a família Cunha/Temer/Aécio.
Moro inocentou Cláudia Cruz, a “senhora” do presidiário Eduardo Cunha [como a burguesia patriarcal se referes às esposas dos “chefes de família”], o integrante da camarilha e sócio de Michel Temer na conspiração que golpeou a Presidente Dilma.
A gentileza do Moro com Cláudia Cruz tem antecedentes. Sem a mínima plausibilidade, em 2016 ele decidiu devolver o passaporte dela, sendo ela ré pelos crimes de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas – ou seja, dinheiro depositado no estrangeiro.
Titular de contas milionárias na Suíça, a única maneira da Cláudia Cruz sair do país para, eventualmente, gerenciar as contas [os alegados trusts] da família, seria com o passaporte que Moro fez a deferência de mandar devolver-lhe [à Cláudia Cruz].
Na sentença, Moro entendeu, inacreditavelmente, que “não há provas” de que Cláudia Cruz conhecia e de que ela tenha se beneficiado da propina de contratos da Odebrecht com a Petrobrás, recebida por Eduardo Cunha no contrato de exploração do campo de petróleo em Benin [sic].
O pagamento, através do cartão de crédito dela, das aulas de tênis do filho nos EUA a um custo de mais de 100 mil dólares [uma bagatela, a considerar o critério do Moro], e os gastos extravagantes com artigos de luxo em lojas de grife na Europa e EUA, estranhamente não foram levados em consideração por Moro e pelo MP.
Para dissimular a desfaçatez jurídica, no despacho Moro anotou uma “reprimenda” a Cláudia Cruz e registrou, simplesmente, que ela foi “negligente” [sic]. “Zeloso” no cumprimento da Lei [como não é na condenação do Lula], Moro destacou, porém, que “negligência” não é suficiente para condenar alguém [sic].
Cada qual que tire as próprias conclusões.
Se, contudo, alguém ainda acreditar que a justiça é cega, que faça o teste.
Sugiro, todavia, que só testem “a imparcialidade e a isenção” da justiça aqueles seres humanos que não sejam negros, pobres, trabalhadores, subalternos e, principalmente, petistas, anti-capitalistas e anti-imperialistas.
Por B7rasil24
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Inscrições para o processo seletivo do IBGE devem ser feitas até sexta-feira
Prazo foi prorrogado e candidatos devem se inscrever pela internet.
As inscrições para processo seletivo simplificado do Censo Agro 2017 foram prorrogadas até às 12h da próxima sexta-feira (26), e serão feitas pela internet. São oferecidas 24.984 vagas em mais de 4 mil municípios do país.
As inscrições serão feitas no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A distribuição das vagas deste processo também está disponível no site. Ao se inscrever, o candidato deverá optar por uma função e indicar o município onde deseja concorrer. A seleção dos candidatos será através de uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. Os conteúdos programáticos estão no anexo I do edital.
A jornada de trabalho dos Agentes Censitários Municipais e dos Agentes Censitários Supervisores será de 40 horas semanais. Além das remunerações mensais específicas, ambas as funções terão direito a auxílio alimentação, férias e 13º salário proporcionais.
Já os Recenseadores terão jornadas flexíveis e serão remunerados por produção, segundo a região em que estiverem atuando e o número de estabelecimentos agropecuários recenseados. Dependendo da região de atuação e da produtividade do Recenseador, a remuneração média que ele receberá por cada setor censitário concluído pode ser de R$ 2.600,00.
As operações do 10º Censo Agropecuário do IBGE começam em 1º de outubro de 2017. Ao longo de cinco meses, os recenseadores irão visitar mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o país, levantando informações sobre área, produção, pessoal ocupado, uso de agrotóxicos e agricultura familiar, entre outros temas. Os resultados do Censo Agro 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE em 2018.
Por: ORM
As inscrições para processo seletivo simplificado do Censo Agro 2017 foram prorrogadas até às 12h da próxima sexta-feira (26), e serão feitas pela internet. São oferecidas 24.984 vagas em mais de 4 mil municípios do país.
As inscrições serão feitas no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A distribuição das vagas deste processo também está disponível no site. Ao se inscrever, o candidato deverá optar por uma função e indicar o município onde deseja concorrer. A seleção dos candidatos será através de uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. Os conteúdos programáticos estão no anexo I do edital.
A jornada de trabalho dos Agentes Censitários Municipais e dos Agentes Censitários Supervisores será de 40 horas semanais. Além das remunerações mensais específicas, ambas as funções terão direito a auxílio alimentação, férias e 13º salário proporcionais.
Já os Recenseadores terão jornadas flexíveis e serão remunerados por produção, segundo a região em que estiverem atuando e o número de estabelecimentos agropecuários recenseados. Dependendo da região de atuação e da produtividade do Recenseador, a remuneração média que ele receberá por cada setor censitário concluído pode ser de R$ 2.600,00.
As operações do 10º Censo Agropecuário do IBGE começam em 1º de outubro de 2017. Ao longo de cinco meses, os recenseadores irão visitar mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o país, levantando informações sobre área, produção, pessoal ocupado, uso de agrotóxicos e agricultura familiar, entre outros temas. Os resultados do Censo Agro 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE em 2018.
Por: ORM
terça-feira, 23 de maio de 2017
Delator diz que Jader e Helder Barbalho receberam propina de quase R$9 milhões
Em novo trecho da delação, executivo Ricardo Saud detalha a quantia recebida pela família Barbalho
O Jornal Liberal 1ª Edição desta segunda-feira (22) veiculou matéria com mais uma revelação da delação do executivo Ricardo Saud, da J&F, que controla a JBS. No relato, o executivo explica como foi feita a divisão dos R$35 milhões usados pela empresa, por intermédio do Partido dos Trabalhadores (PT), para comprar apoio dos senadores do PMDB na campanha presidencial de 2014. De acordo com o Saud, Jader e Helder Barbalho receberam a quantia de R$8 milhões e 980 mil reais da JBS.
O delator detalha a quantidade de propina recebida por pai e filho: "Oito milhões pro Jader, e aqui eu quero explicar que na verdade são seis milhões pra ele e ele fez o que bem entende lá e dois milhões e 980 mil foi pro Helder Barbalho, pro filho dele", relata.
Em outro trecho do vídeo, Saud continua: "O Jader Barbalho é (sic) 6 milhões, sendo que aí eles doaram depois mais dois milhões, três milhões pro helder barbalho. Mas eu entendo aqui que esse 8 milhões e 980 mil o jader direcionou todo pro filho dele, que era candidato ao governo do Pará", afirma.
Por: ORM NEWS
O Jornal Liberal 1ª Edição desta segunda-feira (22) veiculou matéria com mais uma revelação da delação do executivo Ricardo Saud, da J&F, que controla a JBS. No relato, o executivo explica como foi feita a divisão dos R$35 milhões usados pela empresa, por intermédio do Partido dos Trabalhadores (PT), para comprar apoio dos senadores do PMDB na campanha presidencial de 2014. De acordo com o Saud, Jader e Helder Barbalho receberam a quantia de R$8 milhões e 980 mil reais da JBS.
O delator detalha a quantidade de propina recebida por pai e filho: "Oito milhões pro Jader, e aqui eu quero explicar que na verdade são seis milhões pra ele e ele fez o que bem entende lá e dois milhões e 980 mil foi pro Helder Barbalho, pro filho dele", relata.
Em outro trecho do vídeo, Saud continua: "O Jader Barbalho é (sic) 6 milhões, sendo que aí eles doaram depois mais dois milhões, três milhões pro helder barbalho. Mas eu entendo aqui que esse 8 milhões e 980 mil o jader direcionou todo pro filho dele, que era candidato ao governo do Pará", afirma.
Por: ORM NEWS
terça-feira, 16 de maio de 2017
Prefeito de Breu Branco é assassinado em rodovia
Ele ainda teria sido levado para a UPA da cidade, mas não resistiu e morreu. Ainda não se tem informações sobre suspeitos e qual a seria a motivação do crime. Uma das hispóteses é de execução e emboscada. Diego foi eleito com 10.916 votos (46,75%) nas Eleições 2016.
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, informou que determinou o deslocamento, a partir da cidade de Tucuruí, de grupos de militares da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) para Breu Branco, a fim de reforçar o policiamento na cidade por conta do assassinato do prefeito Diego Alemão (PSD), vítima de uma possível emboscada.
A Secretaria determinou ainda o deslocamento de um helicóptero do Grupamento Aéreo da Segup para a cidade de Breu Branco, que conduzirá uma equipe de policiais civis da Divisão de Homicídios, responsáveis pelas investigações sobre o homicídio.
Em nota, o PSD lamentou o fato:
Fonte: DOL
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Aplicativo do Enem tem área aberta a pais e professores
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 poderão acompanhar o calendário do exame e receber informações das provas tanto pelo site do Enem quanto pelo aplicativo do exame. Neste ano, o aplicativo, disponibilizado pela primeira vez no ano passado, terá uma seção de notícias e acesso liberado ao público geral, que permitirá que pais, professores e jornalistas acompanhem as áreas que não exigem login do participante. Outra novidade é a liberação dos espelhos de redação no app.
"Foi uma reivindicação de professores e pais, que queriam acompanhar o Enem. No app foi criada uma opção de notícias, cronograma e outras funcionalidades, que permitirão que professores divulguem as informações em sala de aula e que pais acompanhem a área aberta do aplicativo", explica o diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Camilo Mussi.
Segundo o Inep, para garantir a segurança na utilização da ferramenta, a recomendação é baixar o app direto da loja de aplicativos do seu celular - Google Play e App Store – e confirmar se o nome do desenvolvedor é o Inep.
O app disponibiliza informações tanto antes do exame, com dados da situação da inscrição, cronograma, locais de provas e o Cartão de Confirmação, quanto após o exame, com o gabarito, o resultado individual e o espelho da redação.
A função Alerta permite ao usuário selecionar quais as informações de que quer ser notificado quando ocorrerem atualizações no cronograma. Também é possível fazer um checklist das ações concluídas durante as etapas do exame, facilitando o acompanhamento de pendências. No Mural de Avisos, o participante pode acessar comunicados oficiais do Inep. E, em casos de dúvidas, a seção “Perguntas Frequentes” estará disponível.
Após a instalação, é necessário que o participante insira o CPF e a senha cadastrada no Sistema de Inscrição do Enem. O aplicativo é gratuito. A ferramenta pode ser acessada de celulares e tablets, e está disponível nas plataformas Android e iOS.
Fonte: Agencia Brasil
Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 poderão acompanhar o calendário do exame e receber informações das provas tanto pelo site do Enem quanto pelo aplicativo do exame. Neste ano, o aplicativo, disponibilizado pela primeira vez no ano passado, terá uma seção de notícias e acesso liberado ao público geral, que permitirá que pais, professores e jornalistas acompanhem as áreas que não exigem login do participante. Outra novidade é a liberação dos espelhos de redação no app.
"Foi uma reivindicação de professores e pais, que queriam acompanhar o Enem. No app foi criada uma opção de notícias, cronograma e outras funcionalidades, que permitirão que professores divulguem as informações em sala de aula e que pais acompanhem a área aberta do aplicativo", explica o diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Camilo Mussi.
Segundo o Inep, para garantir a segurança na utilização da ferramenta, a recomendação é baixar o app direto da loja de aplicativos do seu celular - Google Play e App Store – e confirmar se o nome do desenvolvedor é o Inep.
O app disponibiliza informações tanto antes do exame, com dados da situação da inscrição, cronograma, locais de provas e o Cartão de Confirmação, quanto após o exame, com o gabarito, o resultado individual e o espelho da redação.
A função Alerta permite ao usuário selecionar quais as informações de que quer ser notificado quando ocorrerem atualizações no cronograma. Também é possível fazer um checklist das ações concluídas durante as etapas do exame, facilitando o acompanhamento de pendências. No Mural de Avisos, o participante pode acessar comunicados oficiais do Inep. E, em casos de dúvidas, a seção “Perguntas Frequentes” estará disponível.
Após a instalação, é necessário que o participante insira o CPF e a senha cadastrada no Sistema de Inscrição do Enem. O aplicativo é gratuito. A ferramenta pode ser acessada de celulares e tablets, e está disponível nas plataformas Android e iOS.
