sábado, 8 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Salário mínimo em 2013 será R$ 670,95, determina Ministério do Planejamento
O Ministério do Planejamento fixou em R$ 670,95 o valor do salário mínimo a partir de janeiro de 2013. Essa é a proposta que o governo federal incluiu no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) enviado hoje (30) ao Congresso Nacional. O novo valor é 7,9% maior que os R$ 622 pagos atualmente.
A Ploa traz a previsão de gastos do governo para o próximo ano. O novo valor do mínimo passa a ser pago a partir de fevereiro, referente ao mês de janeiro. O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.
A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gere despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.
O INPC é o índice utilizado nas negociações salariais dos sindicatos e faz parte do acordo de evolução do salário mínimo fechado entre governo e centrais sindicais
Luciene Cruz, Stênio Ribeiro e Wellton Máximo
Repórteres da Agência Brasil
A Ploa traz a previsão de gastos do governo para o próximo ano. O novo valor do mínimo passa a ser pago a partir de fevereiro, referente ao mês de janeiro. O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.
A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gere despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.
O INPC é o índice utilizado nas negociações salariais dos sindicatos e faz parte do acordo de evolução do salário mínimo fechado entre governo e centrais sindicais
Luciene Cruz, Stênio Ribeiro e Wellton Máximo
Repórteres da Agência Brasil
Andressa: Policarpo é "empregado” de Cachoeira
Afirmação foi feita pela mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira ao juiz federal Alderico Rocha Santos; se deu durante tentativa de chantagem sobre ele, para que tirasse o marido da penitenciária da Papuda; Santos registrou ameaça à Justiça Federal, em julho, como mostra documento obtido com exclusividade por 247-----------
247 – É muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior, editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos.
Documento obtido com exclusividade por 247 contém o ofício à Justiça Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como "tentativa de intimidação". Ele lembrou, oficialmente, que só recebeu Andressa em seu gabinete, na 5ª Vara Federal, em Goiânia, após muita insitência da parte dela.
Com receio do que poderia ser a conversa, Rocha Santos pediu a presença, durante a audiência, da funcionária Kleine. "Após meia hora em que a referida senhora inistia para que este juiz revogasse a prisão preventiva do seu marido Carlos Augusto de Almeida Ramos, a mesma começou a fazer gestos para que fosse retirada do recindo da referida servidora".
Em sua narrativa à Justiça, Rocha Santos afirma que perguntou a Andressa porque ela queria ficar a sós com ele, obtendo como resposta, após nova insistência, que teria assuntos íntimos a relatar, concernentes às visitas feitas a Cachoeira, por ela, na penitenciária da Papuda. Neste momento, o juiz aceitou pedir a Kleine para sair.
"Ato incontinenti à saída da servidora, a sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa".
A importância do depoimento oficial obtido com exclusividade por 247 é fácil de perceber. Nunca antes alguém tão próximo a Cachoeira, como é o caso de sua mulher Andressa, havia usado a expressão "empregado" para definir o padrão de relação entre eles. Após essa definição, Andressa disse que Policarpo tinha pronto um dossiê capaz de, no mínimo, constranger o juiz Rocha Santos, a partir de denúncias contra amigos dele. O magistrado respondeu que nada temia, e não iria conceder, em razão da pressão, a liberdade solicitada a Cachoeira. O caso rendeu a prisão de Andressa, que precisou pagar R$ 100 mil de fiança para não enfrentar a cadeia por longo tempo. A fiança foi paga em dinheiro. O juiz, ao denunciar a "tentativa de constrangimento", fez a sua parte. Cachoeira continua atrás das grades, na Papuda. Policarpo Jr. permanece com a sua reputação em jogo. Um dos grampos da Polícia Federal revelou que ele pediu a Cachoeira para realizar um grampo ilegal sobre o deputado federal Jovair Arantes – e conseguiu o que queria.
Confira documento na íntegra:
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Vaticano Connection
Crime perfeito, no popular, é aquele sem identificação da autoria. Com efeito, há 29 anos desaparecia Emanuela Orlandi, de 15 anos, filha de um dos servidores do papa Karol Wojtyla. No momento, os magistrados do Ministério Público italiano exploram dois novos filões investigativos da chamada Vaticano Connection. Emanuela tinha cidadania e residia com os pais no Vaticano e o papa João Paulo II, sensibilizado, fez vários apelos pela sua libertação. Ela desapareceu em 22 de junho de 1983.
Tímida, recatada e flautista, ela foi sequestrada na saída da escola de música junto à Basílica Menor de Santo Apolinário, no centro histórico de Roma. A propósito e recentemente descobriu-se que na cripta dessa basílica estava sepultado o sanguinário Enrico de Pedis, apelidado de Renatino, um dos chefões da Banda della Magliana, organização criminosa romana de matriz mafiosa. Em maio último, o caixão de Renatino, assassinado em 2 de fevereiro de 1990, foi removido da basílica e aberto, uma vez que se suspeitava estivessem no seu interior os espólios de Emanuela.
O capo Renatino era íntimo do monsenhor Pietro Vergari, responsável pela basílica e reitor do conservatório musical onde estudava Emanuela. A sóror Dolores, diretora musical, sempre recomendava às jovens alunas distanciamento de Vergari. Nenhuma das menores era escalada para participar do coral nas missas da basílica. Sobre isso existe até o relato de Pietro Orlandi, irmão da vítima: “A sóror Dolores mandava para outras igrejas porque desconfiava do monsenhor e tinha uma opinião muito negativa de Vergari”.
Não se deve olvidar de laços da dupla Renatino-Vergari com Roberto Calvi, do escândalo do Banco Ambrosiano e apelidado de o Banqueiro de Deus, e com o arcebispo Paul Marcinkus, presidente do Banco Vaticano (IOR) e mantido até 1989 na sua direção. Dessa linha investigativa parte a suspeita do desaparecimento de Emanuela como ameaça feita com o fim de não se tocar na administração da lavanderia de dinheiro sujo instalada no Banco Vaticano-IOR.
Leia outros artigos de Wálter Maierovitch:
A Santa Sé em apuros
Gilmar Mendes pode ter cometido crime contra a honra de Lula
Justiça: O silêncio que mata
Internamente existiam purpurados desejosos do afastamento de Marcinkus. Um deles era Albino Luciani, patriarca de Veneza, depois eleito papa João Paulo I. Na urna mortuária tirada da basílica estava o corpo de Renatino e não o de Emanuela. Parte das investigações concentra-se nas ossadas, sem identificações, encontradas nos subterrâneos da basílica. Em breve serão conhecidos os testes de DNA para comparações com os de Emanuela.
A nova e mais forte das pistas parte de informações do arcebispo Bernard Law, defenestrado de Boston por dar cobertura a padres pedófilos. Law, surpreendentemente, está lotado em Santa Maria Maggiore, uma das quatro basílicas papais de Roma. Antes de aportar em Roma, Law foi ouvido na Corte de Justiça de Suffolk e, monossilabicamente, confirmou que os padres pedófilos usavam, para enviar missivas, uma única caixa postal, a da estação central de Boston, conhecida como Kenmore Station.
Esse relato de Law resultou em diligências, pelos magistrados italianos, sobre o exato lugar de envio de três cartas recebidas, duas em setembro de 1982 e uma em janeiro de 1984, pelo correspondente da CBS em Roma, o jornalista Richard Roth. Nelas eram feitas propostas de troca e ameaça de eliminação de Emanuela. Todas as três cartas manuscritas saíram, conforme timbres grafados, da referida estação de Boston. As autoridades norte-americanas confirmaram a autenticidade do timbre da Kenmore Station e a postagem feita nesta cidade.
