quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Brasil precisa ter legislação criminal contra os hackers

O  governo federal está elaborando uma legislação que tipifique como crime as ações de hackers. A informação é do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em entrevista concedida nesta quarta-feira (29/6), após participar de reunião com o presidente da República em exercício, Michel Temer, no gabinete da Vice-Presidência da República. Na avaliação de Cardozo, as leis em vigor no país não permitem punições mais severas para ações de invasão em sites no território brasileiro.
“O Brasil precisa ter tipificação para coibir esse tipo de prática”, afirmou o ministro.


Segundo Cardozo, o governo vem recebendo contribuições de parlamentares que poderão resultar numa proposta a ser encaminhada ao Congresso Nacional, seja ela para incluir sugestões nos projetos em tramitação ou estabelecer um novo texto sobre o assunto. O ministro contou também que os recentes ataques cibernéticos às páginas da internet no Brasil -- especialmente os sites do governo brasileiro -- estão sendo investigados pela Polícia Federal, mas reconheceu tratar-se de uma tarefa bastante difícil.
O ministro da Justiça disse que participou hoje de reunião com Michel Temer para avaliar o Plano Estratégico de Fronteiras. Cardozo contou que dentro de duas semanas irá se reunir com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para definir uma agenda de visitas aos pontos mais críticos nas divisas com os vizinhos da América do Sul.
Na entrevista, o ministro comentou também sobre relatório produzido por organismo das Nações Unidas que aponta o país como sendo rota de tráfico de entorpecentes. Cardozo reconheceu tratar-se de “uma situação que não agrada ninguém” e assegurou que “o problema da cocaína é mundial”. Para ele, da mesma forma em que os narcotraficantes tentam enviar drogas para o exterior pelas fronteiras brasileiras, o país recebe drogas sintéticas vindas, por exemplo, da Europa.
“É evidente que sabíamos dessa situação. Seja como for os dados são preocupantes. Mas podemos afirmar que muitas das apreensões notificadas no referido relatório ocorreram com a participação da Polícia Federal”, disse.

Fechado acordo para banda larga popular

KARLA MENDES - Agencia Estado
BRASÍLIA - Depois de muita queda de braço, as empresas de telefonia assinarão amanhã um termo de compromisso para que os brasileiros tenham internet de 1 mega a R$ 35 no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse ao Estado que o documento será assinado à tarde pelas operadoras e será publicado em edição extra do Diário Oficial da União.
Para chegar a um consenso, a presidente Dilma Rousseff concordou em retirar do documento a obrigação de as empresas garantirem no mínimo 40% de velocidade contratada, mas exigiu da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a aprovação, até 31 de outubro, dos regulamentos que garantirão maiores velocidades aos usuários de telefonia fixa e móvel. "Ela abriu mão dessa exigência, mas deixou claro que vai pegar no pé na questão da qualidade. Tanto que a data para que a Anatel aprove e publique os regulamentos constará no decreto", afirmou Bernardo.
POR BLOG DA DILMA

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ALÉM DO MEDO DA TRISTEZA DE QUÉM SE SENTE TRAÍDOS E ESQUECIDOS, ESSA É A SITUAÇÃO CACHOEIRA SECA .

Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
§ 1º - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários ao seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