Fonte: Agencia Brasil
Inscrições para o Enem começam hoje; veja o que os candidatos devem saber
Começam hoje (8), a partir das 10h, as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As inscrições devem ser feitas pela internet, no site do Enem. O prazo de inscrição termina às 23h59 do dia 19 de maio. A taxa do exame este ano é R$ 82. As provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro.
Na hora da inscrição, os candidatos devem informar telefones fixo ou celular, além de e-mails, para que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) possa entrar em contato com o participante. Os dados devem estar atualizados.
O estudante também terá que criar uma senha de, no mínimo, seis e, no máximo, dez caracteres. Essa senha deve ser guardada, pois o candidato precisará dela até o ano que vem seja para conferir o resultado do exame ou para participar de processos seletivos que utilizam as notas das provas, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni).
"O processo de recuperação de senha foi alterado este ano, para garantir maior segurança aos participantes. É importante que os candidatos anotem a senha, pois vão usá-la em vários momentos", diz a diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice Santos.
Informações
A inscrição começa com o fornecimento do CPF e da data de nascimento. O Inep cruzará as informações com o banco de dados da Receita Federal. O nome do participante, o nome da mãe e a data de nascimento serão preenchidos automaticamente e não podem ser alterados.
Segundo o Inep, caso as informações estejam incorretas no processo de inscrição, embora corretas na base da Receita Federal, o participante deve sinalizar o fato em um campo próprio e prosseguir com a inscrição. Se o participante souber que seus dados estão errados, inclusive na Receita Federal, deve procurar a Receita, solicitar a correção e também sinalizar o fato no campo próprio.
É também na inscrição que os candidatos escolhem a opção de língua estrangeira, inglês ou espanhol. Eles devem indicar a cidade onde querem fazer o exame, que não precisa ser o local onde o participante reside. Leias mais
Fonte: Agencia Brasil
Na hora da inscrição, os candidatos devem informar telefones fixo ou celular, além de e-mails, para que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) possa entrar em contato com o participante. Os dados devem estar atualizados.
O estudante também terá que criar uma senha de, no mínimo, seis e, no máximo, dez caracteres. Essa senha deve ser guardada, pois o candidato precisará dela até o ano que vem seja para conferir o resultado do exame ou para participar de processos seletivos que utilizam as notas das provas, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni).
"O processo de recuperação de senha foi alterado este ano, para garantir maior segurança aos participantes. É importante que os candidatos anotem a senha, pois vão usá-la em vários momentos", diz a diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice Santos.
Informações
A inscrição começa com o fornecimento do CPF e da data de nascimento. O Inep cruzará as informações com o banco de dados da Receita Federal. O nome do participante, o nome da mãe e a data de nascimento serão preenchidos automaticamente e não podem ser alterados.
Segundo o Inep, caso as informações estejam incorretas no processo de inscrição, embora corretas na base da Receita Federal, o participante deve sinalizar o fato em um campo próprio e prosseguir com a inscrição. Se o participante souber que seus dados estão errados, inclusive na Receita Federal, deve procurar a Receita, solicitar a correção e também sinalizar o fato no campo próprio.
É também na inscrição que os candidatos escolhem a opção de língua estrangeira, inglês ou espanhol. Eles devem indicar a cidade onde querem fazer o exame, que não precisa ser o local onde o participante reside. Leias mais
Fonte: Agencia Brasil
sábado, 6 de maio de 2017
Inscrições para o Enem 2017 começam na segunda-feira
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 começam às 10h desta segunda-feira (8) e terminam às 23h59 do dia 19 de maio, pelo site do Enem. A prova será realizada em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro.
No primeiro domingo, os estudantes farão provas de ciências humanas, linguagens e redação. No segundo, as provas serão de matemática e ciências da natureza.
A taxa de inscrição para o Enem 2017 é de R$ 82, que deve ser paga até o dia 24 de maio. Pelas regras do edital, estão isentos da taxa os estudantes de escolas públicas que concluirão o ensino médio este ano, os participantes de baixa renda que integram o CadÚnico e os que se enquadram na Lei 12.799/2013 que, entre outros critérios, isenta de pagamento aqueles com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.405,50.
Os resultados das provas poderão ser usados em processos seletivos para vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Ministério Público do Trabalho pede rejeição integral de projeto sobre trabalhadores rurais
Para o MPT, um dos pontos mais graves é o que permite que o empregador utilize comida ou moradia para remunerar trabalhador do campo. O órgão ressaltou que a proposta implica “grande retrocesso social”
Em resposta ao projeto de lei que institui normas reguladoras do trabalho rural (PL 6442/16), de autoria do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), o Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou nota técnica com parecer pela rejeição total do projeto. Após a votação da reforma trabalhista na Câmara, a bancada ruralista se movimenta para alterar as leis que tratam da proteção dos direitos do trabalhador rural. Para o MPT, um dos pontos mais graves é o que permite que o empregador utilize comida ou moradia para remunerar trabalhador do campo. De acordo com a proposta, a remuneração poderá ser feita por “qualquer espécie”.
A intenção é restringir o poder da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, avaliam especialistas. No entendimento do Ministério Público do Trabalho, a proposta que tramita na Câmara viola princípios constitucionais, convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e trará profundo prejuízo às relações de trabalho no meio rural, representando um grande retrocesso social.
De acordo com o estudo feito, o projeto de lei acarreta amplas e graves consequências, com repercussões diretas nas condições de saúde e de segurança no trabalho desenvolvido no meio rural. Se aprovado, poderá levar a um aumento exponencial da precarização das relações laborais nesse importante segmento, que abrange parcela expressiva dos trabalhadores em âmbito nacional – defende o MPT.
Leia também:
Projeto de ruralista prevê pagamento de trabalhador rural com comida ou casa
A nota também condena outros pontos da proposta, como a extinção do direito às chamadas “horas in itinere” (tempo despedindo pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno quando o empregador fornece o transporte); a autorização para a venda integral de férias regulares; autorização para prorrogação da jornada diária normal por até quatro horas; a autorização para o trabalho aos domingos e feriados sem qualquer condicionante, entre outros pontos.
“Ao permitir ao trabalhador rural o gozo contínuo do repouso semanal remunerado por período trabalhado consecutivamente de até 18 dias (art. 8º, § 2°), o projeto ignora a salvaguarda da higidez física, psíquica e social do trabalhador e viola frontalmente o disposto no art. 7º, XV, do texto constitucional que impõe o gozo do repouso hebdomadário preferencialmente aos domingos”, diz outro trecho da nota.
De acordo com a nota, o projeto tenta aprovar para relações de trabalho rural a prevalência do negociado sobre o legislado, com a finalidade de reduzir direitos dos trabalhadores. A proposta também afeta princípios de segurança, saúde e meio ambiente do trabalho, ao extinguir a Comissão Permanente Nacional Rural, instância nacional encarregada das questões de segurança e saúde do trabalho; permitir que maiores de 60 anos possam manipular agrotóxicos; dispensar a realização de exames demissionais e acabar com a obrigação de descontaminação dos equipamentos de proteção ao final de cada jornada, entre outros pontos.
A nota é assinada pelo procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, que designou para o trabalho de análise técnica os procuradores Carlos Eduardo de Azevedo Lima, secretário adjunto de Relações Institucionais; Tiago Muniz Cavalcanti, coordenador nacional da Coordenação Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete); e Maurício Ferreira Brito, vice-coordenador nacional da Conaete.
Leia íntegra da nota aqui
Fonte: Congressoemfoco
![]() |
Projeto da bancada ruralista prevê que trabalhadores rurais recebam, por exemplo, alimentação e comida como salário |
A intenção é restringir o poder da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, avaliam especialistas. No entendimento do Ministério Público do Trabalho, a proposta que tramita na Câmara viola princípios constitucionais, convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e trará profundo prejuízo às relações de trabalho no meio rural, representando um grande retrocesso social.
De acordo com o estudo feito, o projeto de lei acarreta amplas e graves consequências, com repercussões diretas nas condições de saúde e de segurança no trabalho desenvolvido no meio rural. Se aprovado, poderá levar a um aumento exponencial da precarização das relações laborais nesse importante segmento, que abrange parcela expressiva dos trabalhadores em âmbito nacional – defende o MPT.
Leia também:
Projeto de ruralista prevê pagamento de trabalhador rural com comida ou casa
A nota também condena outros pontos da proposta, como a extinção do direito às chamadas “horas in itinere” (tempo despedindo pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno quando o empregador fornece o transporte); a autorização para a venda integral de férias regulares; autorização para prorrogação da jornada diária normal por até quatro horas; a autorização para o trabalho aos domingos e feriados sem qualquer condicionante, entre outros pontos.
“Ao permitir ao trabalhador rural o gozo contínuo do repouso semanal remunerado por período trabalhado consecutivamente de até 18 dias (art. 8º, § 2°), o projeto ignora a salvaguarda da higidez física, psíquica e social do trabalhador e viola frontalmente o disposto no art. 7º, XV, do texto constitucional que impõe o gozo do repouso hebdomadário preferencialmente aos domingos”, diz outro trecho da nota.
De acordo com a nota, o projeto tenta aprovar para relações de trabalho rural a prevalência do negociado sobre o legislado, com a finalidade de reduzir direitos dos trabalhadores. A proposta também afeta princípios de segurança, saúde e meio ambiente do trabalho, ao extinguir a Comissão Permanente Nacional Rural, instância nacional encarregada das questões de segurança e saúde do trabalho; permitir que maiores de 60 anos possam manipular agrotóxicos; dispensar a realização de exames demissionais e acabar com a obrigação de descontaminação dos equipamentos de proteção ao final de cada jornada, entre outros pontos.
A nota é assinada pelo procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, que designou para o trabalho de análise técnica os procuradores Carlos Eduardo de Azevedo Lima, secretário adjunto de Relações Institucionais; Tiago Muniz Cavalcanti, coordenador nacional da Coordenação Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete); e Maurício Ferreira Brito, vice-coordenador nacional da Conaete.
Leia íntegra da nota aqui
Fonte: Congressoemfoco
Concursos oferecem mais de 32 mil vagas, com destaque para o IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística tem dois editais para contratações temporárias: o primeiro prevê o preenchimento de 1.039 postos; já o segundo, 24.984 vagas, com salários de até R$ 4 mil
Os editais em vigor reservam mais de 30 mil vagas por meio de concurso público em todo o Brasil. As ofertas alcançam as administrações estaduais, municipais e federal, além de autarquias, e todos os níveis de escolaridade. A maior parte dessas oportunidades é oferecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que pretende selecionar nada menos do que 26.023 pessoas.
O IBGE está com dois editais na praça para contratações temporárias: o primeiro prevê o preenchimento de 1.039 postos; já o segundo, 24.984 vagas. Os salários chegam a R$ 4 mil. Os contratados vão trabalhar temporariamente, de 7 a 13 meses, no Censo Agropecuário 2017. Do total, 5% das oportunidades estão reservadas para pessoas com deficiência e 20% para candidatos negros. O processo seletivo é organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A
A lista dos concursos atualizada pelo Congresso em Foco reúne 39.984 ofertas distribuídas em 99 concursos públicos que serão realizados até 20 de junho. A remuneração varia de R$ 937,00 a R$ 24.818,71.
Confira os editais e os concursos em andamento em todo o Brasil
Fonte:Congressoemfoco
![]() |
A maior parte dessas oportunidades é oferecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |
O IBGE está com dois editais na praça para contratações temporárias: o primeiro prevê o preenchimento de 1.039 postos; já o segundo, 24.984 vagas. Os salários chegam a R$ 4 mil. Os contratados vão trabalhar temporariamente, de 7 a 13 meses, no Censo Agropecuário 2017. Do total, 5% das oportunidades estão reservadas para pessoas com deficiência e 20% para candidatos negros. O processo seletivo é organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A
A lista dos concursos atualizada pelo Congresso em Foco reúne 39.984 ofertas distribuídas em 99 concursos públicos que serão realizados até 20 de junho. A remuneração varia de R$ 937,00 a R$ 24.818,71.
Confira os editais e os concursos em andamento em todo o Brasil
Fonte:Congressoemfoco
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Mais uma liderança rural é assassinada no Pará
A trabalhadora e líder rural, Kátia Martins, 43 anos, foi assassinada com cinco tiros
A trabalhadora e líder rural, Kátia Martins, 43 anos, foi assassinada com cinco tiros numa embosca ocorrida na noite desta quinta-feira (4) em sua própria casa, localizada no acampamento “1º de Janeiro”, quase na divisa dos municípios de Castanhal e São Domingos do Capim, a 130 quilômetros de Belém.
