sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Malafaia e filho de Jatene são indiciados pela PF

O pastor da Assembleia de Deus Silas Lima Malafaia “se locupletou com valores de origem ilícita”, afirma o despacho da Polícia Federal que dá prosseguimento nesta sexta-feira (24) à Operação Toimóteo. Segundo as investigações, Malafaia teria ligação com esquema de lavagem de dinheiro e participação em um esquema de corrupção ligado a royalties da mineração, informou a IstoÉ.

Em 16 de dezembro, Malafaia já havia sido alvo de condução coercitiva pela Operação Timóteo. O nome da operação se baseia em um dos livros do Novo Testamento da Bíblia, a primeira epístola a Timóteo. No capítulo 6, versículos 9-10, está escrito: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”.

A Polícia Federal transcreveu o trecho na representação judicial que deu origem à operação. Pelo visto, para o delegado Leo Garrido de Salles Meira, autor do indiciamento, Silas Malafaia caiu em tentação. Agora, o pastor, proverbial arauto da moral e dos bons costumes, terá de explicar aos seus fiéis seguidores porque se dobrou aos pecados da carne.

A investigação detectou que um cheque do escritório de advocacia de Jader Pazinato, no valor de R$ 100 mil, foi depositado na conta de Malafaia. Pazinato, segundo a PF, teria recebido recursos ilícitos desviados de prefeituras e repassado propina, por isso também foi indiciado por corrupção ativa e peculato. O indiciamento significa que a autoridade policial encontrou elementos para caracterizar a ocorrência de crimes. Além de Malafaia, a PF indiciou outros 49 investigados, dentre eles o ex-diretor do DNPM Marco Antônio Valadares e Alberto Jatene, filho do governador do Pará, Simão Jatene.

Filho de Jatene também está envolvido


Ao longo da operação, a Polícia Federal indiciou 50 pessoas por envolvimento no esquema de corrupção e desvios de impostos sobre mineração, cujos valores envolvidos somam ao menos R$ 66 milhões.

Um dos outros envolvidos Alberto Jatene, filho do governador do Pará Simão Jatene, ele foi incluído no relatório da PF por corrupção passiva e organização criminosa. De acordo com a revista Istoé, ele recebeu R$ 750 mil de um dos escritórios envolvidos.

Fonte: DOL

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