Bem isso é o que diz Constituição Federal Brasileira e o que existe lá são pessoas que moram há mais de 25 anos. Onde então a FUNAI encontrou base para demarcar as Terras Indígenas Cachoeira Seca visto que não são habitadas pelos índios? Tudo isso baseado em um laudo que não diz a verdade e não tem nada haver com a realidade do povo daquela localidade?
Se as autoridades não tomarem uma medida de forma responsável podemos ter um mais um caos social em Uruará e região.
Fui até o local para ouvir as pessoas e o que a gente ouve são pessoas humildes em estado de desespero e falam que tudo que tem está ali e se perderem como vão ficar?
É chocante ver que as pessoas que tem toda uma história de luta e superação pela sobrevivência estão agora completamente abandonados pelo sistema, sem assistência do Estado, sem estradas, saúde, educação.
Sem medo de errar. Esses são verdadeiros heróis da sobrevivência que agora se sentem ameaçados de perder suas moradias, suas terras, seus costumes, sua cultura.
Tudo isso como conseqüência da falta da presença do Estado Brasileiro visto que essa situação vem se arrastado  desde  dos anos oitenta e o que nesse momento se percebe é que o lucro político e os empreendimentos de grande porte valem mais do que as pessoas e isso se confirma pelo fato do Governo Federal ter tomado essa decisão respeitando somente a vontade da FUNAI como uma das condicionantes para se construir Belo Monte sem pensar que essa demarcação irá retirar  aproximadamente 1400 famílias, num total de 4 mil colonos daquela área.
Repito mais uma vez vai ser um caos social se essas pessoas forem retiradas daquela área acarretando muitos problemas para Uruará e região.
Digo isso porque ouvi as pessoas e sei o que elas falam.  Para onde vão mais 4000 mil pessoas? Outra pergunta que não quer calar. Porque não está publicada no Diário Oficial da União essa demarcação? Porque não saiu em nem um jornal, nem mesmo a Agência Brasil que é uma estatal do Governo Federal noticiou? Será porque os colonos e as pessoas daquela área não significam nada para o resto do Brasil?
Nesse momento temos que ser muito responsáveis e sensíveis pois o caso não é de se brincadeira  o caso é muito sério e esperamos que a Presidenta Dilma tome uma decisão coerente que se for possível que mande uma equipe da Casa Civil  fazer um vistoria na área ou outro órgão que não seja a FUNAI. Porque a imagem que a FUNAI apresentou da região foi maquiada, absurda e covarde.
Outra coisa que ainda não deu pra entender é que se essa área tem boa parte que foi demarca pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA e que se o INCRA já entregou casas esse ano para moradores da área porque os órgãos do Governo Federal estão em conflito? No caso a FUNAI e o INCRA? Quem está falando a verdade? Se a FUNAI está falando a verdade então que o INCRA seja responsabilizado e o mesmo vale para FUNAI se estiver mentindo.
 Povo é vitima   é a lei infeliz do grande capital, o poder da grana internacional que  faz de cada  país apenas mais  um seu quinta é poder do dinheiro regendo o mundo inteiro
Ricos cada vez mais ricos e metidos  pobres cada vez mais pobres e falidos
Globalização, o delírio do dragão
Redator Brad marley

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O POVO MAIS UMA VEZ VAI PAGAR O PREÇO