Kátia era presidente da Associação de Agricultores Familiares do assentamento e foi assassinada por volta das 20 horas na frente do neto de apenas oito anos. Segundo Pablo Esquerdo, do Sindicato dos Assalariados Rurais de Castanhal, o crime tem todas as características de uma execução. Os dois covardes assassinos surgiram de moto no momento em que ela chegava em casa após uma reunião. De acordo com testemunhas, Kátia chegou a correr e pediu para que o neto fosse poupado.
O acampamento “1º de Janeiro” está localizado no quilômetro 20 da PA-127, onde, há cinco anos, vivem 94 famílias. E Kátia sempre se destacou como liderança na área. Pablo Esquerdo observou que o local é uma área de conflito e que a Kátia Martins já tinha sofrido ameaças. “Existem grupos rivais da associação que queriam a terra para vender”, disse.
Mas Kátia lutava para garantir uma vida de qualidade para as famílias assentadas. Pela manhã, inclusive, ela tinha participado de uma reunião para conseguir alguns projetos para o assentamento através do Banco da Amazônia (Basa).
O corpo dela vai ser velado por poucas horas no acampamento e depois segue para ser sepultado em Capanema, município também do nordeste paraense, onde moram seus familiares.
A morte de Kátia Martins é mais uma a engrossar a triste estatística de mortes por conflitos agrários no Pará. E a violência vem recrudescendo nos últimos anos no estado. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra, em 2014 ocorreram 36 mortes, subindo para 50 em 2015, enquanto que no ano passado foram registradas 61 mortes.
Fonte: Cut PA
A trabalhadora e líder rural, Kátia Martins, 43 anos, foi assassinada com cinco tiros numa embosca ocorrida na noite desta quinta-feira (4) em sua própria casa, localizada no acampamento “1º de Janeiro”, quase na divisa dos municípios de Castanhal e São Domingos do Capim, a 130 quilômetros de Belém.
Kátia era presidente da Associação de Agricultores Familiares do assentamento e foi assassinada por volta das 20 horas na frente do neto de apenas oito anos. Segundo Pablo Esquerdo, do Sindicato dos Assalariados Rurais de Castanhal, o crime tem todas as características de uma execução. Os dois covardes assassinos surgiram de moto no momento em que ela chegava em casa após uma reunião. De acordo com testemunhas, Kátia chegou a correr e pediu para que o neto fosse poupado.
O acampamento “1º de Janeiro” está localizado no quilômetro 20 da PA-127, onde, há cinco anos, vivem 94 famílias. E Kátia sempre se destacou como liderança na área. Pablo Esquerdo observou que o local é uma área de conflito e que a Kátia Martins já tinha sofrido ameaças. “Existem grupos rivais da associação que queriam a terra para vender”, disse.
Mas Kátia lutava para garantir uma vida de qualidade para as famílias assentadas. Pela manhã, inclusive, ela tinha participado de uma reunião para conseguir alguns projetos para o assentamento através do Banco da Amazônia (Basa).
O corpo dela vai ser velado por poucas horas no acampamento e depois segue para ser sepultado em Capanema, município também do nordeste paraense, onde moram seus familiares.
A morte de Kátia Martins é mais uma a engrossar a triste estatística de mortes por conflitos agrários no Pará. E a violência vem recrudescendo nos últimos anos no estado. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra, em 2014 ocorreram 36 mortes, subindo para 50 em 2015, enquanto que no ano passado foram registradas 61 mortes.
Fonte: Cut PA
quarta-feira, 3 de maio de 2017
WHATSAPP FICA FORA DO AR EM VÁRIAS PARTES DO MUNDO
Usuários de diferentes países têm alertado sobre o problema de acesso ao aplicativo de troca de mensagens; no Brasil, a rede está intermitente: funciona para alguns usuários, e para outros, não
A rede do WhatsApp ficou instável em vários lugares do mundo nesta quarta-feira 3, impossibilitando o envio e o recebimento de mensagens em conexões 3G, 4G e Wifi.
Usuários de diferentes países têm alertado sobre os problemas em outras redes sociais, como Twitter e Facebook. No Brasil, a rede do aplicativo de troca de mensagens está intermitente: funciona para alguns usuários, e para outros, não.
Em nota ao site TechTudo, a assessoria de imprensa do app, que pertence ao Facebook, confirmou que a empresa "está ciente do problema e trabalhando para corrigi-lo o mais rápido possível".
Por: Brasil247
A rede do WhatsApp ficou instável em vários lugares do mundo nesta quarta-feira 3, impossibilitando o envio e o recebimento de mensagens em conexões 3G, 4G e Wifi.
Usuários de diferentes países têm alertado sobre os problemas em outras redes sociais, como Twitter e Facebook. No Brasil, a rede do aplicativo de troca de mensagens está intermitente: funciona para alguns usuários, e para outros, não.
Em nota ao site TechTudo, a assessoria de imprensa do app, que pertence ao Facebook, confirmou que a empresa "está ciente do problema e trabalhando para corrigi-lo o mais rápido possível".
Por: Brasil247
Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 40 milhões nesta quarta
Apostas podem ser feitas até as 19h desta quarta-feira
O sorteio 1.926 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 40 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) desta quarta (3), no município de Anastácio (MS).
De acordo com a Caixa Econômica Federal, com o valor integral do prêmio, o ganhador poderá comprar 260 carros esportivos de luxo. Se quiser investir na poupança, receberá mensalmente cerca de R$ 200 mil em rendimentos.
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa
Por: O Globo
O sorteio 1.926 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 40 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) desta quarta (3), no município de Anastácio (MS).
De acordo com a Caixa Econômica Federal, com o valor integral do prêmio, o ganhador poderá comprar 260 carros esportivos de luxo. Se quiser investir na poupança, receberá mensalmente cerca de R$ 200 mil em rendimentos.
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa
Por: O Globo
COMISSÃO DA REFORMA DA PREVIDENCIA DEVE VOTAR O PARECER HOJE
Para ser aprovado, relatório do deputado Arthur Maia precisará de pelo menos 19 dos 37 votos;
Foto: Agência Brasil
Por: G1 3 de Maio de 2017 às 07:13
A comissão especial da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira (3) o parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) com mudanças nas regras da aposentadoria. A fase de debates entre os parlamentares foi encerrada durante a madrugada.
Para o relatório ser aprovado, serão necessários pelo menos 19 dos 37 votos no colegiado. A reunião está marcada para ter início às 10h30.
O texto estabelece a idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres para quem for se aposentar pelo INSS, além exigir pelo menos 25 anos de tempo de contribuição. A proposta cria ainda uma regra de transição para quem já está no mercado de trabalho.
O G1 apurou que o relator fará uma mudança de última hora no seu relatório para incluir os policiais legislativos federais na mesma regra dos policiais federais, que poderão se aposentar com uma idade mínima menor, de 55 anos.
Para conseguir o número de votos necessários, dois partidos da base aliada já substituíram seus integrantes. O PEN tirou da comissão o deputado Erivelton Santana (BA) e o trocou pelo líder da bancada, deputado Júnior Marreca (MA).
Já o PR tirou o deputado Wellington Roberto (PB) e colocou no lugar Aelton Freitas (MG), que também é líder do partido.
Também aliado do Palácio do Planalto, o presidente do colegiado, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), diz ter “segurança” de que a proposta será aprovada com ampla maioria.
O deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) é um dos que votarão a favor da proposta. “O texto é fruto das negociações ocorridas com os deputados, é fruto da consulta da sociedade e dos deputados”, afirmou.
Também favorável à mudança nas regras, o deputado Julio Lopes (PP-RJ) pondera que o texto não cobre todas as áreas pretendidas, mas considera que houve um avanço. “Avançamos bastante e o projeto vai fazer as correções que, no momento, são possíveis”, ressaltou.
Um dos principais críticos à proposta, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que preside a Força Sindical, entende que ainda é preciso fazer modificações no relatório. “Há pontos que precisam ser modificados, queremos mexer na idade mínima e na regra de transição”, disse.
Na avaliação do deputado Bebeto (PSB-BA), que também votará contra a matéria, o governo está promovendo um ajuste muito “drástico”.
“Não vejo uma necessidade de promover um ajuste tão drástico que prejudicará a maioria dos trabalhadores. A regra de transição tem pegadinhas, tira de um lado, mas aumenta de outro”, ponderou.
Plenário
Depois de passar pela comissão, o texto seguirá para o plenário. Por se tratar de uma proposta de alteração na Constituição, precisará de pelo menos 308 votos, em dois turnos de votação.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a dizer que a previsão era colocar em votação no plenário já na semana seguinte à aprovação na comissão.
No entanto, esse calendário poderá ser estendido até que se consiga um consenso dentro da base aliada em torno do texto.
Isso porque a votação do projeto de lei da reforma trabalhista, aprovado com 296 votos na semana passada, serviu de termômetro para mostrar ao governo que talvez não seja possível atingir o número necessário de votos na reforma da Previdência, que exige um placar ainda mais alto do que um projeto de lei comum.
Para garantir a aprovação, o governo mapeou os deputados infiéis e promoveu nesta terça diversas exonerações de nomes indicados por esses parlamentares. De acordo com a TV Globo, essas exonerações devem continuar pelos próximos dias.
Foto: Agência Brasil
Por: G1 3 de Maio de 2017 às 07:13
A comissão especial da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira (3) o parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) com mudanças nas regras da aposentadoria. A fase de debates entre os parlamentares foi encerrada durante a madrugada.
Para o relatório ser aprovado, serão necessários pelo menos 19 dos 37 votos no colegiado. A reunião está marcada para ter início às 10h30.
O texto estabelece a idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres para quem for se aposentar pelo INSS, além exigir pelo menos 25 anos de tempo de contribuição. A proposta cria ainda uma regra de transição para quem já está no mercado de trabalho.
O G1 apurou que o relator fará uma mudança de última hora no seu relatório para incluir os policiais legislativos federais na mesma regra dos policiais federais, que poderão se aposentar com uma idade mínima menor, de 55 anos.
Para conseguir o número de votos necessários, dois partidos da base aliada já substituíram seus integrantes. O PEN tirou da comissão o deputado Erivelton Santana (BA) e o trocou pelo líder da bancada, deputado Júnior Marreca (MA).
Já o PR tirou o deputado Wellington Roberto (PB) e colocou no lugar Aelton Freitas (MG), que também é líder do partido.
Também aliado do Palácio do Planalto, o presidente do colegiado, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), diz ter “segurança” de que a proposta será aprovada com ampla maioria.
O deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) é um dos que votarão a favor da proposta. “O texto é fruto das negociações ocorridas com os deputados, é fruto da consulta da sociedade e dos deputados”, afirmou.
Também favorável à mudança nas regras, o deputado Julio Lopes (PP-RJ) pondera que o texto não cobre todas as áreas pretendidas, mas considera que houve um avanço. “Avançamos bastante e o projeto vai fazer as correções que, no momento, são possíveis”, ressaltou.
Um dos principais críticos à proposta, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que preside a Força Sindical, entende que ainda é preciso fazer modificações no relatório. “Há pontos que precisam ser modificados, queremos mexer na idade mínima e na regra de transição”, disse.
Na avaliação do deputado Bebeto (PSB-BA), que também votará contra a matéria, o governo está promovendo um ajuste muito “drástico”.
“Não vejo uma necessidade de promover um ajuste tão drástico que prejudicará a maioria dos trabalhadores. A regra de transição tem pegadinhas, tira de um lado, mas aumenta de outro”, ponderou.
Plenário
Depois de passar pela comissão, o texto seguirá para o plenário. Por se tratar de uma proposta de alteração na Constituição, precisará de pelo menos 308 votos, em dois turnos de votação.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a dizer que a previsão era colocar em votação no plenário já na semana seguinte à aprovação na comissão.
No entanto, esse calendário poderá ser estendido até que se consiga um consenso dentro da base aliada em torno do texto.
Isso porque a votação do projeto de lei da reforma trabalhista, aprovado com 296 votos na semana passada, serviu de termômetro para mostrar ao governo que talvez não seja possível atingir o número necessário de votos na reforma da Previdência, que exige um placar ainda mais alto do que um projeto de lei comum.