Forte elemento relativo à correlação do sequestro de Emanuela com padres pedófilos depreende-se da mensagem apreendida em 4 de setembro de 1983, pouco mais de dois meses do desaparecimento. A mensagem foi deixada no interior de um furgão da Rádio e Televisão Italiana (RAI). Os peritos concluíram que as cartas ao jornalista Roth, da CBS, e a mensagem deixada no furgão foram escritas pelo mesmo punho.
Outra certeza dá conta de que os autores do sequestro de Emanuela Orlandi foram os mesmos de Mirella Gregori, também de 15 anos, desaparecida em 7 de maio de 1983, ou seja, pouco antes do rapto de Emanuela. As mesmas reivindicações de troca pelo turco Mehmet Ali Agca, que tentou matar o papa Wojtyla, chegaram em mensagens telefônicas. À mãe de Mirella, um dos sequestradores descreveu as roupas íntimas que vestia e a marca de cada peça. Essa troca é tida como puro despistamento.
Quanto à voz interceptada do sequestrador, o serviço secreto italiano concluiu tratar-se de pessoa culta, irônica, de sotaque anglo-saxônico e ligada ao ambiente eclesiástico. O padre Gabriele Amorth, muito estimado pelo papa Bento XVI e considerado o principal exorcista da Igreja, acabou de revelar ao jornal La Stampa que o crime de Emanuela tem motivação sexual e lembrou que os arquivos do Vaticano registraram orgias em Santo Apolinário, incluindo o recrutamento de meninas por um ex-membro da Guarda do Vaticano.
Pano rápido: crime perfeito, dizem, é apenas aquele mal investigado.
Tímida, recatada e flautista, ela foi sequestrada na saída da escola de música junto à Basílica Menor de Santo Apolinário, no centro histórico de Roma. A propósito e recentemente descobriu-se que na cripta dessa basílica estava sepultado o sanguinário Enrico de Pedis, apelidado de Renatino, um dos chefões da Banda della Magliana, organização criminosa romana de matriz mafiosa. Em maio último, o caixão de Renatino, assassinado em 2 de fevereiro de 1990, foi removido da basílica e aberto, uma vez que se suspeitava estivessem no seu interior os espólios de Emanuela.
O capo Renatino era íntimo do monsenhor Pietro Vergari, responsável pela basílica e reitor do conservatório musical onde estudava Emanuela. A sóror Dolores, diretora musical, sempre recomendava às jovens alunas distanciamento de Vergari. Nenhuma das menores era escalada para participar do coral nas missas da basílica. Sobre isso existe até o relato de Pietro Orlandi, irmão da vítima: “A sóror Dolores mandava para outras igrejas porque desconfiava do monsenhor e tinha uma opinião muito negativa de Vergari”.
Não se deve olvidar de laços da dupla Renatino-Vergari com Roberto Calvi, do escândalo do Banco Ambrosiano e apelidado de o Banqueiro de Deus, e com o arcebispo Paul Marcinkus, presidente do Banco Vaticano (IOR) e mantido até 1989 na sua direção. Dessa linha investigativa parte a suspeita do desaparecimento de Emanuela como ameaça feita com o fim de não se tocar na administração da lavanderia de dinheiro sujo instalada no Banco Vaticano-IOR.
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Internamente existiam purpurados desejosos do afastamento de Marcinkus. Um deles era Albino Luciani, patriarca de Veneza, depois eleito papa João Paulo I. Na urna mortuária tirada da basílica estava o corpo de Renatino e não o de Emanuela. Parte das investigações concentra-se nas ossadas, sem identificações, encontradas nos subterrâneos da basílica. Em breve serão conhecidos os testes de DNA para comparações com os de Emanuela.
A nova e mais forte das pistas parte de informações do arcebispo Bernard Law, defenestrado de Boston por dar cobertura a padres pedófilos. Law, surpreendentemente, está lotado em Santa Maria Maggiore, uma das quatro basílicas papais de Roma. Antes de aportar em Roma, Law foi ouvido na Corte de Justiça de Suffolk e, monossilabicamente, confirmou que os padres pedófilos usavam, para enviar missivas, uma única caixa postal, a da estação central de Boston, conhecida como Kenmore Station.
Esse relato de Law resultou em diligências, pelos magistrados italianos, sobre o exato lugar de envio de três cartas recebidas, duas em setembro de 1982 e uma em janeiro de 1984, pelo correspondente da CBS em Roma, o jornalista Richard Roth. Nelas eram feitas propostas de troca e ameaça de eliminação de Emanuela. Todas as três cartas manuscritas saíram, conforme timbres grafados, da referida estação de Boston. As autoridades norte-americanas confirmaram a autenticidade do timbre da Kenmore Station e a postagem feita nesta cidade.
Forte elemento relativo à correlação do sequestro de Emanuela com padres pedófilos depreende-se da mensagem apreendida em 4 de setembro de 1983, pouco mais de dois meses do desaparecimento. A mensagem foi deixada no interior de um furgão da Rádio e Televisão Italiana (RAI). Os peritos concluíram que as cartas ao jornalista Roth, da CBS, e a mensagem deixada no furgão foram escritas pelo mesmo punho.
Outra certeza dá conta de que os autores do sequestro de Emanuela Orlandi foram os mesmos de Mirella Gregori, também de 15 anos, desaparecida em 7 de maio de 1983, ou seja, pouco antes do rapto de Emanuela. As mesmas reivindicações de troca pelo turco Mehmet Ali Agca, que tentou matar o papa Wojtyla, chegaram em mensagens telefônicas. À mãe de Mirella, um dos sequestradores descreveu as roupas íntimas que vestia e a marca de cada peça. Essa troca é tida como puro despistamento.
Quanto à voz interceptada do sequestrador, o serviço secreto italiano concluiu tratar-se de pessoa culta, irônica, de sotaque anglo-saxônico e ligada ao ambiente eclesiástico. O padre Gabriele Amorth, muito estimado pelo papa Bento XVI e considerado o principal exorcista da Igreja, acabou de revelar ao jornal La Stampa que o crime de Emanuela tem motivação sexual e lembrou que os arquivos do Vaticano registraram orgias em Santo Apolinário, incluindo o recrutamento de meninas por um ex-membro da Guarda do Vaticano.
Pano rápido: crime perfeito, dizem, é apenas aquele mal investigado.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
LUTO - URUARÁ PERDE LOCUTOR JEOVÁ ROCHA
COMUNICAÇÃO DE URUARÁ ESTÁ DE LUTO
Vitima de um acidente ocorrido no dia, 9 de junho de
2012, faleceu na manhã desta sexta-feira, 15 de junho, o locutor Jeová Rocha que
estava no Hospital Regional da Transamazônica em Altamira, e havia apresentado
uma melhora, mas, nesta manhã seu estado de saúde piorou e ele não resistiu.
Amigos e familiares estão extremamente abalados pela
perda do ente querido e a comunicação de Uruará está de luto. Jeová trabalhou na
rádio Regional FM de Uruará apresentando o programa Interação por sete meses
entre 2009 e 2010. Atualmente ele trabalhava com locução em carro som de
propaganda. Grande companheiro e amigo que ficará vivo para sempre nos corações
de cada um que o conheceu.
Fonte Uraruá em ação
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Batista Uchoa Pereira para fazer a Composiçao da chapa nas eleiçoes majoritária
Nos dias 08 e 09 de junho de 2012 o PT esteve reunido com seus filiados para comemorar os seus 28 anos de município de Altamira. Parab''ens a todos/as nós militantes que fazemos este partido. Na ocasiao ainda foi definida a participação dir...eta do PT para as eleiçoes municipais de 2012 em Altamira, com o nome de Joao Batista Uchoa Pereira para fazer a Composiçao da chapa nas eleiçoes majoritária... É isso aí companheiros! Muito trabalho a partir de hoje e vamos juntos dar continuidade a bela trajetória desse partido na Transamazônica e Xingu. Parabéns PT!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Parabéns Altamira.!!!!!!!!!!!!!Parabéns a todos nós militantes.!!!
sábado, 2 de junho de 2012
Batigol, Copa de 2002 e Natal no Qatar: a incansável luta de Herrera
Argentino do Botafogo conta como realizou o sonho de conseguir a camisa do ídolo Batistuta e nega apelido Casigol: 'No meu país, sou Chaco'
Por Thales SoaresTeresópolis, RJ
15 comentários