Depois de muito tempo, de muitas reuniões e mobilizações no sentido de sensibilizar o Governo Federal para situação dos agricultores que moram dentro da área pretendida pela FUNAI para demarcação de Terra Indígena Cachoeira Seca, sem muito sucesso, ontem, dia 16 de junho de 2011 nos deparamos com uma situação não tão favorável para esses agricultores, visto que, mesmo estando no local de forma ilegal, a equipe da FUNAI está realizando a referida demarcação com o apoio da Força Nacional e com base em um Laudo Antropológico recente que fará com que mais de 1300 famílias, num total aproximado de 4 mil pessoas de Uruará e Placas percam suas casas e seu meio de vida sem garantia nenhuma de indenizações.
Ontem nossa equipe esteve na Transiriri e os agricultores mobilizados pediram esclarecimentos para o representante da FUNAI SR. Messias  e o Delegado da Polícia Federal que se encontra no local para garantir os trabalhos de demarcação e este disse que tem ordens do Governo Federal e que terá que cumprir  mandato, no entanto disse aos agricultores que buscassem formas jurídicas para reverter a questão que na hora que chegar ordem para que eles parem o serviço com certeza eles irão parar.
O Sr. João Batista dos Santos, mais conhecido como Joãozinho do Sindicato que vem acompanhando essa situação também esteve lá na Transiriri e falou aos agricultores que aquela área e que enquanto ele dizia que isso iria acontecer enquanto autoridades do nosso município diziam que isso era mentira, era politicagem e que eles acreditaram. Falou também que a área em questão entrou como condicionante para a construção de Belo Monte e que a FUNAI estava passando por cima de um mandato de segurança expedido pelo STJ com uma portaria considerada ilegal. Diante disso informou que já estava articulando os assessores jurídicos que atuam na causa dos agricultores. Convidou a todos
O vice prefeito, Sr. Laércio Barros explicou, explicou porém não disse nada de concreto e ainda tentou retirar a responsabilidade do atual prefeito por ter permitido que fosse realizado um novo estudo para a elaboração de um novo laudo antropológico.
Enfim começou a demarcação e pressupõe-se que ficarão mais de 1300 famílias entre idosos, adultos, jovens, adolescentes e crianças sem ter pra onde ir e fica então os questionamentos
1.    Se existe uma decisão do STJ que garante uma linha demarcatória, porque a FUNAI insiste em demarcar em outra linha?
2.    Se já havia um laudo antropológico, porque o prefeito Eraldo Pimenta e o presidente da Câmara permitiu um novo estudo na área, inclusive fornecendo mão-de-obra e infra estrutura para apoiar referido estudo?
3.    Se as leis brasileiras dizem que não cuidar e prover idosos e crianças é abandono de incapaz, como esta mesma legislação pretende colocar na rua pessoas idosas e crianças se qualquer direito indenizatório?
POR  DIVA CÁSSIA

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ovacionado, Ronaldo perde boas chances e pede desculpas à torcida

Vestindo a camisa 9, com a qual conquistou tantas glórias, ex-atacante para no goleiro da Romênia no último jogo com a amarelinha: 'Desculpem-me'