Para garantir a aprovação, o governo mapeou os deputados infiéis e promoveu nesta terça diversas exonerações de nomes indicados por esses parlamentares. De acordo com a TV Globo, essas exonerações devem continuar pelos próximos dias.
terça-feira, 2 de maio de 2017
WHATSAPP GANHOU INTEGRAÇÃO COM A SIRI E TRADUÇÃO DE TEXTO EM ABRIL
Confira as novidades e atualizações que o WhatsApp recebeu no mês de abril
O WhatsApp recebeu duas atualizações com três novos recursos durante o mês de abril. Agora, a versão beta do aplicativo para celulares Android traduz palavras e permite mudar a formatação da mensagem pelo seletor de texto do smartphone. A ferramenta de tradução usa o Google Tradutor para mostrar a definição dos recados em português. Para fazer alterações na formatação, basta usar o seletor de texto. Antes, o usuário precisava digitar alguns caracteres no início e no final da mensagem para escolher uma fonte, como negrito, itálico e tachado. O novo recurso está disponível na versão 2.17.148 beta.
A outra novidade do mês foi para os usuários do iPhone e iPad, no sistema iOS. Agora, é possível pedir à Siri para ler as suas novas mensagens e respondê-las usando comandos de voz. Para ter acesso a esse recurso, é preciso ter o iOS 10.3, a última versão do sistema.
1. Traduzir um termo no WhatsApp Beta
O recurso de tradução fica disponível enquanto o usuário está digitando a mensagem e não é possível usá-lo para traduzir uma palavra que o seu amigo enviou. Antes de começar a usar, certifique-se de que a versão do aplicativo instalada em seu smartphone é a correta para que a função esteja funcionando.
Passo 1. Para selecionar a palavra que deseja traduzir, pressione em cima dela. Toque no ícone de três pontinhos para ver mais opções. Clique em "Traduzir".
Passo 2. O aplicativo vai mostrar a tradução da mensagem automaticamente. Também é possível clicar em "Nova tradução" para pesquisar o significado de outras palavras.
2. Mudar a formatação da mensagem no WhatsApp Beta
Essa função também só fica disponível enquanto você estiver digitando a mensagem. Agora, não é preciso escrever um código antes e depois para mudar a formatação da palavra para negrito ou itálico, por exemplo.
Passo 1. Digite o texto e selecione a parte da mensagem que deseja alterar a formatação. Toque nos três pontinhos que aparecem. Role a caixa para baixo e veja todas as opções de formatação.
Passo 2. Escolha a opção que deseja. Em seguida, a mudança será automática. O WhatsApp permite alterar para negrito, itálico, tachado (com um risco em cima do texto) ou monoespaçado (uma fonte diferente, com espaços maiores entre os caracteres).
Ainda não há previsão para a novidade aparecer na versão oficial do WhatsApp e nem data para a chegada do recurso no iPhone (iOS) e em celulares com Windows Phone.
3. Usar a Siri para ler suas mensagens no WhatsApp para iPhone
A atualização mais recente do WhastApp melhorou a interação da Siri com o mensageiro. Agora, a assistente virtual pode ler e responder seus recados.
Passo 1. Verifique se a versão 10.3 do iOS está instalada no seu iPhone. Para isso, vá em "Geral", depois, toque em "Atualização de software" e confira se você tem o sistema operacional móvel da Apple mais recente. Para saber como atualizar o iOS, assista ao vídeo acima. Em seguida, faça o download da versão mais recente do WhatsApp.
Passo 2. Depois, ative a integração com a Siri. Vá em "Ajustes", toque em "Siri", "Suporte do Aplicativo" e ative o item "WhatsApp".
Passo 3. Para começar a falar com a assistente virtual, pressione o botão "Home" do iPhone ou fale "E aí Siri". Em seguida, diga "Leia minhas mensagens do WhatsApp".
4. Fixar chats mais importantes
Já no último dia de abril, o TechTudo noticiou a estreia da função "fixar conversa". Ela faz com que um determinado chat – seja com um amigo individual ou em grupo – apareça nas primeiras posições da tela inicial do aplicativo.
Fonte: ORM
O WhatsApp recebeu duas atualizações com três novos recursos durante o mês de abril. Agora, a versão beta do aplicativo para celulares Android traduz palavras e permite mudar a formatação da mensagem pelo seletor de texto do smartphone. A ferramenta de tradução usa o Google Tradutor para mostrar a definição dos recados em português. Para fazer alterações na formatação, basta usar o seletor de texto. Antes, o usuário precisava digitar alguns caracteres no início e no final da mensagem para escolher uma fonte, como negrito, itálico e tachado. O novo recurso está disponível na versão 2.17.148 beta.
A outra novidade do mês foi para os usuários do iPhone e iPad, no sistema iOS. Agora, é possível pedir à Siri para ler as suas novas mensagens e respondê-las usando comandos de voz. Para ter acesso a esse recurso, é preciso ter o iOS 10.3, a última versão do sistema.
1. Traduzir um termo no WhatsApp Beta
O recurso de tradução fica disponível enquanto o usuário está digitando a mensagem e não é possível usá-lo para traduzir uma palavra que o seu amigo enviou. Antes de começar a usar, certifique-se de que a versão do aplicativo instalada em seu smartphone é a correta para que a função esteja funcionando.
Passo 1. Para selecionar a palavra que deseja traduzir, pressione em cima dela. Toque no ícone de três pontinhos para ver mais opções. Clique em "Traduzir".
Passo 2. O aplicativo vai mostrar a tradução da mensagem automaticamente. Também é possível clicar em "Nova tradução" para pesquisar o significado de outras palavras.
2. Mudar a formatação da mensagem no WhatsApp Beta
Essa função também só fica disponível enquanto você estiver digitando a mensagem. Agora, não é preciso escrever um código antes e depois para mudar a formatação da palavra para negrito ou itálico, por exemplo.
Passo 1. Digite o texto e selecione a parte da mensagem que deseja alterar a formatação. Toque nos três pontinhos que aparecem. Role a caixa para baixo e veja todas as opções de formatação.
Passo 2. Escolha a opção que deseja. Em seguida, a mudança será automática. O WhatsApp permite alterar para negrito, itálico, tachado (com um risco em cima do texto) ou monoespaçado (uma fonte diferente, com espaços maiores entre os caracteres).
Ainda não há previsão para a novidade aparecer na versão oficial do WhatsApp e nem data para a chegada do recurso no iPhone (iOS) e em celulares com Windows Phone.
3. Usar a Siri para ler suas mensagens no WhatsApp para iPhone
A atualização mais recente do WhastApp melhorou a interação da Siri com o mensageiro. Agora, a assistente virtual pode ler e responder seus recados.
Passo 1. Verifique se a versão 10.3 do iOS está instalada no seu iPhone. Para isso, vá em "Geral", depois, toque em "Atualização de software" e confira se você tem o sistema operacional móvel da Apple mais recente. Para saber como atualizar o iOS, assista ao vídeo acima. Em seguida, faça o download da versão mais recente do WhatsApp.
Passo 2. Depois, ative a integração com a Siri. Vá em "Ajustes", toque em "Siri", "Suporte do Aplicativo" e ative o item "WhatsApp".
Passo 3. Para começar a falar com a assistente virtual, pressione o botão "Home" do iPhone ou fale "E aí Siri". Em seguida, diga "Leia minhas mensagens do WhatsApp".
4. Fixar chats mais importantes
Já no último dia de abril, o TechTudo noticiou a estreia da função "fixar conversa". Ela faz com que um determinado chat – seja com um amigo individual ou em grupo – apareça nas primeiras posições da tela inicial do aplicativo.
Fonte: ORM
NA DISPUTA PELO CLIENTE,APLICATIVOS OFERECEM ATÉ INTERNET GRATUITA
Para aumentar as vendas, as empresas estão oferecendo até internet de graça. Tal qual a estratégia usada pelos provedores populares no fim dos anos 1990, que ofereciam conexão gratuita, sites de varejo, bancos, redes de beleza e até um distribuidor de gás decidiram bancar o custo de acesso de seus clientes pelo celular. Em alguns casos, o volume de negócios aumentou até 40% só com a ajuda do incentivo extra. Estudo da empresa de tecnologia Qualcomm aponta que a internet 0800 tem potencial para movimentar por ano no Brasil cerca de 1 milhão de gigabytes. Ou seja, espaço suficiente para armazenar um bilhão de minutos de música.
NetShoes, Mercado Livre, Privalia, Bradesco, Natura, entre outros, decidiram investir nessa estratégia após constatarem que a maior parte dos brasileiros não usa a internet de forma continuada, já que depende de rede sem fio (Wi-Fi) para navegar pela web. Mas, para ter esse acesso grátis, o cliente deve baixar o aplicativo dessas empresas no celular. Assim, todos os dados consumidos dentro desse ambiente não serão descontados da franquia dos planos pós-pagos ou dos créditos pré-pagos, pois essas companhias pagam diretamente às teles.
Oren Pinsky, diretor da Qualcomm para América Latina, explica que, apesar de o Brasil contar com quase 243 milhões de linhas celulares em uso, cerca de 67% desse total são pré-pagas, que não usam a internet com a mesma frequência que os clientes pós-pagos. Dessa forma, as empresas passaram a perder receita porque não geram negócios.
— Já há 20 aplicativos que apostaram em navegação grátis no país, e esse número deve aumentar quatro vezes este ano. As empresas fazem um acordo com as teles e pagam pelos dados consumidos por seus clientes nas plataformas — afirma Pinsky, lembrando que cada tele deve ganhar mais de R$ 10 milhões neste primeiro momento com o arranjo.
Entre os varejistas, a aposta é crescente. A NetShoes, loja on-line de artigos esportivos, investiu no consumo patrocinado (com clientes de todas as teles) ao perceber que o celular se tornou a primeira porta de entrada dos consumidores no site. Andre Petenussi, diretor de TI da Netshoes, diz que, com a iniciativa, a fatia do celular no acesso total passou de 10% para 46% entre 2014 e 2016:
— Essa alta foi puxada pela internet de graça.
No Mercado Livre, afirma Daniel Ferian de Aguiar, gerente Sênior de Marketing, em cinco meses, o volume de dados trafegados no site cresceu 40% desde que a companhia fez acordo com TIM e Vivo. Agora, negocia com Oi e Claro:
— O download do aplicativo aumentou 30%.
NEUTRALIDADE DE REDE EM DISCUSSÃO
Nos aplicativos da Natura, mais de 180 mil pessoas já usaram a navegação gratuita desde fevereiro. A Privalia, de moda, diz que pretende ampliar os investimentos, pois hoje oferece internet grátis só para clientes da Vivo.
Os bancos também estão atentos ao movimento. O Santander, que acabou de lançar o serviço, pretende ampliar de 6,9 milhões para 8,7 milhões o total de clientes digitais. O Itaú estuda o assunto. O Bradesco, que passou a oferecer a comodidade há três anos, comemora os resultados da estratégia.
—A ideia do serviço partiu porque existe a barreira de custo e de infraestrutura de dados. Passamos de três milhões de clientes para dez milhões de 2014 a março deste ano. São mais de 18,5 milhões de transações por dia — diz Rubia Steiner, gerente de Canais Digitais do Bradesco.
Mas o uso de internet gratuita reacendeu o debate sobre neutralidade da rede. Há quem defenda que oferecer dados de graça não significa priorizar o acesso a um determinado grupo. Para outros, o acesso sem custo já configura discriminação, ferindo o princípio de que a rede deve ser neutra.
— Todos têm de ser tratados da mesma forma. O assunto hoje conta com dois entendimentos. — destaca Daniel Pitanga, do Siqueira Castro.
Para o advogado Luiz Felipe di Sessa, do Souza Cescon, o Marco Civil da Internet não deixa claro se a não cobrança de internet fere a neutralidade:
— As empresas dizem que não estão privilegiando o acesso. Mas há quem defenda que oferecer algo de graça já seria uma diferenciação. A prática beneficia o consumidor, mas também pode induzi-lo.
Para Pinsky, da Qualcomm, a neutralidade de rede não é ferida, pois não há diferenciação de usuário. Ele diz que o usuário só tem acesso grátis nesses aplicativos se tiver pelo menos R$ 0,01 de crédito.