A maior delas está pendurada em um quadro na sua casa em Rosário. A camisa 9 de Batistuta em seu último jogo pela seleção da Argentina, no empate em 1 a 1 com a Suécia, no dia 12 de junho de 2002, na Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão. Herrera estava lá. Fazia parte do time "sparring", levado pelo técnico Marcelo Bielsa para trabalhar com o grupo principal.
- Não vi Maradona em seu máximo esplendor. Ele ganhou um Mundial sozinho, é ídolo de um povo. Mas o meu é o Batistuta, pelas características. Sempre o mirei e agradeço por ter cumprido meu sonho de conhecê-lo, treinar com ele e tenho a camisa do último jogo dele pela seleção. Estava meio assim de pedir, mas o cerquei no treino e falei. Fui ao estádio assistir ao jogo, a Argentina foi eliminada e achei que minha camisa já era. Mas na concentração, depois do jantar, ele me entregou. Fiquei emocionado - revelou Herrera.

Fla ameaça cobrar R$ 325 milhões do Palmeiras por negociação com R10
Patricia Amorim diz ter provas de que as conversas do clube com o jogador começaram antes da saída dele do Fla. Verdão nega: 'História fantasiosa'
Por Janir Júnior*Rio de Janeiro
963 comentários

Justiça (Foto: Vicente Seda / Globoesporte.com)
Segundo o documento, o Flamengo “tem evidências de que a Sociedade Esportiva Palmeiras iniciou tratativas para contratação do atleta Ronaldo de Assis Moreira em data anterior à concessão de antecipação de tutela proferida pela 9ª Vara do Trabalho da Comarca do Rio de Janeiro”, o que aconteceu na quinta-feira.
Na notificação extrajudicial emitida pelo Rubro-Negro, existe até um detalhe sobre a negociação com o Verdão, que estaria sendo financiada por um fundo de investimentos.
O Flamengo argumenta que a negociação do Palmeiras com o jogador caracterizaria indução à quebra do vínculo do atleta com o clube rubro-negro
O diretor jurídico do Palmeiras, Piraci Oliveira, disse que não havia visto o documento até o momento em que deixou a sede do clube, às 21h30m desta sexta. Ele ficou irritado ao saber pela reportagem das alegações presentes na notificação do Flamengo.
- Eu refuto de forma veemente esse tipo de acusação, porque o Palmeiras nunca conversa com jogador que tem contrato em vigência. Não vamos deixar que eles façam isso com o Palmeiras, pois é uma história fantasiosa, completamente absurda - afirmou o diretor jurídico.
Depois de um ano e cinco meses na Gávea, Ronaldinho Gaúcho cobra do Rubro-Negro uma dívida de R$ 40.177.714,00, e conseguiu a tutela antecipada na 9ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro. A liminar concedida pelo juiz André Luiz Amorim Franco foi protocolada na tarde de quinta-feira na CBF, e o fim do vínculo contratual será oficializado assim que a liminar passar pelos departamentos jurídico e de registros da entidade, o que libera o jogador para assinar com outro clube.
Na tarde desta sexta, Patricia Amorim já dera o tom da guerra com Ronaldinho:
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Gilmar Mendes compra briga com a blogosfera
31 de Maio de 2012 às
21:13
--- É inadmissível que
esses blogueiros sujos recebam dinheiro público para atacar as instituições e
seus representantes. Num caso específico de um desses, eu já ponderei ao
ministro da Fazenda que a Caixa Econômica Federal, que subsidia o blog, não pode
patrocinar ataques às instituições.
( Eu sei bem de quem o
ministro está falando, mas, como me disse Jobim sobre essa confusão toda, "eles
que são branco é que se entendam" . Jobim, Heraldo, FH e eu vamos ficar na
nossa. No caso, Heraldo, não é pra menos, quer distância desse blogueiro. Eu só
não sabia que a Caixa Econômica patrocinava esse tipo de blog )
O ministro explicou que,
nem de longe, sua decisão visa atingir a liberdade de expressão. Pelo contrário,
é em defesa que se luta contra as pessoas que não se acostumaram a viver dentro
de um regime democrático.
--- O direito de
crítica, de opinião, deve ser respeitado. Mas o ataque às instituições é
intolerável --- acrescentou o ministro Gilmar Mendes.