Por Leandro Canônico, Márcio Iannacca e Thiago Lavinas São Paulo
  
A Seleção Brasileira se despediu nesta terça-feira de um dos seus filhos mais ilustres, que tem como sinônimos sucesso e superação. Ronaldo Luís Nazário de Lima, o Fenômeno, fez contra a Romênia, em uma fria noite de São Paulo, no estádio do Pacaembu, os seus últimos 15 minutos com a camisa 9 do time canarinho. Não teve gol, mas houve muitos gritos e aplausos para o craque que encantou o Brasil por 18 anos. E no adeus, ele pediu desculpas, sorrindo espontaneamente, como sempre fez em toda sua carreira.
- Gente, vocês são demais. Desculpem-me, eu tive três chances e não consegui fazer um gol nos meus últimos quinze minutos, o que seria uma pequena retribuição a tudo que vocês fizeram por mim. Meu muito obrigado por tudo que vocês fizeram pela minha carreira, por me aceitarem do jeito que sou, por terem chorado quando chorei, por terem sorrido quando sorri. Só tenho a agradecer do fundo do meu coração. Muito obrigado e até breve, dessa vez fora dos campos – discursou Ronaldo, em um púlpito no centro do gramado.
No estádio do Pacaembu, acompanhando a despedida do Fenômeno, estavam mais de 30 mil torcedores, incluindo seus filhos Ronald e Alex, que entraram com ele em campo, suas filhas Maria Sophia e Maria Alice, que ficaram com a mãe, Bia Anthony, e seus pais, Sônia e Nélio. Durante o segundo tempo, o camisa 9 usou o Twitter para agradecer novamente o carinho da torcida e mais uma vez pedir desculpas pelos gols perdidos na despedida que terminou com vitória brasileira por 1 a 0.
- Obrigado a todos! Foi uma festa incrível! Me desculpem pelos gols perdidos e obrigado pelo amor, carinho e respeito que vocês me deram sempre! - escreveu.
VEJA GALERIA DE FOTOS DA DESPEDIDA DE RONALDO NA SELEÇÃO BRASILEIRA
pacaembu  despedida ronaldo brasil x romênia robinho (Foto: Agência Reuters)Robinho abraça Ronaldo após um gol perdido pelo Fenômeno: carinho dos colegas (Foto: Agência Reuters)
A preparação
Nem mesmo a forte chuva que atingiu São Paulo horas antes da partida estragou a festa programada para Ronaldo. Antes do duelo, aliás, o estádio respirou Fenômeno. No teste do som, a música de Marcelo D2 em sua homenagem e as narrações de alguns dos seus gols por Galvão Bueno, da Globo.
O telão do estádio do Pacaembu também não parou de reverenciar Ronaldo, mostrando vários dos seus gols pela Seleção Brasileira. E quando seu nome apareceu na escalação oficial da partida, os gritos da galera superaram até mesmo os em prol de Neymar, atual estrela do time canarinho.
Mas a festa foi mesmo completa aos 30 minutos do primeiro tempo, quando ele entrou em campo para os seus últimos minutos na Seleção. Antes, porém, a torcida já gritava: “Olêlê, olálá, Ronaldo vem aí e o bicho vai pegar”. Pouco depois, o telão mostrou o craque aquecendo e batendo bola com os filhos Ronald e Alex.
Tatarusanu, o carrasco da despedida
Quando a filmagem mostrou a caminhada dele do vestiário até o túnel de acesso ao campo, a galera gritou o seu nome e levantou para aplaudir. E pontualmente aos 30 minutos ele entrou no lugar de Fred, que ao sair reverenciou o craque. Com toques de primeira, o Fenômeno cadenciou o jogo.
Só não ampliou para o Brasil porque o goleiro Tatarusanu fez grande defesa aos 35 minutos, quando Ronaldo teve chance de marcar na pequena área, após passe do pupilo Neymar. Quatro minutos depois, o Fenômeno perdeu um gol incrível depois de toque de Robinho, que foi consolá-lo com um abraço e um beijo.
Era noite de festa, mas não de gol do camisa 9. Aos 42 minutos, mais uma vez ele parou nas mãos de Tatarusanu, o “nome” da despedida do craque. Ronaldo não colocou a bola na rede, mas a levou com ele depois do final do primeiro tempo, assim como apito usado pelo árbitro argentino Sergio Pezzotta.
Cumprimentado por brasileiros e romenos e um corredor humano formado pelos atletas, o Fenômeno deu uma volta olímpica pelo estádio acenando para os torcedores. Um deles, aliás, jogou uma bandeira do Brasil para o craque, que, de mãos dados com o filho Alex, não saia do foco da câmera do mais velho, Ronald.
Atrás do pentacampeão, garotos vestidos com a camisa 9 da Seleção Brasileira carregavam faixas que representavam os 15 gols dele em Copas do Mundo. E nas caixas de som a música “Deixa a vida me levar”, de Zeca Pagodinho, o hit que embalou os jogadores na Copa do Mundo de 2002, na qual Ronaldo brilhou.
Trajetória fenomenal
Ronaldo tinha apenas 17 anos quando estreou pela seleção principal. Foi logo em uma partida contra a Argentina, no Recife, em 1994. Ele entrou aos 35 minutos do segundo tempo, no lugar de Bebeto. De lá para cá foram 105 jogos, com 74 vitórias, 22 empates e apenas nove derrotas. Ao todo, ele fez 67 gols.
O Fenômeno participou de quatro Copas do Mundo. Como reserva em 1994, nos Estados Unidos, e como principal estrela nas edições de 1998, na França, 2002, na Coreia do Sul e no Japão, e 2006, na Alemanha. Embora tenha sido bicampeão do mundo, somente na Ásia foi protagonista, sendo o herói do penta.
Também com a amarelinha, Ronaldo atingiu um recorde invejado pela maioria dos atacantes do mundo: o de maior artilheiro da história das Copas do Mundo. Foram 15 gols em três edições, já que em 1994 ele não jogou. Com a camisa 9, o atacante fez quatro em 1998, oito em 2002 e três em 2006.
Apesar de a CBF ter organizado um jogo amistoso para sua despedida, Ronaldo deixou a Seleção Brasileira mesmo após a derrota para a França, nas quartas de final da Copa do Mundo da Alemanha. De lá para cá, ele não foi convocado por Dunga, não tendo a chance de disputar um último Mundial.
De qualquer maneira, a trajetória do Fenômeno pela Seleção Brasileira é digna de reverência, assim como toda sua história no futebol.
Obrigado, Ronaldo!
pacaembu  despedida ronaldo brasil x romênia robinho (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