— Se o cliente estiver zerado, a internet grátis não funciona — explica.
Fonte: ORM
NetShoes, Mercado Livre, Privalia, Bradesco, Natura, entre outros, decidiram investir nessa estratégia após constatarem que a maior parte dos brasileiros não usa a internet de forma continuada, já que depende de rede sem fio (Wi-Fi) para navegar pela web. Mas, para ter esse acesso grátis, o cliente deve baixar o aplicativo dessas empresas no celular. Assim, todos os dados consumidos dentro desse ambiente não serão descontados da franquia dos planos pós-pagos ou dos créditos pré-pagos, pois essas companhias pagam diretamente às teles.
Oren Pinsky, diretor da Qualcomm para América Latina, explica que, apesar de o Brasil contar com quase 243 milhões de linhas celulares em uso, cerca de 67% desse total são pré-pagas, que não usam a internet com a mesma frequência que os clientes pós-pagos. Dessa forma, as empresas passaram a perder receita porque não geram negócios.
— Já há 20 aplicativos que apostaram em navegação grátis no país, e esse número deve aumentar quatro vezes este ano. As empresas fazem um acordo com as teles e pagam pelos dados consumidos por seus clientes nas plataformas — afirma Pinsky, lembrando que cada tele deve ganhar mais de R$ 10 milhões neste primeiro momento com o arranjo.
Entre os varejistas, a aposta é crescente. A NetShoes, loja on-line de artigos esportivos, investiu no consumo patrocinado (com clientes de todas as teles) ao perceber que o celular se tornou a primeira porta de entrada dos consumidores no site. Andre Petenussi, diretor de TI da Netshoes, diz que, com a iniciativa, a fatia do celular no acesso total passou de 10% para 46% entre 2014 e 2016:
— Essa alta foi puxada pela internet de graça.
No Mercado Livre, afirma Daniel Ferian de Aguiar, gerente Sênior de Marketing, em cinco meses, o volume de dados trafegados no site cresceu 40% desde que a companhia fez acordo com TIM e Vivo. Agora, negocia com Oi e Claro:
— O download do aplicativo aumentou 30%.
NEUTRALIDADE DE REDE EM DISCUSSÃO
Nos aplicativos da Natura, mais de 180 mil pessoas já usaram a navegação gratuita desde fevereiro. A Privalia, de moda, diz que pretende ampliar os investimentos, pois hoje oferece internet grátis só para clientes da Vivo.
Os bancos também estão atentos ao movimento. O Santander, que acabou de lançar o serviço, pretende ampliar de 6,9 milhões para 8,7 milhões o total de clientes digitais. O Itaú estuda o assunto. O Bradesco, que passou a oferecer a comodidade há três anos, comemora os resultados da estratégia.
—A ideia do serviço partiu porque existe a barreira de custo e de infraestrutura de dados. Passamos de três milhões de clientes para dez milhões de 2014 a março deste ano. São mais de 18,5 milhões de transações por dia — diz Rubia Steiner, gerente de Canais Digitais do Bradesco.
Mas o uso de internet gratuita reacendeu o debate sobre neutralidade da rede. Há quem defenda que oferecer dados de graça não significa priorizar o acesso a um determinado grupo. Para outros, o acesso sem custo já configura discriminação, ferindo o princípio de que a rede deve ser neutra.
— Todos têm de ser tratados da mesma forma. O assunto hoje conta com dois entendimentos. — destaca Daniel Pitanga, do Siqueira Castro.
Para o advogado Luiz Felipe di Sessa, do Souza Cescon, o Marco Civil da Internet não deixa claro se a não cobrança de internet fere a neutralidade:
— As empresas dizem que não estão privilegiando o acesso. Mas há quem defenda que oferecer algo de graça já seria uma diferenciação. A prática beneficia o consumidor, mas também pode induzi-lo.
Para Pinsky, da Qualcomm, a neutralidade de rede não é ferida, pois não há diferenciação de usuário. Ele diz que o usuário só tem acesso grátis nesses aplicativos se tiver pelo menos R$ 0,01 de crédito.
— Se o cliente estiver zerado, a internet grátis não funciona — explica.
Fonte: ORM
sexta-feira, 28 de abril de 2017
MARABÁ: MANIFESTANTES FAZEM ATO CONTRA AS REFORMAS DE TEMER
Depois de se concentrarem em frente ao prédio do INSS, em Marabá, na entrada do Núcleo Cidade Nova, manifestantes marcharam pela Rodovia Transamazônica e de lá seguiram pelo aterro que dá acesso à Marabá Pioneira. Universitários, sindicalistas, servidores públicos e principalmente integrantes de movimentos sociais encabeçaram a greve geral desta sexta-feira (28), que ocorre em todo o Brasil e cujo objetivo principal é protestar contra a reforma da Previdência e as mudanças nas leis trabalhistas propostas pelo governo de Michel Temer.
O protesto de Marabá, que aderiu ao calendário nacional de paralisação é encabeçado pelo Fórum em Defesa da Previdência e dos Direitos Trabalhistas, para o qual o presidente Michel Temer é ilegítimo e, atendendo a interesses de banqueiros e grandes corporações, quer fazer o trabalhador pobre pagar a fatura da crise.
“As reformas significam acabar com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) fazendo com que não exista mais direitos básicos como a jornada de trabalho e salário mínimo. Além disso, a aposentadoria ficará cada vez mais distante e a previdência social será desmontada”, diz nota do Fórum em Defesa da Previdência e dos Direitos Trabalhistas.
(Chagas Filho)
Fonte: Marabá Notícias
Trabalhadores realizam vários protestos em Belém. Veja pontos
Trabalhadores que participam da greve geral no Pará realizam uma caminhada na avenida Nazaré na manhã desta sexta-feira (28). A mobilização deve ser encerrada em São Brás com um grande ato contra as reformas da Previdência e Trabalhista, propostas pelo governo federal, e discutidas no Congresso Nacional. Os protestos também são realizados em outros pontos da cidade, como na avenida Almirante Barros e rodovia BR-316. A Polícia Militar não soube informar quantas pessoas estão envolvidas nos atos.
Veja os pontos de protestos:
1) Almirante Barroso, próximo a travessa Humaitá
2) Alça Viária fechada no quilômetro 10
3) BR-316 fechada em Marituba, sentido Marituba- Belém
4) Mercado de São Brás, um ônibus interrompe o trânsito no sentido São Brás - Entroncamento
5) Arthur Bernardes na altura do Terminal Petroquímico de Miramar.
6 ) Avenida Augusto Montenegro com a Centenário
7) Avenida Augusto Montenegro, em frente a Seduc
Em Belém, sete centrais sindicais - Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Força Sindical (FS), Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora (Intersindical) e Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) - estão unidas na organização da paralisação, além de dezenas de sindicatos e entidades.
As entidades pretendem, primeiramente, garantir a paralisação nos locais de trabalho. Por isso, desde as primeiras horas de hoje, piquetes e fechamento de ruas e rodovias são prioridades para as entidades. A concentração foi realizada na praça da República, no centro da cidade. Leia Mais
Fonte: ORM
Veja os pontos de protestos:
1) Almirante Barroso, próximo a travessa Humaitá
2) Alça Viária fechada no quilômetro 10
3) BR-316 fechada em Marituba, sentido Marituba- Belém
4) Mercado de São Brás, um ônibus interrompe o trânsito no sentido São Brás - Entroncamento
5) Arthur Bernardes na altura do Terminal Petroquímico de Miramar.
6 ) Avenida Augusto Montenegro com a Centenário
7) Avenida Augusto Montenegro, em frente a Seduc
Em Belém, sete centrais sindicais - Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Força Sindical (FS), Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora (Intersindical) e Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) - estão unidas na organização da paralisação, além de dezenas de sindicatos e entidades.
As entidades pretendem, primeiramente, garantir a paralisação nos locais de trabalho. Por isso, desde as primeiras horas de hoje, piquetes e fechamento de ruas e rodovias são prioridades para as entidades. A concentração foi realizada na praça da República, no centro da cidade. Leia Mais
Fonte: ORM
BRASIL AMANHECE EM GREVE GERAL CONTRA AS REFORMAS DE TEMER
Noi Rio de Janeiro, trabalhadores bloqueiam a Linha Vermelha
São Paulo – Capitais e principais cidades do país amanheceram paralisadas nesta sexta-feira (28), dia da greve geral convocada pelas frentes populares em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo Temer. Em São Paulo, linhas do metrô, ônibus e trens não circulam – com exceção da Linha 4 do metrô, que funciona normalmente. Estradas que dão acesso à cidade e avenidas foram trancadas.
Na Marginal Tietê, as pistas central e expressa foram bloqueadas na altura da Rodoviária Tietê. As avenidas Francisco Morato, Do Estado e Tiradentes (centro) também estão bloqueadas. O mesmo ocorre nas avenidas Nações Unidas, Francisco Matarazzo, Faria Lima e João Dias.
Avenida Nove de Julho, centro de São Paulo
Na avenida Giovanni Gronchi, na zona sul de São Paulo, o MTST realizou um trancaço por volta das 5h
As rodovias Anhanguera (na região de Jundiaí, sentido São Paulo), Dutra (em Guarulhos e São José dos Campos), Régis Bittencourt (em Taboão da Serra e Embú das Artes), Anchieta (sentido litoral), Cônego Domênico Rangoni (no litoral sul), também estão bloqueadas.
No Rio, manifestantes trancaram a ponte Rio-Niterói. Belo Horizonte amanheceu sem metrô.
Ponte Rio-Niterói está bloqueada nos dois sentidos por manifestantes, no vão central
Em Porto Alegre, foram realizados bloqueios na avenida Baltazar Oliveira Garcia, na Zona Norte; na Avenida Mauá, no Centro; na Ponte do Guaíba, na BR-290; e na Bento Gonçalves, na Zona Leste. Ônibus e trens não operam.
Em Santa Catarina, Blumenau e Florianópolis amanheceram sem ônibus. Motoristas e cobradores também pararam nas cidades paulistas de São José dos Campos, Jacareí, Bauru, Sorocaba, região do ABCD e Guarulhos. O mesmo ocorre em Salvador Recife, Fortaleza e Curitiba. Em Natal e Campo Grande a paralisação do transporte público é parcial. João Pessoa está sem ônibus e trens e com avenidas fechadas, bloqueando acesso à região metropolitana.
Fonte: RBA
UNIDADE DE MOVIMENTOS POPULAR E SINDICAL PODE LEVAR Á MAIOR GREVE DA HISTÓRIA,DIZ CMP
“A novidade é que os movimentos populares estão fortemente engajados na construção dessa greve”, afirma Raimundo Bonfim, da Frente Brasil Popular e da Central de Movimentos Populares
A novidade dessa greve é que os movimentos populares e sociais estão fortemente engajados na sua construção
São Paulo – Dirigentes e ativistas da Central de Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular acreditam que a greve geral desta sexta-feira (28) será possivelmente a maior greve da história do Brasil. Para Raimundo Bonfim, coordenador da CMP, o que dá uma dimensão inédita a essa greve é a coesão e unidade de amplos setores sociais e populares.
“Além do engajamento do movimento sindical, que tem a tarefa de parar a produção e circulação das riquezas e pessoas, é uma greve que vai ter muitas ações desenvolvidas por movimentos sociais e populares. Existe uma forte unidade dos movimentos popular e sindical, das centrais sindicais, das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. Isso nos dá segurança para afirmar que será a maior greve da história do Brasil”, diz.
Bonfim avalia como fato novo da greve deste dia 28 a organização, o apoio e as ações relacionadas ao movimento extrapolarem os sindicatos. “Tem muita gente que acha que a greve é uma tarefa só do movimento sindical, e a novidade dessa greve é que os movimentos populares e sociais estão fortemente engajados na sua construção.”
Ele atribui a perspectiva de greve histórica porque ela é desencadeada por ataques a direitos que envolvem toda a sociedade, resumidos e simbolizados pelas reformas trabalhista, da Previdência e a terceirização. Aliado a isso, há o enorme descontentamento com o governo Michel Temer (que tem menos de 5% de aprovação) e o Congresso Nacional, com sua atuação “antipovo e contra o trabalhador”.