quinta-feira, 3 de maio de 2012
A depender do PT, imprensa, jornalistas envolvidos com o Cachoeira mais o procurador prestarão contas na CPMI, mas será que o PMDB será cooptado pela Rede Globo?
Meus amigos e
amigas,
Quanto mais se
acompanha o desenrolar da Cachoeira de Corrupção, mas se percebe que setores da
imprensa, jornalistas, políticos demotucanos estão envolvidos e tomar banho de
dinheiro público dessa Cachoeira. A Rede Globo para ajudar a Veja, que tanto lhes prestou serviços como a construção de crises no governo Lula e agora Dilma, está a fazer pressões em políticos e partidos, principalmente no PMDB.
A Rede Globo manda um recado para o PMDB, ou está conosco, ou infernizaremos a vida de Cabral e de muitos outros políticos do PMDB.
Leia aqui: E como está agindo o PMDB para evitar a convocação de Cabral? De acordo com as estratégias da Rede Globo/Veja?
Nesse sentido, o texto abaixo publicado em Carta Maior faz sentido, principalmente quando partidos da base aliada, muitos políticos não aguentam um dia sendo bombardeados com denúncias da Rede Globo.
Na verdade a Rede Globo já está ameaçando retaliar partidos e políticos que convocarem jornalistas para depor na CPMI. E quem viver verá. A luta será encardida entre partidos, políticos e mídia, essa se ancorando da defesa dos interesses e como grande detentora de poder.
Será que o PMDB se acovardará? Será que Sarney e Renan perdoarão á Globo? Aceitarão os afagos da Globo e da Veja?
Leia o texto de Carta Maior e entenda essa situação.
Se partidos aliados ajudarem, imprensa e procurador prestarão contas na CPMI
PT quer investigar organização criminosa e isso inclui envolvimento da Veja no esquema de Carlinhos Cachoeira (foto) e o cochilo do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no andamento das investigações da Operação Monte Cassino, da Polícia Federal, concluído em 2009. E governo promete não interferir nos trabalhos para poupar ou para livrar investigados. A reportagem é de Maria Inês Nassif e Najla Passos.
Maria Inês Nassif e
Najla Passos
A Farsa do Mensalão: Demóstenes forjou crise no governo Lula, acusa ex-prefeito do DEM
Paulo Henrique Amorim, âncora do programa, entrevistou o ex-prefeito de Anápolis pelo DEM, Ernani de Paula. Ele acusa o bicheiro Carlos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) de estarem por trás de acusações que provocaram a crise do governo Lula, em 2005, iniciada com a divulgação de vídeos gravados com cenas de achaques e propinas.
Segundo Ernani, vídeos gravados pela equipe de Cachoeira, entre os quais um que mostra o empresário de jogo e Waldomiro Diniz negociando propina, divulgados em 2004, foram gravados dois anos antes, quando Diniz nada tinha a ver com o governo Lula (que ainda nem existia, nem tomara posse) e era vinculado a Loterias do Estado do Rio de Janeiro (LOTERJ).
Ainda assim foram usados naquele momento do primeiro governo Lula de forma descontextualizada e com o objetivo de desestabilizá-lo. Cachoeira está detido no presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN) Brasília por conta das investigações da Operação Monte Carlo da Waldomiro Dinizsobre os jogos de azar no país. É formalmente acusado por esta contravenção.
Josias de Souza é um mau-caráter
Josias de Souza é um jornalista-bandido de
pior espécie.Neste testículo
de merda ele diz que o plano de trabalho do relator tira o PAC do foco da
CPI.
Informa o safado Josias, que ficou clara a
intenção do deputado de restringir a investigação, impedindo que chegue ao
Executivo e às obras do PAC.Diz o marginal da Folha que, ao citar a Delta
Construções, empresa que a Polícia Federal vinculou à quadrilha de Carlinhos
Cachoeira, Odair Cunha foi específico: disse que a CPI investigará a atuação da
empreiteira apenas na “região Centro-Oeste”.
Mentira, vagabundo safado!
Quem assistiu à sessão da CPMI(eu assisti na íntegra) sabe muito bem que isso não ocorreu:Como bem explicado pelo relator, todas as regiões que tiveram contratos com empresas do Esquema de Cachoeira serão investigadas, INCLUSIVE, O CENTRO-OESTE.Em nenhum momento o relator propôs que a CPI investigasse apenas os contratos de Cachoeira no Centro-Oeste.Esse debate foi acalorado na sessão.Sobre essa questão, o deputado Sílvio Costa(PTB-PE gozou até da cara daqueles que ficaram contra, como o corrupto Cunha Lima.Segundo Sílvio, o larápio Cássio Cunha Lima precisa ler mais a gramática.
.Segue afirmando Josias de Souza, recebedor de
grana de FHC para falar mal do MST, que o grosso dos contratos da Delta com
o setor público está no PAC, programa de obras do governo federal, sobretudo no
Dnit, o departamento do Ministério dos Transportes que cuida da construção e
manutenção de estradas. Ex-diretor do Dnit, demitido no ano passado, Luiz
Antonio Pagot é mencionado nos grampos da PF. A despeito disso, o relator não
demonstrou interesse em esmiuçar esse pedaço do inquérito.
Mais uma mentira deslavada desse cafajeste.É sabido que quem mais gastou recursos públicos com a Delta foi o governo José Serra, que chegou a pagar quase 1 bilhão de reais à empresa de Cavendish, o governo federal nem sequer pagou 800 milhões.E olhe, como eu disse ontem, que a União tem muito mais obras que o Estado de São Paulo.
Engraçado que os leitores de Josias, todos desesperados com a CPI, que pode até chegar em José Serra, ficam batendo palmas para as merdas que o sabujo escreve.Um verdadeiro bando de jumento desdentado.
Agora, convenhamos, o plano do trabalho não saiu melhor porque o relator não deferiu requerimento para que Civita, Caneta, Josias de Souza, a Folha de São Paulo fossem os primeiros convocados para depor.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Dublê de Neymar, 'sósia gêmeo' aproveita a fama e vira pegador
Gabriel Lucas, 15 anos, diz que já perdeu as contas de quantas mulheres conseguiu e curte a vida de 'cover oficial' do santista
Por Marcelo HazanSantos, SP
Tudo o que envolve Neymar é cercado de muito assédio. Estar próximo do craque significa aproveitar um pouco da fama do popstar da Vila Belmiro. Imagine para quem é praticamente um clone do camisa 11 do Santos. É o caso de Gabriel Lucas, 15 anos, "cover oficial" do jogador, dada à impressionante semelhança com o atacante.
Na semana passada, durante gravação do videoclipe da música "Eu quero tchu, eu quero tcha", da dupla sertaneja João Lucas e Marcelo, com participação especial do astro santista, o sósia fez sua quarta aparição em compromissos comerciais do craque. O próprio Neymar se surpreende com as semelhanças.
Neymar e seu clone, Gabriel Lucas, na Vila Belmiro (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
- Esse é igual mesmo. Parece muito. Vou pôr ele como dublê em tudo, mandar ir para o shopping no meu lugar e tal (risos) - brinca o "original".
Aproveitando-se do sucesso do astro santista, o sósia diz que faz sucesso com as garotas e brinca que só a conta bancária difere um do outro. Gabriel, inclusive, conta que virou "cover oficial" de Neymar após aparecer no GLOBOESPORTE.COM e no Globo Esporte, da TV Globo.
- Já perdi as contas de quantas fiquei (risos). Fui descoberto por vocês da mídia, quando apareci no Globo Esporte. Valeu, Tiago Leifert, é "tois" - agradece o sósia ao apresentador do Globo Esporte, usando expressão inventada por Neymar e os amigos em substituição da palavra "nóis" (sic).
No clipe da música, o dublê bate pênalti, faz dancinha e também cai no chão da mesma forma que o camisa 11. Diferentemente do Neymar original, que ficou por cerca de uma hora na Vila Belmiro para fazer sua participação na gravação, o sósia chegou ao estádio às 8h e permaneceu durante todo o dia. Nem tudo é vantagem para o "clone".

Aproveitando-se do sucesso do astro santista, o sósia diz que faz sucesso com as garotas e brinca que só a conta bancária difere um do outro. Gabriel, inclusive, conta que virou "cover oficial" de Neymar após aparecer no GLOBOESPORTE.COM e no Globo Esporte, da TV Globo.
- Já perdi as contas de quantas fiquei (risos). Fui descoberto por vocês da mídia, quando apareci no Globo Esporte. Valeu, Tiago Leifert, é "tois" - agradece o sósia ao apresentador do Globo Esporte, usando expressão inventada por Neymar e os amigos em substituição da palavra "nóis" (sic).
No clipe da música, o dublê bate pênalti, faz dancinha e também cai no chão da mesma forma que o camisa 11. Diferentemente do Neymar original, que ficou por cerca de uma hora na Vila Belmiro para fazer sua participação na gravação, o sósia chegou ao estádio às 8h e permaneceu durante todo o dia. Nem tudo é vantagem para o "clone".
sábado, 28 de abril de 2012
A POLÍCIA INTENSIFICA DILIGÊNCIAS NOS MUNICÍPIOS DE URUARÁ, PLACAS, RURÓPOLIS E SANTARÉM EM BUSCA DO RECÉM-NASCIDO SEQUESTRADO E SEUS SEQUESTRADORES
Na data de (26/04/2012), por volta das 21hs, esteve
realizando diligências policiais, juntamente com a equipe de policiais civis do
município de Rurópolis e Santarém, o delegado de polícia civil do município de
Uruará, Dr. Godofredo Martins Borges, o qual compareceu nas emissoras de rádios
locais – Rádio Comunitária e Transamazônica/FM, informando e solicitando da
população possíveis informações sobre os seqüestradores do recém-nascido GABRIEL
FANTIN PAGOTTO, nascido em 24/04/2012 e seqüestrado no dia 25/04/2012, daquela
cidade durante um “apagão”, por duas pessoas desconhecidas.
O fato criminoso foi registrado no dia 25/04/2012
na delegacia de polícia civil de Uruará pelo pai da criança, Sr. Valter Alecio
Saiter Pagotto, o qual denunciou o seqüestro do seu filho GABRIEL, afirmando que
sua esposa Cristiane Santos Fantin veio do interior a cerca de 15 (quinze) dias
para ganhar neném e que após sair do hospital municipal dia 24/04/2012 foram
para casa de amigos na cidade e durante a noite a criança desapareceu
misteriosamente durante um apagão da rede de energia que deixou a cidade de
Uruará às escuras.

