terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Uepa: quase 63% dos aprovados são de escola pública


             Foto: Ascom/Seduc

No total, 2.323 estudantes da rede estadual conseguiram uma vaga na instituição
 2.323 estudantes, quase 63% dos aprovados no Processo Seletivo da Universidade do Estado do Pará, são de escolas públicas do Estado, segundo informou a assessoria de comunicação da Uepa, nesta terça-feira (31). Os dados foram contabilizados logo após o listão divulgado na manhã de hoje pela instituição. Entre os aprovados do Prosel, quase 69% são oriundos de escolas públicas, já no Prise, 54% são provenientes da rede estadual.

De acordo com levantamento da Uepa, dos  2.199 candidatos aprovados pelo Prosel, 1.512 (68,76%) são de escolas públicas paraenses e 651 candidatos (29,60%) são de escolas particulares do Estado. Dos demais aprovados, 25 (1,14%) referem-se à certificação do Pará  e 11 candidatos são de escolas de outros estados (0,50%).  Já em relação ao Prise, que contabiliza um total de 1.496 aprovados, 811 (54%) são alunos da rede estadual e 673 (46%) do ensino particular.

“Essas aprovações são decorrentes do trabalho integrado que vem sendo feito pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) com os estudantes, professores e gestores de escolas e unidades administrativas nos municípios”, afirmou o secretário adjunto de ensino, Roberto Silva.


A comunidade estudantil  da Escola Albanízia de Oliveira Lima, no bairro do Marco, comemora a segunda aprovação da estudante Thainá Lobato de Souza, 17 anos, em dois dias. Ela foi aprovada na segunda-feira (30) no  Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o curso de Medicina Veterinária, na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). Agora, Thainá foi aprovada em Letras na UEPA.  Na Escola D. Pedro I, no bairro de Val-de-Cans, o estudante Matheus Araújo Valente, conseguiu aprovação em Medicina na UEPA.  Em outros municípios do Estado, a alegria dos candidatos aprovados na UEPA também foi predominante nas escolas estaduais.

Veja o nome dos aprovados na Uepa!

Além da capital, em diversos municípios do interior estão sendo registradas comemorações de alunos aprovados no Processo Seletivo da UEpa. Entre eles está a aluna    Yasmim Lima  de São João de Pirabas.  Conseguiu aprovação em dois cursos: pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) conseguiu uma vaga para Direito na Universidade Federal do Pará (Sisu/UFPa) e pela Uepa a vaga conquistada foi em Direito.  Em Moju, o aluno Maurício Ferreira Souza conseguiu uma vaga em Medicina  na UFPa pelo Sisu. Na  Unidade Educacional Especializada Astério de Campos 13 alunos conseguiram a aprovação.

Por ORMNEWS

Com delações na PGR, vazamento é questão de tempo

Jornal GGN - A Procuradoria Geral da República já recebeu os mais de 900 depoimentos que compõem o pacote de delações da Odebrecht, homologado nesta segunda (30) pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia. Segundo informações de Helena Chagas, Rodrigo Janot, o chefe do Ministério Público Federal, guarda os documentos em uma sala-cofre, e só procuradores que têm um cartão com senha e identificação digital podem ter acesso.

A ministra Cármen Lúcia não quis levantar o sigilo das delações nesta fase, deixando a ação para o próximo relator da Lava Jato, que pode ser deinifo definido nesta quarta (1/3). A despeito disso, segundo Helena Chagas, "dez entre dez advogados" apostam que as delações vão vazar, a exemplo do que ocorreu com o material fornecido por Cláudio Mello Filho, ex-funcionário da Odebrecht que implicou a cúpula do PMDB em seus depoimentos.

Como "cada réu tem acesso a sua [delação], junto com seus advogados, que são amigos de outros advogados…", as chances de esse material cair nas mãos de jornalistas, de forma seletiva, são grandes. O expediente, aliás, é o que vem sendo adotado até aqui quando o assunto é Lava Jato. "A turma dos tribunais costuma trocar informações com os colegas. Daqui a pouco, tem delação rolando na internet. O vazamento pode ser uma questão de (pouco) tempo", acrescentou Chagas. Para ler o artigo dela, clique aqui.


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Segundo informações de O Globo, Janot não quis comentar a homologação do pacote Odebrecht por Cármen Lúcia. O PGR havia prometido solicitar o levantamento do sigilo tão logo essa fase fosse concluída, a bem da transparência. Mas Janot, agora, diz que não há nada a comentar sobre esses assuntos.

Caberá ao MPF, agora, decidir quais delações podem embasar denúncias oferecidas ao Supremo e quais irão para a gaveta da Procuradoria Geral da República. Sem o levantamento do sigilo, conforme prometeu Janot, a sociedade pode não vir a saber o que é joio e o que é trigo, na visão dos procuradores.

Por  jornalggn