De acordo com o ativista da CMP, vários tipos de ações serão promovidas pelos movimentos em apoio à greve. “Essas ações vão desde acampamentos e ocupações, até travamentos de vias e rodovias, com os manifestantes munidos de cartazes e faixas contra as reformas.” Elas começam à zero hora e vão até o final da manhã de sexta-feira. Serão desencadeadas cerca de 22 ações nos bairros, principalmente na capital, apenas de grupos ligados à central.
CMP
Raimundo Bonfim
Sentimento da população é de que haverá a greve geral, diz Bonfim
Sentimento da população
Raimundo Bonfim diz que a receptividade da população tem sido positiva, depois de uma semana de intensa distribuição de panfletos e material nos bairros e locais estratégicos, como o metrô. “A greve está sendo discutida mesmo pelas pessoas que têm alguma contrariedade. Existe de fato um sentimento da população de que haverá essa greve geral no Brasil.”
Em São Paulo, as manifestações terão oposição considerável dos poderes constituídos. “Aqui na capital você tem três governos aliados comprometidos com as reformas e retirada de direitos dos trabalhadores, que são (o presidente) Michel Temer, (o governador) Geraldo Alckmin e (o prefeito) João Doria. Mas estamos bastante organizados e otimistas e teremos o apoio da população para nossas ações”, avisa. “Vamos manifestar de forma tranquila e pacífica, de acordo com o direito de manifestação garantido pela Constituição.”
Alckmin afirmou que Metrô e CPTM terão funcionários para operar os trens. Além disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou, liminarmente, multa de R$ 937 mil para cada sindicato do sistema de transporte que participar da greve geral.
“Não é a primeira vez. No dia 15 de março também instituíram multa. Acho que a categoria vai manter a greve e essa multa vai ser derrubada”, diz Raimundo Bonfim. “As pessoas se manifestarem é um direito, assim como o direito de greve.”
Fonte: RBA
quarta-feira, 26 de abril de 2017
NA BASE,CRESCE APOIO DA IGREJA Á GREVE GERAL
Faltando três dias para a greve geral em defesa dos direitos dos trabalhadores, lideranças da Igreja Católica têm multiplicado gestos que confirmam um engajamento cada vez maior no apoio a mobilização marcada para 28 de abril. Ao lado das palavras cuidadosas de dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, em entrevista publicada no site da CNBB, manifestando simpatia aberta pelas reivindicações mas sem assumir a assumir o compromisso formal de apoio a greve, uma parcela crescente da hierarquia católica têm contribuído para ampliar a resistência popular contra mudanças que ameaçam direitos e conquistas históricas da população.
Na mais recente manifestação, na tarde de ontem, as Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus divulgaram em São Paulo um comunicado no qual informam com todas as letras "nossa adesão à paralização nacional a ser realizada no dia 28 de abril," em apoio às reivindicações "contra a Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista e o Projeto de Terceirização aprovado pela Câmara de Deputados, " pontos que sintetizam o cada vez mais precário equilíbrio do governo Temer. Não é só. Quem se der ao trabalho de assistir e compartilhar os vídeos gravados por dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, dom Manoel Delson, arcebispo de Campina Grande, e dom Gilberto Pastana, do Crato, que convocam a população a participar da greve geral desta sexta-feira, terá oportunidade de testemunhar um momento particular.
É preciso retornar aos livros que relatam os momentos mais duros da resistência a ditadura militar de 1964 para encontrar um engajamento tão profundo da hierarquia católica numa questão que ocupa o centro do debate político e exprime o difícil . No mais tradicional evento do universo católico, as missas de domingo, a pregação de padres contra as reformas da agenda Temer-Meirelles tornou-se assunto obrigatório, o que têm preocupado as lideranças do governo -- receosas da conta a ser cobrada pelo eleitorado -- como o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), que chegou a discutir o assunto com o presiden
O desastrado convite levado por João Dória ao Papa Francisco para um encontro de Sua Santidade com Temer explica-se neste contexto. Integrado à linhagem conservadora católica que chega a Opus Dei, adversária frontal do Papa e das mudanças que têm promovido na Igreja, Temer dispõe de inúmeros instrumentos de negociação e mesmo de pressão do Estado brasileiro para fazer tratativas com o Vaticano. Já a negativa de Francisco à oferta se compreende pelo momento político -- ainda que o sentido seja oposto. Com um reconhecido sentido político, o papa não pretende tomar qualquer iniciativa que possa servir de conforto a uma causa que considera prejudicial as maiorias.
"Tenho muita experiência na luta popular," afirma Gilberto Carvalho. Formado em círculos operários católicos antes de se tornar uma liderança do Partido dos Trabalhadores e ministro dos governos Lula e Dilma, ele disse ao 247 que "em tempos recentes não me lembro da Igreja mostrar um engajamento tão pesado." Há duas semanas, esse engajamento assumiu um caráter mais organizado. Numa conversa que durou 40 minutos, dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, recebeu as principais lideranças da greve geral, num conjunto que foi da CUT à Comlutas, o MST e o MTST, além da CTB. "A postura de dom Leonardo foi de acolhimento," resume um dos presentes.
Na década de 1970, quando a Igreja passou a se opor à mesma ditadura que havia ajudado a construir em 1964 através das Marchas com Deus pela Família e pela Liberdade, peça fundamental do golpe que derrubou João Goulart, a ruptura ocorreu em função de uma prática intolerável -- a tortura e execução de presos políticos. Foi a partir da denuncia incansável destes crimes que, numa sequência de atos de grande coragem, dom Paulo Evaristo Arns e outras lideranças uniram-se ao movimento operário, à luta dos estudantes e da população carente para colocar o regime contra a parede, forçando a porta de saída. No Brasil de 2016-2017, não se cometeu o mesmo erro de meio século atrás.
Em tom moderado, mas com palavras firmes, a CNBB condenou o golpe contra Dilma, já na fase de preparativos. Em abril, logo depois que, num domingo tenebroso, a Câmara de Deputados aprovou o afastamento da presidente, o Premio Nobre da Paz Adolfo Perez Esquivel, uma espécie de embaixador moral do Vaticano de Francisco, esteve no país para trazer uma mensagem. Denunciou o "golpe branco" -- querendo dizer que, mesmo sem derramamento de sangue nem tanques nas rua, havia ocorrido uma ruptura institucional grave e inaceitável.
Parte da postura da hierarquia da Igreja diante da greve geral pode ser explicada pela pequena revolução interna que o Papa Francisco tem promovido desde que foi escolhido para o lugar de Bento XVI. Primeiro papa com uma atuação indiscutivelmente progressista desde o fim do pontificiado de João XXIII, encerrado em 1963, a simples escolha de Jorge Mario Bergoglio implicou num fato relevante para o que se vê nos dias de hoje, na eterna disputa política que também marca a vida cotidiana de padres e bispos brasileiros. Sua candidatura foi pavimentada pela derrota acachapante da facção ultra-conservadora do clero, que tentou suas chances com o nome de dom Odilo Scherer, cardeal de São Paulo, descartado logo na primeira rodada.
Quatro anos depois, Francisco é uma liderança reconhecida como poucas num mundo que não cessa de produzir manifestações cada vez mais frequentes de desgoverno. Tem um papel inegável, dentro e fora da Igreja, por sua capacidade de expressar as angústias e o sofrimento daquela imensa parcela da humanidade excluída da globalização e cotidianamente abandonada pelos profetas mais festejados do mercado e do Estado Mínimo.
Entre muitos outros efeitos, a presença de Francisco no Vaticano funciona como uma "cobertura moral e eclesiástica" -- a definição é de Gilberto Carvalho -- para o engajamento da CNBB ao lado dos sindicatos, que inclui até a assinatura de uma nota conjunta, divulgada em 19 de abril, ao lado da OAB e do Conselho Nacional de Economistas, fato raro em sua história. Dizendo que a "sociedade brasileira deve estar atenta as ameaças de retrocesso," as três entidades dão um destaque particular ao projeto de reforma da Previdência, dizendo que "não pode ser aprovada apressadamente, nem pode colocar os interesses do mercado financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população".
A causa principal desse comportamento é interna. Envolve o desempenho ruinoso do governo Temer, sintetizado pela implacável rejeição de 79% dos brasileiros. Mais uma vez na visão de Gilberto Carvalho, é "a radicalidade das mudanças que Temer quer impor " que explica o engajamento firme da CNBB. Mesmo num país já desigual e com tantas carências como o Brasil, maioria da população corre o risco de ser submetidas a degraus ainda mais dolorosos de sofrimento e incertezas.
Nesta situação, é compreensível que, além de abrir as portas das igrejas e diversas entidades religiosas para o descontentamento e as reivindicações populares, os próprios líderes católicos tenham assumido a tarefa de convocar as mobilizações. Nesse caminho, em seu vídeo o arcebispo de Maringá Anuar Battisti apela à população para "participar do dia 28 e gritar pela dignidade." Diz que os fiéis devem colocar o ato "na agenda e não deixar de erguer sua voz para contestar." Caso contrário, acrescenta, "o prejuízo ficará para todos."
Já Dom Manoel Delson, de Campina Grande, usa o vídeo para fazer a discussão de fundo sobre a Previdência. Não só questiona a necessidade de mudanças no sistema público de aposentadorias. Ainda recorda que, caso fosse mesmo preciso fazer alterações na Previdência, seria preciso atingir os benefícios de quem ganha altos salários e embolsa pensões integrais, mas "a reforma nada diz sobre isso."
O teste definitivo sobre a intensidade desse apoio a greve geral será feito a partir da manhã de quarta-feira, 26, quando será aberta a Assembléia Geral da CNBB, em Aparecida, São Paulo. Elaborada há um ano, a pauta do encontro prevê um debate sobre Conjuntura Nacional, que irá abrir para espaço para discussão sobre o dia 28 e seus desdobramentos. Pode-se prever -- o que
é natural num evento desse tipo -- uma ofensiva das lideranças alinhadas com o governo Temer, que receberá espaço e atenção junto a mídia amiga. O efeito real sobre as três centenas de bispos que estarão reunidos é bem menos provável. "O que está sendo feito agora por padres e bispos reflete o sentimento médio da Igreja hoje," disse ao 247 um médico que já completou meio século de militância em círculos católicos. Ainda que provoquem questionamentos internos, as resoluções cotidianas da CNBB não são decisões tomadas no vazio, mas refletem a postura de seu Conselho-Geral, com 48 integrantes.
Fonte:Brasil247
Na mais recente manifestação, na tarde de ontem, as Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus divulgaram em São Paulo um comunicado no qual informam com todas as letras "nossa adesão à paralização nacional a ser realizada no dia 28 de abril," em apoio às reivindicações "contra a Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista e o Projeto de Terceirização aprovado pela Câmara de Deputados, " pontos que sintetizam o cada vez mais precário equilíbrio do governo Temer. Não é só. Quem se der ao trabalho de assistir e compartilhar os vídeos gravados por dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, dom Manoel Delson, arcebispo de Campina Grande, e dom Gilberto Pastana, do Crato, que convocam a população a participar da greve geral desta sexta-feira, terá oportunidade de testemunhar um momento particular.
É preciso retornar aos livros que relatam os momentos mais duros da resistência a ditadura militar de 1964 para encontrar um engajamento tão profundo da hierarquia católica numa questão que ocupa o centro do debate político e exprime o difícil . No mais tradicional evento do universo católico, as missas de domingo, a pregação de padres contra as reformas da agenda Temer-Meirelles tornou-se assunto obrigatório, o que têm preocupado as lideranças do governo -- receosas da conta a ser cobrada pelo eleitorado -- como o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), que chegou a discutir o assunto com o presiden
O desastrado convite levado por João Dória ao Papa Francisco para um encontro de Sua Santidade com Temer explica-se neste contexto. Integrado à linhagem conservadora católica que chega a Opus Dei, adversária frontal do Papa e das mudanças que têm promovido na Igreja, Temer dispõe de inúmeros instrumentos de negociação e mesmo de pressão do Estado brasileiro para fazer tratativas com o Vaticano. Já a negativa de Francisco à oferta se compreende pelo momento político -- ainda que o sentido seja oposto. Com um reconhecido sentido político, o papa não pretende tomar qualquer iniciativa que possa servir de conforto a uma causa que considera prejudicial as maiorias.