Há
informações de populares, que uma mulher, morena, estatura mediana, cabelos
tingidos, tentou registrar um recém-nascido com as mesmas características e sexo
do bebê seqüestrado, entretanto, tão logo saiu do local, numa motocicleta Broz
vermelha, sendo esta conduzida por uma pessoa de capacete preto, possivelmente,
dirigindo-se para o município de Rurópolis.
Com base nisto,
foram realizadas durante toda a madrugada exaustivas diligências na rodovia
transamazônica, em vicinais e travessões, mobilizando policiais civis de Uruará,
sob o comando do delegado Godofredo Martins, Rurópolis, sob o comando do
delegado Ariosnaldo Vital Filho e de Santarém, sob o comando dos delegados
Nelson Nascimento e Jamil Casseb, entretanto, embora todos os esforços policiais
a criança ainda não foi encontrada.
De acordo com
o delegado Dr. Ariosnaldo da Silva Vital Filho, foram realizadas abordagens em
veículos e pessoas, bem como verificação em hotéis e pousadas na cidade, e em
uma das abordagens em um veículo que vinha em sentido Santarém/Rurópolis,
obteve-se a informação de que foi vista uma mulher numa motocicleta com um recém
nascido em direção ao município de Santarém. As diligências se estenderam até o
município de Mojuí dos Campos e dali se desmembrando em equipes, onde os
policias de Rurópolis estrategicamente retornaram fazendo novas buscas nas
vicinais e comunidades, ao clarear do dia, enquanto que Dr. Godofredo Martins,
juntamente, com os delegados Nelson Nascimento e Jamil Casseb continuaram sob o
comando até o município de Santarém, onde estão realizando “varredura policial”
intensa na cidade e divulgação na mídia local sobre o fato.
FONTE POLÍCIA
CIVILe Ruropolis sem rede
REPORTAGEM:
PAULINO MAGNO
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Padre é preso acusado de pedofilia em Altamira
O padre Paulo Machado, de 55 anos, foi preso em flagrante na madrugada desta sexta-feira (27), em Altamira, sudoeste paraense, por suspeita de pedofilia. O religioso foi flagrado pela polícia de Altamira dentro de um carro, durante o ato sexual com um adolescente de 17 anos.

Ele se recusou a prestar depoimento. Já o adolescente disse que foi a segunda vez que manteve relações sexuais com o religioso.
O adolescente foi encaminhado ao Conselho Tutelar da cidade. O padre Paulo Machado atua na Prelazia do Xingu.
Em nota, a Prelazia do Xingu confirmou que o padre Paulo Machado foi encontrado em situação delituosa e foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. A nota ressalta ainda que a Prelazia espera o resultado das investigações policiais para se posicionar sobre o assunto.
Redação Portal ORM
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Durante apagão em Uruará bebê é raptado do berço
Foto divulgada pela família |
A
polícia de Uruará investiga o desaparecimento de um bebê de apenas 3 dias de
nascido que foi raptado do berço enquanto a mãe buscava uma vela no quarto ao
lado, no momento em que aconteceu o apagão elétrico na cidade de Uruará. desde o
instante em que a mãe notou a ausência do bebê no quarto começou o desespero da
família sem entender o que havia acontecido.
Segundo
relatos da própria família quando houve a falta de energia a mãe do bebê,
Gabriel Fantin Pagotto, foi apanhar uma vela no quarto ao lado para levar para a
irmã da dona da casa que estava no banheiro e quando ela se ausentou por alguns
instantes ouviu o seu filho de
2 anos e 6 meses chorar que
estava deitado num colchão próximo a cama onde estava o bebê, ao retornar para o
quarto o seu filho de dois dias de nascido havia desaparecido. Cristiane Santos
Fantin, mãe de Gabriel está desesperada, ela tem um casamento estável com Valter
Alécio Saiter Pagotto e moram no travessão 180 sul. Cristiane estava há 15 na
cidade de Uruará para esperando pelo nascimento de Gabriel.
A polícia civil está investigando o caso.
A polícia civil está investigando o caso.
Foto divulgada pela família |
Qualquer
informação sobre o bebê entre em contato com a polícia pelo 190 ou 93 -
3532-1976
sábado, 24 de março de 2012
MANIFESTO PELA SUSTENTABILIDADE DA RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA
A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) conclama a sociedade brasileira para a defesa do fortalecimento das emissoras comunitárias, como veículos de acesso público e de promoção da cidadania, diversidade cultural e informações locais e plurais. Precisamos assim garantir a sustentabilidade das emissoras possibilitando o financiamento público, o incentivo à economia local, a alternância de canais e o aumento de potência. Para isso, a Abraço vem negociando com o Governo Federal a reforma de lei 9.612 e a publicação de decreto normativo que reverta a situação de marginalização que as rádios comunitárias estão submetidas num único canal, sem investimentos públicos e restritas poucos kilometros de atuação. Nosso diálogo com o Governo Federal para conquistar avanços já perdura quase uma década sem avanços. Em 2005, empenhados em apontar um caminho para dar fim estes dilemas vividos pelas comunidades, nos jogamos na construção de um relatório em um grupo de trabalho criado pelo então Ministro das Comunicações Eunício de Oliveira. Este relatório teria o objetivo de estruturar um decreto presidencial que recompunha o caráter público e comunitário das rádios comunitárias garantindo sua sustentabilidade, seu reconhecimento e o financiamento público que há muito já deveria ter sido consolidado como política pública na manutenção e avanço do setor público da comunicação no Brasil. Infelizmente nenhuma ação contida neste relatório foi encaminhada e até hoje aguardamos a publicação do decreto da liberdade que daria fim a criminalização. Sequer tivemos avanços no Congresso Nacional, pois nenhuma ação foi protagonizada pelo governo na intenção de alterar a restritiva lei 9612-98.
Da mesma forma nos atiramos na construção da 1ª Conferência Nacional de Comunicação que, com empenho de milhares de brasileiros, aprovou centenas de propostas que jamais foram implantadas ou encaminhadas no sentido de garantir o tão sonhado avanço da comunicação pública e comunitária, principalmente no que diz respeito às Rádios Comunitárias.
Contrariamente, fomos surpreendidos pela normativa 462, em outubro de 2011, que reforça a lógica excludente e restritiva imposta às comunidades que, além de outras coisas, retifica a restrição do serviço e ataca contundentemente a sustentabilidade das emissoras sem nenhuma contrapartida em direção ao financiamento público.
Convocamos a sociedade brasileira, os movimentos sociais, às organizações populares e as instituições a desencadearem um amplo movimento que de forma contundente restabeleça o caminho da democratização da comunicação, reivindicando a imediata descriminalização dos comunicadores comunitários, a revogação das multas impostas às rádios comunitárias, o desarquivamento de processos em tramitação no Ministério das Comunicações, o fim dos critérios restritivos da normativa 462, a resolução do choque de freqüências entre as emissoras e por fim na consolidação da política de financiamento público das rádios públicas e comunitárias.
Para tanto apontamos os próximos dias para realização de manifestações, atos públicos, caravanas e atividades que sensibilizem o governo a tomada de postura e a conseqüente atitude no atendimento das reivindicações histórias da sociedade brasileira e do movimento pela democratização da comunicação.
1 de março de 2012
Da mesma forma nos atiramos na construção da 1ª Conferência Nacional de Comunicação que, com empenho de milhares de brasileiros, aprovou centenas de propostas que jamais foram implantadas ou encaminhadas no sentido de garantir o tão sonhado avanço da comunicação pública e comunitária, principalmente no que diz respeito às Rádios Comunitárias.
Contrariamente, fomos surpreendidos pela normativa 462, em outubro de 2011, que reforça a lógica excludente e restritiva imposta às comunidades que, além de outras coisas, retifica a restrição do serviço e ataca contundentemente a sustentabilidade das emissoras sem nenhuma contrapartida em direção ao financiamento público.
Convocamos a sociedade brasileira, os movimentos sociais, às organizações populares e as instituições a desencadearem um amplo movimento que de forma contundente restabeleça o caminho da democratização da comunicação, reivindicando a imediata descriminalização dos comunicadores comunitários, a revogação das multas impostas às rádios comunitárias, o desarquivamento de processos em tramitação no Ministério das Comunicações, o fim dos critérios restritivos da normativa 462, a resolução do choque de freqüências entre as emissoras e por fim na consolidação da política de financiamento público das rádios públicas e comunitárias.
Assembléia Geral da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária – Abraço Nacional
quarta-feira, 7 de março de 2012
Novo Código Florestal deve anistiar 75% das multas milionárias
A aprovação do novo Código Florestal, prevista para esta semana, deve levar à suspensão de três em cada quatro multas acima de R$ 1 milhão impostas pelo Ibama por desmatamento ilegal, informa reportagem de Lúcio Vaz e João Carlos Magalhães, publicada na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A Folha obteve a lista sigilosa e atualizada das 150 maiores multas do tipo expedidas pelo órgão ambiental e separou as 139 que superam R$ 1 milhão. Dessas, 103 (ou pouco menos que 75%) serão suspensas, se mantido na Câmara o texto do código aprovado no Senado. Depois, segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
Pelo texto, serão perdoadas todas as multas aplicadas até 22 de julho de 2008, desde que seus responsáveis se cadastrem num programa de regularização ambiental. As punições aplicadas depois disso continuarão a valer.
Leia mais na edição da Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.
sábado, 3 de março de 2012
Agricultor desaparecido retorna a Altamira e conta que fugiu de homens armados
Sebastião estava colhendo cacau quando cerca de 20 tratores entraram na plantação, já derrubando as árvores. Ao se aproximar, percebeu que havia diversos homens armados à frente dos tratores.
Publicado em 02 de março de 2012
Por Xingu Vivo
Por Xingu Vivo