domingo, 5 de junho de 2011

Eleito novo Prefeito em Brasil Novo

O Juiz da 18ª Zona Eleitoral, sediada em Altamira, Dr. Wander Luis Bernardo, concluiu há pouco, às 19h53, a apuração dos votos em Brasil Novo.

O município possui 11.993 eleitores, distribuídos em 40 seções. Alexandre Lunelli, da coligação PP/PMDB/PV foi eleito o novo Prefeito com 55,94% dos votos válidos, o equivalente a 5.210 votos. O candidato adversário, José Carlos de Faria, teve 4.104 votos.

Nos municípios de Aveiro e Bujaru os trabalhos ainda não foram concluídos.

Governo Federal laça o Programa brasil sem miséria

Nos últimos anos, o governo do Brasil se aproximou, como nunca, dos mais pobres. Assim, 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta e 36 milhões entraram na classe média.
Mesmo com este esforço, 16 milhões de pessoas ainda permanecem na pobreza extrema. Entre outros motivos, porque há uma pobreza tão pobre que dificilmente é alcançada pela ação do Estado. Ela como quê se esconde, perdida em grotões longínquos do nosso imenso território ou em zonas segregadas das grandes cidades.
São pessoas tão desamparadas que não conseguiram se inscrever, até mesmo, em programas sociais bastante conhecidos, como o Bolsa Família. Muito menos ter acesso a serviços essenciais como água, luz, educação, saúde e moradia.
Mapa
Imagem família
O Plano Brasil Sem Miséria foi criado exatamente para ir aonde elas estão. Para romper barreiras sociais, políticas, econômicas e culturais que segregam pessoas e regiões.
Entre outras coisas, vai identificar e inscrever pessoas que precisam e ainda não recebem o Bolsa Família. E ajudar, quem já recebe, a buscar outras formas de renda e melhorar suas condições de vida.
Para isso, desenvolveu uma nova estratégia, chamada "Busca Ativa", e está montando o mais completo Mapa da Pobreza no país. Um mapa onde a pobreza não é apenas um número: ela tem nome, endereço e sobrenome.
O Brasil Sem Miséria também está desenhando um Mapa Nacional de Oportunidades, identificando os meios mais eficientes para estas pessoas melhorarem de vida.
Só assim os nossos olhos, e o braço do Estado, vão alcançar aquela pobreza tão pobre que a miséria quase a faz invisível.
Assim, todo o país vai sair lucrando, pois cada pessoa que sai da miséria é um novo produtor, um novo consumidor e, antes de tudo, um novo brasileiro disposto a construir um novo Brasil, mais justo e mais humano.

sábado, 4 de junho de 2011

Brasil Sem Miséria: um plano consistente, eficiente e sustentável para os próximos quatro anos

A ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) detalhou o Plano Brasil Sem Miséria para emissoras de rádio no programa Bom Dia Ministro. Foto: Elza Fiúza/ABr
bom dia, Ministro
O “Plano de Superação da Extrema Pobreza – Brasil sem Miséria”, lançado ontem (2/6) pela presidenta Dilma Rousseff, foi detalhado pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, no programa Bom Dia Ministro desta sexta-feira (3/6). Durante a entrevista, Tereza afirmou que o governo federal está trabalhando com um plano que pretende ser consistente, eficiente e sustentável ao longo dos próximos quatro anos. Por isso – explicou – conta com ações imediatas, a exemplo da transferência de renda, e ações que demandam mais tempo para operacionalização, como as medidas de inclusão produtiva. O objetivo, segundo a ministra, é “garantir que as pessoas mudem de patamar não só de renda, mas de bem-estar, ao longo do próximo período.”
Uma das iniciativas previstas para a inclusão produtiva é a qualificação da população. Tereza explicou que os cursos que serão ofertados em cada cidade vão depender muito das necessidades locais, e ressaltou que as demandas de um determinado município podem ser completamente diferentes das de outro. Por isso, disse ela, “nós vamos sentar com os municípios, Sistema S, federações de indústrias e associações comerciais, em cada cidade, e reorganizar a oferta de cursos.” Em função dessa pactuação que precisará ser feita, a ministra lembrou que os cursos de capacitação não estarão à disposição, imediatamente, já na segunda-feira.
Na avaliação de Tereza, a meta do governo federal de qualificar 1,7 milhão de pessoas nas cidades é altíssima, mas será bem-sucedida porque o país tem uma quantidade enorme de empregos sendo ofertados. Segundo ela, o governo federal está apostando em ampliar os serviços do Sistema S, das escolas técnicas federais e das escolas técnicas estaduais que, em geral, não ofertam cursos para esse perfil de trabalhador que está na situação de extrema pobreza.
“Estamos redirecionando os nossos cursos para atender essa população que tem baixa escolaridade. Nosso esforço é que esses cursos de qualificação profissional também envolvam reforço escolar.”
A respeito da alteração no Bolsa Família que amplia o número de benefícios para até cinco filhos, a ministra explicou que quem já está cadastrado no Bolsa Família, tem mais de três filhos e passa a ter o direito a receber mais benefícios do Bolsa Família a partir de agora, não precisa fazer novo cadastro, não precisa fazer nada, pois as informações já estão no cadastro do programa. A exceção é para aquelas famílias que estejam fazendo revisão cadastral em 2011, cerca de 1 milhão de pessoas (a revisão é necessária a cada dois anos). Mas a alteração dos benefícios não acontecerá imediatamente, “porque temos que rever o conjunto das informações e reorganizar o cadastro para ofertar o benefício a mais, explicou a ministra.”
Durante a entrevista, Tereza enfatizou que o ‘Brasil sem Miséria” não oferece soluções lineares para todo o país. Segundo ela, o governo federal pretende dedicar um olhar diferente para cada um dos territórios, para cada uma das regiões brasileiras, “porque a pobreza no Pará é diferente da pobreza no Maranhão, é diferente da pobreza no Espírito Santo. Portanto, nós não podemos ter soluções que são únicas.
Para que seja possível focar com mais precisão cada localidade, Tereza considera fundamental a parceria com estados e municípios. “Estamos organizando uma ida a todos os estados para fazer essa conversa regionalmente – explicou ela – e nessa mesa de negociação vamos envolver atores da sociedade civil.” Para a ministra, é importante que a sociedade civil participe com sugestões, fiscalize as ações do governo federal, garantindo que o Bolsa Família esteja sendo distribuído de forma eficiente, e ajude a identificar as pessoas que deveriam estar no programa.
Ao relatar que o governo federal já fez quatorze mesas de diálogo com diversos setores (sindicatos, igrejas, redes sociais, empresários), a ministra expressou sua satisfação ao constatar que “todos querem colaborar”. Segundo ela, o país já avançou muito nesses últimos oito anos e agora o governo tem uma nova meta, que é erradicar a extrema pobreza nos próximos quatro anos.

Operação Defesa da Vida será empreendida na região Amazônica