"Tenho muita experiência na luta popular," afirma Gilberto Carvalho. Formado em círculos operários católicos antes de se tornar uma liderança do Partido dos Trabalhadores e ministro dos governos Lula e Dilma, ele disse ao 247 que "em tempos recentes não me lembro da Igreja mostrar um engajamento tão pesado." Há duas semanas, esse engajamento assumiu um caráter mais organizado. Numa conversa que durou 40 minutos, dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, recebeu as principais lideranças da greve geral, num conjunto que foi da CUT à Comlutas, o MST e o MTST, além da CTB. "A postura de dom Leonardo foi de acolhimento," resume um dos presentes.
Na década de 1970, quando a Igreja passou a se opor à mesma ditadura que havia ajudado a construir em 1964 através das Marchas com Deus pela Família e pela Liberdade, peça fundamental do golpe que derrubou João Goulart, a ruptura ocorreu em função de uma prática intolerável -- a tortura e execução de presos políticos. Foi a partir da denuncia incansável destes crimes que, numa sequência de atos de grande coragem, dom Paulo Evaristo Arns e outras lideranças uniram-se ao movimento operário, à luta dos estudantes e da população carente para colocar o regime contra a parede, forçando a porta de saída. No Brasil de 2016-2017, não se cometeu o mesmo erro de meio século atrás.
Em tom moderado, mas com palavras firmes, a CNBB condenou o golpe contra Dilma, já na fase de preparativos. Em abril, logo depois que, num domingo tenebroso, a Câmara de Deputados aprovou o afastamento da presidente, o Premio Nobre da Paz Adolfo Perez Esquivel, uma espécie de embaixador moral do Vaticano de Francisco, esteve no país para trazer uma mensagem. Denunciou o "golpe branco" -- querendo dizer que, mesmo sem derramamento de sangue nem tanques nas rua, havia ocorrido uma ruptura institucional grave e inaceitável.
Parte da postura da hierarquia da Igreja diante da greve geral pode ser explicada pela pequena revolução interna que o Papa Francisco tem promovido desde que foi escolhido para o lugar de Bento XVI. Primeiro papa com uma atuação indiscutivelmente progressista desde o fim do pontificiado de João XXIII, encerrado em 1963, a simples escolha de Jorge Mario Bergoglio implicou num fato relevante para o que se vê nos dias de hoje, na eterna disputa política que também marca a vida cotidiana de padres e bispos brasileiros. Sua candidatura foi pavimentada pela derrota acachapante da facção ultra-conservadora do clero, que tentou suas chances com o nome de dom Odilo Scherer, cardeal de São Paulo, descartado logo na primeira rodada.
Quatro anos depois, Francisco é uma liderança reconhecida como poucas num mundo que não cessa de produzir manifestações cada vez mais frequentes de desgoverno. Tem um papel inegável, dentro e fora da Igreja, por sua capacidade de expressar as angústias e o sofrimento daquela imensa parcela da humanidade excluída da globalização e cotidianamente abandonada pelos profetas mais festejados do mercado e do Estado Mínimo.
Entre muitos outros efeitos, a presença de Francisco no Vaticano funciona como uma "cobertura moral e eclesiástica" -- a definição é de Gilberto Carvalho -- para o engajamento da CNBB ao lado dos sindicatos, que inclui até a assinatura de uma nota conjunta, divulgada em 19 de abril, ao lado da OAB e do Conselho Nacional de Economistas, fato raro em sua história. Dizendo que a "sociedade brasileira deve estar atenta as ameaças de retrocesso," as três entidades dão um destaque particular ao projeto de reforma da Previdência, dizendo que "não pode ser aprovada apressadamente, nem pode colocar os interesses do mercado financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população".
A causa principal desse comportamento é interna. Envolve o desempenho ruinoso do governo Temer, sintetizado pela implacável rejeição de 79% dos brasileiros. Mais uma vez na visão de Gilberto Carvalho, é "a radicalidade das mudanças que Temer quer impor " que explica o engajamento firme da CNBB. Mesmo num país já desigual e com tantas carências como o Brasil, maioria da população corre o risco de ser submetidas a degraus ainda mais dolorosos de sofrimento e incertezas.
Nesta situação, é compreensível que, além de abrir as portas das igrejas e diversas entidades religiosas para o descontentamento e as reivindicações populares, os próprios líderes católicos tenham assumido a tarefa de convocar as mobilizações. Nesse caminho, em seu vídeo o arcebispo de Maringá Anuar Battisti apela à população para "participar do dia 28 e gritar pela dignidade." Diz que os fiéis devem colocar o ato "na agenda e não deixar de erguer sua voz para contestar." Caso contrário, acrescenta, "o prejuízo ficará para todos."
Já Dom Manoel Delson, de Campina Grande, usa o vídeo para fazer a discussão de fundo sobre a Previdência. Não só questiona a necessidade de mudanças no sistema público de aposentadorias. Ainda recorda que, caso fosse mesmo preciso fazer alterações na Previdência, seria preciso atingir os benefícios de quem ganha altos salários e embolsa pensões integrais, mas "a reforma nada diz sobre isso."
O teste definitivo sobre a intensidade desse apoio a greve geral será feito a partir da manhã de quarta-feira, 26, quando será aberta a Assembléia Geral da CNBB, em Aparecida, São Paulo. Elaborada há um ano, a pauta do encontro prevê um debate sobre Conjuntura Nacional, que irá abrir para espaço para discussão sobre o dia 28 e seus desdobramentos. Pode-se prever -- o que
é natural num evento desse tipo -- uma ofensiva das lideranças alinhadas com o governo Temer, que receberá espaço e atenção junto a mídia amiga. O efeito real sobre as três centenas de bispos que estarão reunidos é bem menos provável. "O que está sendo feito agora por padres e bispos reflete o sentimento médio da Igreja hoje," disse ao 247 um médico que já completou meio século de militância em círculos católicos. Ainda que provoquem questionamentos internos, as resoluções cotidianas da CNBB não são decisões tomadas no vazio, mas refletem a postura de seu Conselho-Geral, com 48 integrantes.
Fonte:Brasil247
terça-feira, 25 de abril de 2017
STF MANDA GOLEIRO BRUNO DE VOLTA PARA A PRISÃO
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta terça-feira o retorno imediato do goleiro Bruno Fernandes à prisão. Em 24 de fevereiro, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, concedeu habeas corpus para libertar o jogador – que foi sentenciado a 22 anos e três meses pelo assassinato de Eliza Samudio, com quem teve um filho. O ministro argumentou que a condenação ainda não foi confirmada em segunda instância e, por isso, o réu poderia recorrer em liberdade. Mas a maioria do colegiado discordou e decidiu mandar o jogador de volta para a prisão.
O julgamento terminou com três votos a um. Apenas Marco Aurélio defendeu que o goleiro continuasse em liberdade. Os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Rosa Weber. Ressaltaram que condenações de Tribunais do Júri são soberanas e podem ser executadas imediatamente. Eles também lembraram que, quando a sentença foi fixada, o Tribunal do Júri considerou que o réu agiu de forma fria e planejada, com requintes de crueldade. Para Fux, tratam-se de “fatos gravíssimos”. Luís Roberto Barroso não estava presente.
— Casos como este merecem tratamento diferenciado — afirmou Fux.
Bruno jogava no Flamengo quando ocorreu o crime, em 2010. Ele foi preso diante dos indícios de envolvimento com a morte de Eliza Samudio. Depois que foi solto, o goleiro passou a atuar no Boa, time de Mina Gerais que disputa a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
O tribunal do júri de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, condenou Bruno em 2013. Quando concedeu o habeas corpus, Marco Aurélio lembrou que a condenação ainda não foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Nesta terça-feira, ele manteve o entendimento.
Quando foi condenado, Bruno permaneceu preso em razão da gravidade dos delitos, do temor causado na sociedade e da necessidade de resguardar a paz social. A defesa vinha recorrendo, alegando que a manutenção da prisão sem julgamento na segunda instância era uma antecipação da pena. Marco Aurélio concordou ao conceder a liminar. Argumentou que o clamor social não pode ser suficiente para justificar a prisão preventiva. O ministro também afirmou que bruno é réu primário e tem bons antecedentes.
Na semana passada, procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou um parecer ao STF pedindo a revogação da decisão que libertou o goleiro. Janot destacou que o processo está demorando para ser analisado na segunda instância em razão de recursos da própria defesa, o que vem postergando o julgamento. E acrescentou: “Anote-se que a execução provisória da pena se deu a pedido da própria defesa, na ocasião do recurso de apelação. Isso reforça a ausência de prejuízo ao sentenciado, que pode postular os benefícios previstos na Lei de Execução Penal.”
Janot apresentou também um argumento de ordem técnica para que o goleiro volte a prisão. Antes da decisão de Marco Aurélio, Bruno teve um pedido de liberdade negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O procurador-geral da República disse que não cabe apresentar habeas corpus contra decisão tomada por outro ministro de tribunal superior.
O habeas corpus era inicialmente da relatoria do ministro Teori Zavascki, que morreu em janeiro em um acidente aéreo. Como se tratava de um pedido considerado urgente, porque se tratava de réu preso, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, encaminhou o caso ao gabinete do Marco Aurélio. Com a chegada de Moraes ao tribunal na vaga deixada por Zavascki, ele herdou a maioria dos processos de seu antecessor, incluindo o habeas corpus de Bruno.
Fonte: Extra
PAYSANDU DECIDE A COPA VERDE NO MANGUEIRÃO EM BELÉM
Partidas entre Papão e Luverdense serão nos dias 4 de maio e 16 de maio
Em sorteio realizado ontem (24) na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na cidade do Rio de Janeiro (RJ), foram definidos os mandos de campo das finais da Copa Verde 2017, entre Paysandu e Luverdense (MT).
Ficou decidido que o Paysandu fará o último jogo em Belém. A primeira partida acontece no dia 4 de maio, às 20h30, em Lucas do Rio Verde (MT). Já o jogo de volta será no dia 16 de maio, às 20h, no Mangueirão, em Belém.
O Papão está na sua terceira final de Copa Verde e é o atual campeão da competição. A equipe bicolor tenta o bicampeonato, que dará ao Paysandu a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil 2018.
Fonte: Portal cultura
Em sorteio realizado ontem (24) na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na cidade do Rio de Janeiro (RJ), foram definidos os mandos de campo das finais da Copa Verde 2017, entre Paysandu e Luverdense (MT).
Ficou decidido que o Paysandu fará o último jogo em Belém. A primeira partida acontece no dia 4 de maio, às 20h30, em Lucas do Rio Verde (MT). Já o jogo de volta será no dia 16 de maio, às 20h, no Mangueirão, em Belém.
O Papão está na sua terceira final de Copa Verde e é o atual campeão da competição. A equipe bicolor tenta o bicampeonato, que dará ao Paysandu a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil 2018.
Fonte: Portal cultura
ISABELA JATENE GANHA NOVA SECRETARIA DO PAI
Nesta terça-feira (25), o Diário Oficial do Estado do Pará publicou a exoneração de Izabela Jatene de Souza, então responsável pela Secretaria Extraordinária de Estado de Integração de Políticas Sociais.
Na mesma coluna do documento, no entanto, o DOE anuncia a contratação da filha do governador Simão Jatene como Secretária Extraordinária de Estado de Municípios Sustentáveis.
O mesmo documento também mostra a exoneração, seguida de contratação de Heitor Márcio Pinheiro Santos, exonerado do cargo de Coordenador do Núcleo (Pará Social), que agora assume Secretário Extraordinário de Estado de Integração de Políticas Sociais.
VEJA
POR: DOL
Na mesma coluna do documento, no entanto, o DOE anuncia a contratação da filha do governador Simão Jatene como Secretária Extraordinária de Estado de Municípios Sustentáveis.
O mesmo documento também mostra a exoneração, seguida de contratação de Heitor Márcio Pinheiro Santos, exonerado do cargo de Coordenador do Núcleo (Pará Social), que agora assume Secretário Extraordinário de Estado de Integração de Políticas Sociais.
VEJA
POR: DOL
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Segundo edital do IBGE oferta quase 25 mil vagas
CONFIRA O SEGUNDO EDITAL
Para ensino fundamental, serão oferecidos 18.829 postos de recenseador, com salário inicial de R$ 3.000. Já para ensino médio, as opções serão para as carreiras de agente censitário regional (350), agente censitário administrativo (344), agente censitário municipal (1.256), agente censitário supervisor (4.854) e agente censitário de informática (174). Os vencimentos oscilam entre R$ 1.500 e R$ 3.458. A oferta para nível superior será de 171 postos de analista censitário, com salário de R$ 4.000.