De acordo com seu Sebastião – que, em função do não pagamento da terra e das lavouras, resolveu continuar trabalhando na área -, na última segunda, quando voltou à propriedade, ele foi impedido de entrar.
Depois de ter sido ameaçado por seguranças do canteiro, Sebastião decidiu atravessar a mata fechada e conseguiu chegar até a plantação de cacau, onde trabalhou até quarta-feira. Ele repete o diálogo que havia sido descrito a familiares, que foram a sua procura nesta quinta, por um funcionário não-identificado do consórcio, onde um dos seguranças teria dito a ele que ele sairia morto do lote, caso decidisse entrar.
Segundo Sebastião, neste dia, ele estava colhendo cacau, quando cerca de 20 tratores entraram na plantação, já derrubando as árvores. O agricultor ouvia os sons das máquinas, de longe. Ao se aproximar, percebeu que, na linha de frente dos tratores, havia diversos homens armados que Sebastião não conseguiu identificar se eram policiais fardados ou seguranças particulares. “Eles vieram pra cima de mim, os cabras armados, com os tratores atrás. Aí eu tive que correr. O que que eu ia fazer? Ia enfrentar aquele bocado de gente, pra me matarem lá dentro?”
Sebastião relata que fugiu dos homens armados e foi para a mata, onde se escondeu até que, na quinta-feira de noite, foi a pé até a Rodovia Transamazônica, onde pegou carona para Altamira. Chegou na cidade às duas horas da tarde de sexta, 2.
“Eu voltei escondido. Mas eu vou voltar pra lá. Derrubaram o cacau, então eu vou colher castanha. Eu vou viver é daquilo lá, não é de conversa fiada, enquanto não me indenizarem”, conclui.
Ameaçado de morte, agricultor não indenizado por Belo Monte está desaparecido
Sem notícias do pai desde segunda, 27 de fevereiro, as duas filhas visitaram a terra de Sebastião para procurá-lo. Não o encontraram, mas viram toda sua plantação de cacau destruída pelos tratores
Publicado em 01 de março de 2012
Por Xingu Vivo
O agricultor Sebastião Pereira, marido de Maria das Graças Militão, proprietária de dois lotes de terra que hoje pertencem à Norte Energia, localizados onde agora se constrói o canteiro de obras do Sítio Pimental da Usina Hidrelétrica Belo Monte, foi expropriado, não recebeu indenização, foi ameaçado de morte e está desaparecido desde segunda-feira, dia 27 de fevereiro.Por Xingu Vivo

O agricultor em sua casa, dois dias antes de desaparecer
Isso aconteceu em setembro passado. Sebastião ainda não recebeu o dinheiro que deveria ter sido pago pela empresa.
Sebastião, 67 anos, está desaparecido. É agricultor. Cultivava cacau, açaí, abacaxi, castanhas. Suas plantações foram destruídas pelas máquinas que constroem a Usina Hidrelétrica Belo Monte. Havia uma sentença judicial, baseada em um Decreto de Utilidade Pública (DUP) emitido pelo governo federal, que permitia a empresa a expropriá-lo, destruir sua casa e espoliá-lo, sem que recebesse a indenização.
Sebastião, no entanto, nunca saiu de sua terra. Tem uma personalidade forte e singular, e com ela construiu boa relação com os funcionários do consórcio – estes permitiam que ele transitasse por sua terra e utilizasse as estradas privatizadas dos canteiros, mesmo depois de ter sido expropriado. Conseguia todo tipo de carona – para ele e o escoamento da produção. Pura camaradagem e empatia. Enquanto isso, na cidade, sua esposa cuidava do processo judicial que reivindica a indenização e que pode levá-los a receber uma indenização menos injusta.

Estrada privativa por onde Sebastião acessava sua terra
Contudo, os guardas do canteiro não permitiram que ele entrasse.
Sebastião foi ameaçado de morte.
Segundo relato de um funcionário da empresa à família de Sebastião, o agricultor teria dito aos guardas que ele entraria de qualquer jeito, e que enquanto não o pagassem, ele não deixaria a terra e continuaria trabalhando lá: “Vocês só derrubam o meu cacau se me matarem primeiro”. “Então é isso o que vai acontecer com você. Você vai morrer”, teria sido a resposta dos guardas. No impasse, Sebastião entrou pela mata, abrindo uma picada com o facão. Desde então, não foi mais visto.

Filha de 14 anos percorre cacaueiro cultivado pelo pai

Em silêncio, seguranças e encarregados ouvem aos questionamentos da filha de Sebastião
As meninas choravam muito pisando o cacau caído, como gente grande. Em casa, o filhinho, 5, chorava muito como o menininho que era. A mãe vestia uma camisa do Sepultura, do filho mais velho, maquiagem borrada. E vão esperando Sebastião chegar.
Mas Sebastião, que nasceu em Alagoas, que mudou para São Paulo e para o Paraná e para o Mato Grosso e enfim para o Pará, onde afinal plantou o cacau que o dava de comer e ensinou a filha a tocar guitarra, ainda não veio.

