A diretoria da Agência Abraço de Comunicação Comunitária se reuniu nesta segunda-feira (22/6) com o secretário de comunicação eletrônica do Ministério das Comunicações, Emiliano José, e também com o diretor do Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica, Adolpho Loyola. O objetivo do encontro foi tratar Plano Nacional de Outorgas de 2015 e repudiar a perseguição da Anatel contra as rádios comunitárias, quem vem sofrendo autuações truculentas e multas absurdas. O coordenador da Abraço-DF (Associação Brasileira de Rádio Difusão Comunitária no Distrito Federal) e diretor da Agência Abraço em Brasília, Divino Cândido e o radialista comunitário João Moreno, ressaltaram que as rádios comunitárias merecem um tratamento diferenciado, já que são instrumentos democráticos do povo brasileiro.
De acordo com o secretário, o Ministério das Comunicações está cuidando de diversos assuntos relacionados ao desenvolvimento da radiodifusão comunitária. “Estivemos em diversos municípios por todo o Brasil, estudando e conhecendo as demandas das comunidades. Teremos ainda este ano, Plano Nacional de Outorgas para cerca de 500 municípios em todo o Brasil. A luta das rádios comunitárias também é minha, pois faço parte do movimento de democratização das comunicações há mais de 40 anos”, ressaltou Emiliano José.
O radialista João Moreno também frisou a difícil situação de algumas cidades, incluindo, Brasília, que tem problemas de choque de frequência. “O governo precisa olhar com mais cuidado para cada cidade, que tem a rádio comunitária como principal meio de comunicação. E o choque de frequência é um dos problemas que atrapalha a transmissão, já que as emissoras de determinada localidade utilizam do mesmo espectro de frequência”, disse o comunicador.
Para o diretor da Agência Abraço, Divino Cândido, foi importante levar até a Secretaria de Comunicação Eletrônica, os atuais problemas que passam as rádios comunitárias do Brasil. “Viemos aqui para assegurar que o Plano Nacional de Outorgas seja realizado, e repudiar a ação dos técnicos do Ministério das Comunicações e da Anatel, que vem fazendo de tudo para dificultar o trabalho das rádios do povo. É inadmissível que as rádios comunitárias sejam fiscalizadas de formas tão absurdas, enquanto as emissoras comerciais deitam e rolam em cima do povo e do governo”, afirmou Cândido.
Por Agencia abraço
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