PRIMEIRO EDITAL
O primeiro edital, já divulgado, segue com inscrições abertas para provimento de 1.039 vagas em todo o país. Das vagas divulgadas nesse primeiro edital, 868 são reservadas às funções de ensino médio e 171 para nível superior. O contrato de trabalho será temporário, para atuação no Censo Agropecuário 2017.
A participação no concurso deverá ser garantida até o dia 9 de maio. A ficha de cadastro está disponível no endereço eletrônico da banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/ibge-pss). O candidato deverá optar por uma função e indicar o município onde deseja concorrer.
Será cobrada uma taxa de inscrição, nos valores de R$ 27 para a função de agente censitário administrativo, R$ 41 para agente censitário regional, R$ 42,50 para agente censitário de informática e R$ 78 para todos os postos de nível superior.
O candidato poderá efetuar o pagamento do boleto bancário até o dia 26 de maio. Membros de famílias de baixa renda poderão solicitar a isenção da taxa de participação, através do requerimento disponível no site da Fundação Carlos Chagas, até a data limite do prazo de inscrição.
(Jornal dos Concursos)
Por: DOL
Chacina em MT lembra que Brasil é bom em cultivar assassinatos no campo, por Leonardo Sakamoto
Blog do Sakamoto
Nove pessoas foram assassinadas em uma área próxima a um assentamento em Colniza (MT), município que faz divisa com os Estados do Amazonas e Rondônia, localizado no bioma amazônico. O crime ocorreu na quarta (19), de acordo com a perícia. Dois foram mortos a facadas e sete com tiros de calibre 12 por pessoas encapuzadas, de acordo com sobreviventes.
Colniza tem um histórico de conflitos agrários. De acordo com nota divulgada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), em junho de 2004, famílias do assentamento foram expulsas por homens armados e tiveram suas plantações destruídas. Em 2007, pelo menos dez trabalhadores foram vítimas de tortura e cárcere privado por uma máfia que atua na extração ilegal de madeira. No mesmo ano, há registros de assassinatos de agricultores.
Uma das hipóteses é de que os autores do crime sejam jagunços dos fazendeiros da região, mas é necessário esperar as investigações determinarem o que realmente aconteceu.
Independentemente disso, já podemos somar esse número ao saldo de mortes decorrentes do conflito deflagrado no campo no Brasil. Em que a vida da população mais pobre vale menos do que esterco. De acordo com a CPT, entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), já são 19 os assassinatos em conflitos agrários no país apenas neste ano.
As mortes no campo são resultado de um modelo de desenvolvimento concentrador, excludente, que privilegia o grande produtor e a monocultura, em decorrência ao pequeno e o médio. Que superexplora mão de obra, chegando, no limite, à escravidão contemporânea, a fim de facilitar a concorrência em cadeias produtivas cada vez mais globalizadas. Que fomenta a grilagem de terras e a especulação fundiária, até porque tem muita gente graúda e de sangue azul se beneficia com as terras esquentadas e prontas para o uso. Que muito antes da época dos verde-oliva já considerava a região como um “imenso deserto verde” a ser conquistado – como se o pessoal que lá morasse e de lá dependesse fossem meros fantasmas. Que está pouco se importando com o respeito às leis ambientais, porque o país tem que crescer rápido, passando por cima do que for. Tudo com a nossa anuência, uma vez que consumimos os produtos que vêm de lá alegres e felizes.
A violência na Amazônia não é uma questão do bem contra o mal. É uma questão econômica. Tem gente que ganha muito com o sistema do jeito em que está. Para quebra-lo, é necessário reinventar muitas práticas e sacudir o modelo. O governo Temer não irá fazer isso, da mesma forma que os governos Dilma, Lula, Fernando Henrique, Itamar, Collor e Sarney também não fizeram. E não estamos falando de revolução, mas de simplesmente seguir as regras do jogo – coisa que é vista com desdém em nosso capitalismo de periferia.
Enquanto isso, a História vai se repetindo como farsa. Na década de 80 e 90, fazendeiros resolveram acabar com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria, no Sul do Pará, um dos mais atuantes na região, e assassinaram uma série de lideranças. De acordo com frei Henri des Roziers, então advogado da Comissão Pastoral da Terra em Xinguara (PA), foi assassinado o primeiro presidente em 1985. “Depois, foi a vez de um dos líderes em 90 e seus dois filhos, que eram do sindicato. Foi assassinado, em 90, um diretor. E, em 91, mataram seu sucessor dele, além de outros que foram baleados. Passei da região do Bico-do-Papagaio para aqui a fim de ajudar na apuração desses crimes.” Os casos foram a julgamentos, houve condenações, mas os pistoleiros fugiram. Henri, foi, ele mesmo, um dos marcados para morrer no Pará e viveu sob escolta policial 24 horas por dia.
O Massacre de Eldorado dos Carajás, no Sul do Pará, que matou 19 sem-terra e deixou mais de 60 feridos após uma ação violenta da Polícia Militar para desbloquear a rodovia PA-150, completou 21 anos no dia 17 de abril. A rodovia estava ocupada por uma marcha do MST que se dirigia à Marabá para exigir a desapropriação de uma fazenda, área improdutiva que hoje abriga o assentamento 17 de Abril.
Em fevereiro de 2005, a missionária Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros – um deles na nuca – aos 73 anos. Ela foi alvejada numa estrada vicinal de Anapu (PA). Ligada à Comissão Pastoral da Terra, Dorothy fazia parte da Congregação de Notre Dame de Namur, da Igreja Católica. Naturalizada brasileira, atuava no país desde 1966 e defendia os Programas de Desenvolvimento Sustentável como modelo de reforma agrária na Amazônia.
De tempos em tempos, um trabalhador rural, indígena, ribeirinho, quilombola, camponês é morto na Amazônia. Alguns são mais conhecidos e ganham mídia nacional e internacional, mas a esmagadora maioria passa como anônimos e são velados apenas por seus companheiros e familiares.
Na prática, com louváveis exceções como a de magistrados com coragem de condenar escravagistas ou de procuradores que não dão trégua a quem mata e desmata, a Justiça tem servido para proteger o direito de alguns mais ricos em detrimento dos que nada têm. Mudanças positivas têm acontecido, mas muito pouco diante do notório fracasso até o presente momento.
Mortes no campo não são de hoje, mas há muitos produtores rurais e extrativistas gananciosos que estão com sangue nos olhos. Talvez por se sentirem fortalecidos pelas alianças políticas que fizeram, talvez por verem no atual governo federal um aliado para suas demandas. Querem mudar as regras da demarcação de territórios indígenas, suprimir ainda mais a proteção ambiental, ”flexibilizar” as regras para a implantação de grandes empreendimentos, enfraquecer o conceito de trabalho escravo contemporâneo.
Os representantes políticos que defendem esse discurso em Brasília podem não ser os que apertam o gatilho na Amazônia. Mas a narrativa que defendem é responsável por fazer com que essa violência seja vista como uma necessária ”limpeza” em nome do ”progresso”.
Precisamos construir uma opção de desenvolvimento que inclua o respeito às leis ambientais sem chance para anistias que criem a sensação de impunidade do “desmata aí, que depois a gente perdoa”. Que passe pela regularização fundiária geral, confiscando as terras griladas, e a realização de uma reforma agrária, com a garantia de que os recursos emprestados pelos governos às pequenas propriedades – as verdadeiras responsáveis por garantir o alimento na mesa dos brasileiros – sejam, pelo menos, da mesma monta que os das grandes. Por preservar os direitos das populações tradicionais, os assentados e de projetos extrativistas. Por manter o combate ao trabalho escravo e evitar o desmonte da proteção trabalhista no país.
Muitos de nós passamos os olhos em notícias como essa, mas não nos detemos para saber mais sobre o que aconteceu. Pensamos que não é conosco. Mas a produção na Amazônia está umbilicalmente ligada a nós através de extensas cadeias produtivas. Desde 2003, a ONG Repórter Brasil mapeou mais de mil cadeias de escoamento, mostrando como mercadorias que fazem parte do dia a dia dos brasileiros e do mundo foram produzidas através do sofrimento de seres humanos e de danos ao meio.
De onde você acha que vem o bife do seu churrasco de domingo ou o carvão usado na fabricação de ferro-gusa, matéria-prima do aço com o qual é feito o seu carro? Ou a origem do cacau que você consome? A maior parte da madeira extraída da Amazônia, por exemplo, não vira mesinha de centro na Europa, mas é utilizada na construção civil brasileira.
Através de conexões por cadeias produtivas nos tornamos financiadores involuntários de crimes cometidos, em nosso nome, a milhares de quilômetros. Saber disso não deveria produzir culpa, sentimento inútil e imobilizador, mas lembrar de nossa responsabilidade.
Não gosto de dizer que o Estado é ”ausente” nessas regiões, pois seria um erro do ponto de vista conceitual. Contudo, as instituições que servem para garantir a efetividade dos direitos fundamentais da parcela mais humilde, como sua proteção e segurança, são mal estruturadas, defeituosas ou insuficientes. Enquanto isso, aquelas criadas para garantir o desenvolvimento econômico, seja através do financiamento do agronegócio, do extrativismo ou dos grandes projetos de engenharia, funcionam que é uma beleza.
E vale ressaltar que o poder público é responsável pela violência na Amazônia por sua omissão, mas também por sua ação. Por exemplo, temos um grande crime chamado Belo Monte, uma das principais bandeiras do governo Dilma Rousseff.
Publiquei aqui sobre a libertação de escravas sexuais que abasteciam a obra pela polícia federal; sobre a morte de operários na obra e os protestos de trabalhadores por melhores condições; sobre como a obra queimava madeira legal e comprava madeira ilegal; sobre denúncias de espionagem envolvendo os construtores contra a sociedade civil; sobre as denúncias de perseguição de movimentos sociais por conta de críticas à obra; sobre as denúncias de indígenas por conta do impacto da obra no rio Xingu; sobre os impactos negativos nos moradores de Altamira; sobre as críticas do sistema interamericano de direitos humanos contra a obra; sobre a aprovação da obra a toque de caixa junto aos órgãos ambientais, sem ouvir decentemente as populações diretamente envolvidas, desrespeitando convenções internacionais dos quais o Brasil é signatário; sobre como a população local estava sendo desprezada em todo esse processo em nome do conforto de nós, que vamos aproveitar da energia gerada. Sem contar as denúncias de corrupção.
Em todos, criticando o governo brasileiro pela obra ou por sua tosca defesa. Pois o governo mentiu descaradamente sobre o impacto e ficou por isso mesmo.
Desde a ditadura, somos obrigados a ouvir discursos de que a vida de algumas centenas de famílias camponesas, ribeirinhas, quilombolas ou indígenas não pode se sobrepujar ao ”interesse nacional”. Discursos que taxam de ”sabotagem sob influência estrangeira” a atuação de movimentos e entidades sérias que atuam para que o ”progresso” não trague o país. Valeria a pena pararmos para refletir e perceber que o que alguns chamam de ”interesse nacional” é, na verdade, seu próprio interesse maquiado por belas propagandas.
Se você não respira fundo corre o risco de ser absorvido pela espiral de banalização de violência ao ler notícias da fronteira agrícola da Amazônia, do Cerrado, do Pantanal. O horror de ontem passa a ser nada diante da bizarrice de hoje, retroalimentada pela impunidade. Afinal, há mais chances de eu ser atingido na rua por um meteoro em chamas do que o Brasil garantir que os seus violadores de direitos humanos sejam sistematicamente responsabilizados e punidos.
Faça uma experiência: pegue os jornais da época de todos esses assassinatos. Pode ser apenas os dos mais famosos. Verá que é só trocar o nome dos mortos, do município e onde foi a emboscada para serem a mesma matéria. As mesmas desculpas do governo, os mesmos planos de ação parecidos, as mesmas reclamações da Comissão Pastoral da Terra, os mesmos grupos sendo criados para debater e encontrar soluções – e, às vezes, nem isso. Jornalistas preguiçosos que não têm criatividade para escrever um texto diferente? Não.
O que me leva a crer que o Brasil bem que poderia ser processado por repetidos plágios de sua própria incompetência.
Assinar:
Postagens (Atom)