Texto e fotos: Ruy Sposati
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Homem que pegou notas e mais 4 são presos após tumulto no Anhembi
menos cinco pessoas foram presas na tarde desta terça-feira após a confusão que interrompeu a apuração do Carnaval de São Paulo. Segundo a polícia, um deles é o responsável invadir a área da apuração, agredir o locutor e roubar as últimas notas.
De acordo com o delegado da Deatur (delegacia do turista), Oswaldo Nico Gonçalves, foram presos Tiago Ciro Tadeu Faria, 29, da Império de Casa Verde, e Cauê Santos Ferreira, 20, da Gaviões da Fiel. Outras três pessoas foram presas, mas não tiveram os nomes divulgados.
Faria e Ferreira serão indiciados sob suspeita de dano ao patrimônio público, e a polícia ainda avalia um indiciamento por suspeita de furto, já que cédulas de votação dos jurados desapareceram.
O delegado afirma que Faria é o homem que invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou as notas. A polícia diz que ele é membro da diretoria da Império, mas o vice-presidente da escola, Paulo Ferreira, nega. "Ele nem estava na mesa com a gente", disse.
A escola estava em 11º lugar até a interrupção, e não seria rebaixada para o Grupo de Acesso, a segunda divisão do Carnaval.
Paulo Ferreira disse que é contra a apuração do Carnaval em local aberto, e que, para ele, as notas deveriam ser divulgadas em teatro fechado, com a presença da imprensa e da diretoria das escolas.
"Isso aqui [apuração aberta] tem que acabar. Tem três torcidas de futebol envolvidas, isso não dá certo."
CONFUSÃO
Uma confusão interrompeu a leitura das últimas notas das escolas de samba do Carnaval de São Paulo, no Anhembi (zona norte), na tarde desta terça-feira. Tudo começou quando um integrante de escola de samba invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou os documentos com as notas. A confusão se espalhou, e a apuração terminou em vandalismo.
Presidentes das escolas estão reunidos e ainda não se sabe como ficará o resultado final do Carnaval.
Após o tumulto dentro do Anhembi, onde ocorria a apuração, torcedores invadiram parte da pista da marginal Tietê. Um carro alegórico foi queimado no pátio ao lado do sambódromo, onde estavam as alegorias usadas nos desfiles.
Policiais militares que estavam no local tentaram proteger os locutores e jurados, mas a confusão era generalizada. Integrantes de outras escolas também invadiram a área.
Depois, torcedores da Gaviões da Fiel invadiram a marginal Tietê, chutaram placas da cerca de proteção do pátio enquanto seguiam em direção à quadra da escola.
Enquanto isso, alegorias que estavam no estacionamento ao lado do sambódromo foram queimadas.
TROCA
A apuração já havia começado com clima tenso, após um atraso de mais de 20 minutos. Representantes de cada escola foram convocados para uma reunião à porta fechadas, que tratou de uma troca de jurados.
Segundo a Liga Independente das Escolas de Samba, jurados dos quesitos samba-enredo e mestre-sala e porta-bandeira foram substituídos por suplentes na quinta-feira (16), um dia antes do início dos desfiles do Grupo Especial. Um dos jurados disse que não podia participar porque seria jurado no Rio, e o outro alegou motivos "emocionais". Segundo a Liga, a troca foi informada por e-mail.
O presidente da Vai-Vai, Darly Silva, o Neguitão, reclamou da troca dos jurados e disse que isso deixou as escolas indignadas. "Nós não vamos aceitar isso. Estão roubando escolas, beneficiando essa daí [Mocidade], que só tira 10", disse.
No momento da interrupção, a Mocidade Alegre liderava a apuração e era a única com notas 10 em todos os quesitos avaliados. Faltavam ser lidas as duas últimas notas do último quesito.
Instantes antes da confusão, Neguitão começou a protestar contra a apuração, e integrantes da Camisa se juntaram a ele, rompendo a barreira de segurança da área onde eram lidas as notas. Integrantes da Vai-Vai ameaçaram agredir fotógrafos que faziam imagens de Neguitão.
O diretor-executivo da Vai-Vai, Américo Alandriello Júnior, disse que Neguitão ficou revoltado, mas não incitou agressões. Ele "é uma pessoa muito tranquila, e comanda uma comunidade enorme em torno da escola. Ele jamais agrediria ninguém."
Uma integrante da Camisa Verde e Branco identificada como Josélia gritou pouco depois da interrupção "Acabou o Carnaval de São Paulo. Não vai haver mais apuração. Não admitimos que as escolas sejam roubadas."
Editoria de Arte/Folhapress |
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De acordo com o delegado da Deatur (delegacia do turista), Oswaldo Nico Gonçalves, foram presos Tiago Ciro Tadeu Faria, 29, da Império de Casa Verde, e Cauê Santos Ferreira, 20, da Gaviões da Fiel. Outras três pessoas foram presas, mas não tiveram os nomes divulgados.
Faria e Ferreira serão indiciados sob suspeita de dano ao patrimônio público, e a polícia ainda avalia um indiciamento por suspeita de furto, já que cédulas de votação dos jurados desapareceram.
O delegado afirma que Faria é o homem que invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou as notas. A polícia diz que ele é membro da diretoria da Império, mas o vice-presidente da escola, Paulo Ferreira, nega. "Ele nem estava na mesa com a gente", disse.
A escola estava em 11º lugar até a interrupção, e não seria rebaixada para o Grupo de Acesso, a segunda divisão do Carnaval.
Paulo Ferreira disse que é contra a apuração do Carnaval em local aberto, e que, para ele, as notas deveriam ser divulgadas em teatro fechado, com a presença da imprensa e da diretoria das escolas.
"Isso aqui [apuração aberta] tem que acabar. Tem três torcidas de futebol envolvidas, isso não dá certo."
Reprodução/TV Globo | ||
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Homem invade área onde notas eram lidas, pega e rasga documentos; veja mais fotos |
CONFUSÃO
Uma confusão interrompeu a leitura das últimas notas das escolas de samba do Carnaval de São Paulo, no Anhembi (zona norte), na tarde desta terça-feira. Tudo começou quando um integrante de escola de samba invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou os documentos com as notas. A confusão se espalhou, e a apuração terminou em vandalismo.
Presidentes das escolas estão reunidos e ainda não se sabe como ficará o resultado final do Carnaval.
Após o tumulto dentro do Anhembi, onde ocorria a apuração, torcedores invadiram parte da pista da marginal Tietê. Um carro alegórico foi queimado no pátio ao lado do sambódromo, onde estavam as alegorias usadas nos desfiles.
Policiais militares que estavam no local tentaram proteger os locutores e jurados, mas a confusão era generalizada. Integrantes de outras escolas também invadiram a área.
Depois, torcedores da Gaviões da Fiel invadiram a marginal Tietê, chutaram placas da cerca de proteção do pátio enquanto seguiam em direção à quadra da escola.
Enquanto isso, alegorias que estavam no estacionamento ao lado do sambódromo foram queimadas.
Marcos Bezerra/Futura Press | ||
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Carro alegórico é destruído por incêndio após tumulto no sambódromo de SP; veja mais |
TROCA
A apuração já havia começado com clima tenso, após um atraso de mais de 20 minutos. Representantes de cada escola foram convocados para uma reunião à porta fechadas, que tratou de uma troca de jurados.
Segundo a Liga Independente das Escolas de Samba, jurados dos quesitos samba-enredo e mestre-sala e porta-bandeira foram substituídos por suplentes na quinta-feira (16), um dia antes do início dos desfiles do Grupo Especial. Um dos jurados disse que não podia participar porque seria jurado no Rio, e o outro alegou motivos "emocionais". Segundo a Liga, a troca foi informada por e-mail.
O presidente da Vai-Vai, Darly Silva, o Neguitão, reclamou da troca dos jurados e disse que isso deixou as escolas indignadas. "Nós não vamos aceitar isso. Estão roubando escolas, beneficiando essa daí [Mocidade], que só tira 10", disse.
No momento da interrupção, a Mocidade Alegre liderava a apuração e era a única com notas 10 em todos os quesitos avaliados. Faltavam ser lidas as duas últimas notas do último quesito.
Instantes antes da confusão, Neguitão começou a protestar contra a apuração, e integrantes da Camisa se juntaram a ele, rompendo a barreira de segurança da área onde eram lidas as notas. Integrantes da Vai-Vai ameaçaram agredir fotógrafos que faziam imagens de Neguitão.
O diretor-executivo da Vai-Vai, Américo Alandriello Júnior, disse que Neguitão ficou revoltado, mas não incitou agressões. Ele "é uma pessoa muito tranquila, e comanda uma comunidade enorme em torno da escola. Ele jamais agrediria ninguém."
Uma integrante da Camisa Verde e Branco identificada como Josélia gritou pouco depois da interrupção "Acabou o Carnaval de São Paulo. Não vai haver mais apuração. Não admitimos que as escolas sejam roubadas."
Presidentes das escolas se reúnem para definir resultado do carnaval
Torcedor rasgou envelopes com as notas de dois últimos jurados.
Mocidade Alegre liderava resultado com 160 pontos.
Os presidentes das escolas de samba de São Paulo estão reunidos no Anhembi no início da noite desta terça-feira (21) para resolver o que será feito após a confusão no Sambódromo. A apuração do resultado do carnaval do Grupo Especial de São Paulo foi interrompida após um torcedor invadir a área onde ocorria a leitura das notas e rasgar os envelopes com a pontuação de dois últimos jurados no quesito comissão de frente.
O regulamento da liga das escolas de samba diz que será eliminada da disputa, e expulsa da liga, a escola que tiver qualquer membro ou dirigente com comportamento inadequado, seja na concentração, dispersão, durante o desfile ou na apuração.
A Escola Mocidade Alegre tinha a maior pontuação entre as 13 escolas do Grupo Especial quando o anúncio das notas foi interrompido. A agremiação estava com 160 pontos e se recebesse mais uma nota dez, entre as duas restantes, seria campeã.
'Escola que não sabe perder'
Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, afirmou que "tem escola que não sabe perder". "O jogo é jogado, a regra é clara. A escola vem na avenida, canta o samba errado e depois quer tirar o julgador de samba-enredo. Vamos ver se tem possibilidade de levantar as duas notas que faltam, se não tiver, vai se manter o resultado que se mantém até agora", afirmou o dirigente logo após a confusão que se estabeleceu durante a apuração no sambódromo do Anhembi, Zona Norte de São Paulo, na tarde desta terça-feira (21).
Ao final da apuração, quando faltavam apenas duas notas para serem divulgadas do último quesito, um integrante da escola Império da Casa Verde pulou a grade que separa a área entre os integrantes das escolas e a Liga. O homem chegou a roubar as notas que estavam sendo lidas e as rasgou. A escola estava até então em 11º lugar, ou seja, não estava sendo rebaixada - são 14 escolas e as duas últimas caem para o Grupo de Acesso.
Carro alegórico da escola Pérola Negra pegou fogo durante confusão na apuração dos desfiles das escolas de samba de São Paulo. (Foto: Bruno Azevedo/G1)
Torcedores jogaram cadeiras próximas da grade de proteção, que separava o público dos organizadores. Depois, o grupo saiu do sambódromo e ocupou a área da Marginal Tiête, seguindo em direção à Casa Verde. Pouco tempo depois integrantes da escola Gaviões da Fiel também invadiram a área. Mais tarde, carros alegóricos foram queimados. Um deles da Pérola Negra.
A Mocidade Alegre liderava a disputa e precisava apenas de mais uma nota dez para ser considerada a campeã do carnaval paulista em 2012. A escola da Zona Verde já venceu por sete vezes.
Neste ano, as notas foram fracionadas de forma diferente. No ano passado, cada quesito terminava em 0, 0,25, 0,50 ou 0,75 (por exemplo, 8,25 ou 8,50). Agora, as notas terminaram em unidades após a vírgula (por exemplo, 8,1 ou 8,2). Com isso, as chances de empate ficaram praticamente remotas e a apuração ficou mais emocionante.
As urnas chegaram em um carro da Prefeitura por volta das 12h30, escoltadas por motos da Polícia Militar, e foram guardadas em uma sala. A apuração estava prevista para às 16h, mas atrasou devido a uma reunião de último minuto dos presidentes das escolas, que decidiram validar as notas de um juíz suplente que substituiu outro que passou mal durante os desfiles.
Membro da Gaviões da Fiel é preso após tumulto durante a apuração das notas do carnaval em São Paulo (Foto: Raul Zito/G1)
O presidente da Gaviões da Fiel, Donizete, diz que "ficou com o pé atrás" com a troca do jurado por suplente. "Fico desconfiado", disse. Ele conta que recebeu um aviso por e-mail e que a informação não foi dada pessoalmente. "Na quinta-feira ninguém abre email", justificou o presidente da Vai-Vai, Neguitão. "A gente estava sentindo um cheiro de clorofila no ar", provocou, sugerindo um favorecimento à Mancha Verde.
A ordem da leitura dos nove quesitos foi a seguinte: alegoria, fantasia, enredo, mestre-sala e porta-bandeira, bateria, harmonia, evolução, samba enredo e comissão de frente.
Mocidade Alegre liderava resultado com 160 pontos.
Os presidentes das escolas de samba de São Paulo estão reunidos no Anhembi no início da noite desta terça-feira (21) para resolver o que será feito após a confusão no Sambódromo. A apuração do resultado do carnaval do Grupo Especial de São Paulo foi interrompida após um torcedor invadir a área onde ocorria a leitura das notas e rasgar os envelopes com a pontuação de dois últimos jurados no quesito comissão de frente.
O regulamento da liga das escolas de samba diz que será eliminada da disputa, e expulsa da liga, a escola que tiver qualquer membro ou dirigente com comportamento inadequado, seja na concentração, dispersão, durante o desfile ou na apuração.
A Escola Mocidade Alegre tinha a maior pontuação entre as 13 escolas do Grupo Especial quando o anúncio das notas foi interrompido. A agremiação estava com 160 pontos e se recebesse mais uma nota dez, entre as duas restantes, seria campeã.
'Escola que não sabe perder'
Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, afirmou que "tem escola que não sabe perder". "O jogo é jogado, a regra é clara. A escola vem na avenida, canta o samba errado e depois quer tirar o julgador de samba-enredo. Vamos ver se tem possibilidade de levantar as duas notas que faltam, se não tiver, vai se manter o resultado que se mantém até agora", afirmou o dirigente logo após a confusão que se estabeleceu durante a apuração no sambódromo do Anhembi, Zona Norte de São Paulo, na tarde desta terça-feira (21).
Ao final da apuração, quando faltavam apenas duas notas para serem divulgadas do último quesito, um integrante da escola Império da Casa Verde pulou a grade que separa a área entre os integrantes das escolas e a Liga. O homem chegou a roubar as notas que estavam sendo lidas e as rasgou. A escola estava até então em 11º lugar, ou seja, não estava sendo rebaixada - são 14 escolas e as duas últimas caem para o Grupo de Acesso.

A Mocidade Alegre liderava a disputa e precisava apenas de mais uma nota dez para ser considerada a campeã do carnaval paulista em 2012. A escola da Zona Verde já venceu por sete vezes.
saiba mais
Confusão e nervosismo na apuraçãoNeste ano, as notas foram fracionadas de forma diferente. No ano passado, cada quesito terminava em 0, 0,25, 0,50 ou 0,75 (por exemplo, 8,25 ou 8,50). Agora, as notas terminaram em unidades após a vírgula (por exemplo, 8,1 ou 8,2). Com isso, as chances de empate ficaram praticamente remotas e a apuração ficou mais emocionante.
As urnas chegaram em um carro da Prefeitura por volta das 12h30, escoltadas por motos da Polícia Militar, e foram guardadas em uma sala. A apuração estava prevista para às 16h, mas atrasou devido a uma reunião de último minuto dos presidentes das escolas, que decidiram validar as notas de um juíz suplente que substituiu outro que passou mal durante os desfiles.

A ordem da leitura dos nove quesitos foi a seguinte: alegoria, fantasia, enredo, mestre-sala e porta-bandeira, bateria, harmonia, evolução, samba enredo e comissão de frente.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
'Desta vez só coloquei Botox', diz Ângela Bismarchi
Ela representará uma guerreira medieval na Mocidade Independente.
Há 14 anos desfilando, Ângela diz que o carnaval lhe dá muito prazer.
Alba Valéria Mendonça Do G1 RJ

Ângela, que teve de pedir ajuda a seu acompanhante para explicar o motivo de sua fantasia, disse que vinha representando uma guerreira medieval.
"Sei que venho na frente do sexto carro, que vai falar de Dom Quixote", disse a musa, que há 14 anos faz intervenções cirúrgicas para aparecer sempre bem nos desfiles.
"Faço isso porque gosto. Carnaval é tudo para mim", concluiu.
G1
Luize Altenhofen
Depois de desfilar pela X-9 Paulistana, Luize Altenhofen também foi musa da Vila Isabel, no Rio de Janeiro
Raísa Oliveira, rainha da Beija-Flor de Nilópolis
Raísa Oliveira, rainha da Beija-Flor de Nilópolis, penúltima escola a desfilar no dia de abertura do grupo especial do Carnaval do Rio de Janeiro em 2012.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
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